quinta-feira, 15 de março de 2018

Individualismo x Indiferença na sociedade


Tema do mês: Atitudes cristãs                                              Data: 13 Setembro 14
Objetivo Formativo: Compreender que a convivência equilibrada entre as pessoas é base para a transformação moral.
Objetivo Informativo: Perceber que a ascensão espiritual está intrinsecamente ligada à reforma íntima.

Tema da aula: Individualismo x Indiferença na sociedade
Objetivo da aula: ajudar os evangelizandos a perceberem que podem influenciar e contribuir para a transição de um mundo melhor amanhã através das ações de hoje.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto


Lembrar Campanha do Alimento deste mês !

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: E eu com isto ? 5´
Distribuir o texto “Indiferença moral” e pedir que cada um leia uma parte em voz alta e prepara-los para a missão da tarde.

Desenvolvimento: Em qual mundo quero viver daqui 20 anos ? 30´
Dividir a sala em equipes de no máximo cinco (05) integrantes e dar a seguinte missão para eles:
“Vocês foram convidados para participar do Fórum Mundial da Paz na ONU onde os jovens têm como missão elaborar um plano de ação que garanta que dentro dos próximos 20 anos transformaremos o planeta Terra num lugar mais harmonioso e pacífico para viver”.

Vocês terão 20 minutos para discutir e elaborar seu plano de ação.
Cada equipe terá 03 minutos para apresentar
Dica => texto que você ouviu pode ajudá-lo a elaborar seu plano J

A proposta é incentivá-los a pensar em quais atitudes nos seus cotidianos eles podem mudar para transformá-las em atitudes normais do seu comportamento e assim contribuir para que as pessoas se contaminem com o bem, a paz, o companheirismo, a amizade, a tolerância, a paciência, o perdão, o amor.

Fixação: Eu posso ser um agente transformador na sociedade ? – 10´
“Seja a mudança que você deseja ver no mundo”  - Mahatma Gandhi
Pedir para eles escolherem o melhor plano de ação ou se todos em um serão o melhor para o planeta !

Prece Final: dos evangelizandos.

Bibliografia:

"O jovem, mais do que todos os outros indivíduos, por se encontrar perante os desafios da atualidade, em face da bagagem pretérita, pede o envolvimento da responsabilidade dos mais vividos, que lhe possam balizar os rumos com a dignidade tão profanada nestes dias de aturdimento e de ingentes lutas."
Raul Teixeira, Espírito Ivan de Albuquerque, no livro Cântico da Juventude, p. 26, Editora FRÁTER. 

Na entrevista com o médium Divaldo Pereira Franco, sob a inspiração do Espírito Bezerra de Menezes, em homenagem aos 35 anos da Campanha Permanente de Evangelização Espírita Infanto-juvenil (2012), o preclaro mentor aponta uma dessas graves questões: O jovem moderno vive uma rotina tecnológica muito especial e perigosa. A comunicação virtual que se lhe encontra ao alcance no lar, sem a orientação nem a vigilância dos pais, facilmente indu-lo à convivência com portadores de transtornos de comportamento, pessoas viciosas, grupos atormentados que o cativam e o arrastam para as suas malhas perigosas. Esse trabalho de assistência é essencialmente da família, que tem o dever de selecionar os sites que os filhos visitam, de tomar contato com os seus relacionamentos dentro de uma convivência equilibrada e sem imposições absurdas, facilitando o trabalho do evangelizador.

Diariamente, há inúmeras demonstrações de egoísmo partindo de nós ou à nossa volta.
É o motorista que para o carro em fila dupla, só por um minutinho.
O torcedor que, para festejar a vitória do seu time esportivo, sai com seu carro buzinando pelas ruas, independente da hora e do local.
É o religioso que, a pretexto de atender os seus fiéis, transmite seu ato litúrgico através de autofalantes.
O passageiro que entra no transporte coletivo e corre para pegar o lugar vazio, sem olhar se tem algum idoso, alguma senhora grávida, ou uma mãe com criança, que precisaria trafegar melhor acomodado.
São as comemorações com fogos de artifício, sem se cogitar de enfermos nos hospitais, crianças dormindo nas casas.
É aquele que procura furar a fila, tentando um jeitinho, desconsiderando os que chegaram antes dele.
São os pais que se portam com intolerância e irritação, quando o filho pequenino não se porta adequadamente no restaurante, exigindo-lhe atenção e ocasionando demora à sua refeição.
Dificultar a circulação de veículos, por não dar a vez ao motorista que está saindo da garagem, de estacionamento ou tentando entrar numa via preferencial.
Com o pretexto de estar com pressa, tratar os familiares com grosseria e estupidez.
Prender a porta do elevador enquanto conclui a conversa ou se despede demoradamente.
Estacionar o seu veículo, sem observar se está ocupando mais de uma vaga, ou se não vai trancar ou dificultar a movimentação dos demais veículos.
Infelizmente, há muitos exemplos a serem dados de egoísmo explícito.
O egoísmo é um dos grandes males da Humanidade, também por ser fonte geratriz de orgulho, de prepotência, de ingratidão, de desordem, de rebeldia, de violência, de sovinice, de indiferença.
A primeira providência para combater esse mal em nós é examinar-nos com atenção e intenção, identificando as atitudes egoístas de cada dia, desde as mais pequeninas até às mais relevantes.
Depois, começar a dobrar essa personalidade equivocada, impondo-se medidas corretivas, intencionalmente corretivas.
Eis algumas dicas bem singelas:
em casa, não se apressar ou atropelar tudo e todos, para ter tempo de assistir a telenovela ou ao telejornal;
não deixar as crianças com fome, esperando que você termine de assistir a esse ou aquele programa na televisão, ou que você conclua a longa conversa ao telefone;
se o seu filho lhe pedir para brincarem juntos, deixe a leitura do jornal ou da revista para depois, e vá diverti-lo, com toda a atenção e boa vontade;
se estiver cuidando do seu filho, busque atividades que digam respeito à idade e à vontade dele, e não insistir para que ele faça o que você quer. Não fique ao lado dele, somente, enquanto ele brinca. Brinque com ele, role no chão, viva o mundo dele;
sentado à mesa para a refeição, procure servir aos demais, em primeiro lugar, com paciência e zelo;
quando for tomar banho, faça-o adequadamente, mas com rapidez. Tem gente na fila;
ao terminar seu banho, deixe o banheiro em condições de uso para os outros, para que esses não tenham que fazer uma faxina antes de usar;
ao invés de ficar pedindo pelas coisas em casa, antecipe-se e providencie o que você quer, por conta própria;
ajude na arrumação da casa, cuidando para não bagunçá-la;
ao se levantar pela manhã, faça-o sem pressa, arrume sua cama, ajude no atendimento dos menores, providencie o café da manhã, trate a todos com cortesia e simpatia;
ao sair de casa, seja cortês no trânsito, no transporte coletivo, nas ruas, nos elevadores, para com os atendentes, para com os colegas de trabalho.
O egoísmo deve ser sobreposto pelo altruísmo. No egoísmo você é o único e o primeiro. No altruísmo, o próximo existe e merece toda a sua dedicação.
Amar ao próximo como a si mesmo, já ensinou Jesus há mais de dois mil anos.
Está mais do que na hora de modificar o egoísmo nosso de cada dia, para o altruísmo nosso de todos os dias.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita.
Em 07.06.2010.


Indiferença moral

No livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, encontramos sábios conselhos, alertas, chamamentos de atenção por parte de Espíritos nobres, que seguramente trabalham em prol do bem e da nossa felicidade.
Um deles escreveu o seguinte:
Cada época é marcada com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vicio é a indiferença moral.
Muitos poderão dizer que não acreditam nos Espíritos, e simplesmente ignorar essas palavras.
Mas uma coisa é certa: trata-se de uma grande verdade.
A nossa época é notável pelas conquistas intelectuais, mas lamentavelmente marcada pela indiferença moral.
Quando vemos, nas mídias, de maneira escancarada, a mentira, a corrupção, a hipocrisia, temos que dar razão aos Sábios do espaço, que nos observam atentos.
Pessoas que estão no poder se chafurdam na corrupção e zombam do povo diante das câmeras, numa demonstração vergonhosa de indiferença e desrespeito por aqueles que os colocaram na posição de mando.
Pais observam, passivos, o mau-caráter de filhos tiranos, violentos, que pisam nos sentimentos alheios como quem esmaga um verme infeliz.
Jovens, filhos de pais que fazem as leis ou que deveriam exigir o seu cumprimento, são os primeiros a desdenhá-las, desrespeitá-las, com visível cinismo, como se estivessem acima do bem e do mal.
Mães que maltratam filhos indefesos ou os jogam no lixo, como se fossem dejetos fétidos dos quais desejam se livrar.
Hordas de pessoas que se dizem injustiçadas invadem propriedades alheias com armas em punho, com violência, e com a certeza de contar com a impunidade e a indiferença das autoridades...
Povos inteiros são massacrados, subjugados, quase exterminados, por nada... Apenas para que o mundo veja quem tem mais poder...
São realmente tempos de grande indiferença moral, não há dúvida...
Parece, mesmo, que o mundo vai acabar em corrupção, em conluios, conchavos, interesses mesquinhos de toda ordem...
E isso tudo acontece diante das vistas dos intelectuais do terceiro milênio, daqueles que deveriam e poderiam usar os veículos de comunicação para conter essa “tsuname” moral que tudo arrasta, poderosa...
Diante de uma geração que assiste a tudo em tempo real, graças aos avanços tecnológicos...
E as pessoas de bem se perguntam, desoladas: “Que mundo é esse? Que tipo de pessoas está com as rédeas do planeta nas mãos?”
Não se pode negar, todavia, que muitas estão indignadas, mas, lamentavelmente, a nossa indignação não sai do conforto do sofá, na sala aconchegante, de dentro da segurança de nossos lares.
São tempos de indiferença moral, de passividade, de insensibilidade generalizada, certamente.
No entanto, devemos convir que se todos quiséssemos, poderíamos “emparedar” e retirar de cena os malfeitores, em pouco tempo.
Isso sim valeria a pena. Mas a maioria prefere pagar para opinar nos shows de faz-de-conta, como se isso lhes garantisse alguma vantagem real.
...E assim vamos vivendo, de ilusão em ilusão...
E a indiferença vai se alastrando, destruindo, entorpecendo, infelicitando, aniquilando a esperança...
Se você é uma dessas pessoas que está indignada com a situação, faça alguma coisa. Aja de alguma forma. Escreva. Fale. Manifeste-se. Cobre atitudes dos governantes. Mas faça isso com serenidade e bom senso, sem violência.
Considere que toda atitude violenta não faz sentido, quando o que se pretende é justamente o contrário.
Pense nisso, e não fique só na indignação.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap.IX, item 8, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, ed. FEB.





Nenhum comentário:

Postar um comentário