Tema
do mês: Atitudes cristãs Data:
13 Setembro 14
Objetivo
Formativo: Compreender
que a convivência equilibrada entre as pessoas é base para a transformação
moral.
Objetivo Informativo: Perceber que a ascensão espiritual
está intrinsecamente ligada à reforma íntima.
Tema da aula: Individualismo
x Indiferença na sociedade
Objetivo da aula: ajudar os evangelizandos a perceberem que
podem influenciar e contribuir para a transição de um mundo melhor amanhã
através das ações de hoje.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto
Lembrar Campanha do
Alimento deste mês !
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: E eu com isto ? 5´
Distribuir o texto “Indiferença
moral” e pedir que cada um leia uma parte em voz alta e prepara-los para a
missão da tarde.
Desenvolvimento: Em qual mundo quero viver daqui 20 anos ? 30´
Dividir a sala em
equipes de no máximo cinco (05) integrantes e dar a seguinte missão para eles:
“Vocês foram
convidados para participar do Fórum Mundial da Paz na ONU onde os jovens têm
como missão elaborar um plano de ação que garanta que dentro dos próximos 20
anos transformaremos o planeta Terra num lugar mais harmonioso e pacífico para
viver”.
Vocês terão 20 minutos
para discutir e elaborar seu plano de ação.
Cada equipe terá 03
minutos para apresentar
Dica => texto que
você ouviu pode ajudá-lo a elaborar seu plano J
A proposta é
incentivá-los a pensar em quais atitudes nos seus cotidianos eles podem mudar
para transformá-las em atitudes normais do seu comportamento e assim contribuir
para que as pessoas se contaminem com o bem, a paz, o companheirismo, a
amizade, a tolerância, a paciência, o perdão, o amor.
Fixação: Eu posso ser
um agente transformador na sociedade ? – 10´
“Seja a mudança que você deseja ver no mundo” - Mahatma Gandhi
Pedir para eles escolherem o melhor plano de ação
ou se todos em um serão o melhor para o planeta !
Prece Final: dos
evangelizandos.
Bibliografia:
"O jovem, mais do
que todos os outros indivíduos, por se encontrar perante os desafios da
atualidade, em face da bagagem pretérita, pede o envolvimento da
responsabilidade dos mais vividos, que lhe possam balizar os rumos com a
dignidade tão profanada nestes dias de aturdimento e de ingentes lutas."
Raul Teixeira, Espírito Ivan de Albuquerque, no livro Cântico da Juventude, p. 26, Editora FRÁTER.
Raul Teixeira, Espírito Ivan de Albuquerque, no livro Cântico da Juventude, p. 26, Editora FRÁTER.
Na
entrevista com o médium Divaldo Pereira Franco, sob a inspiração do Espírito
Bezerra de Menezes, em homenagem aos 35 anos da Campanha Permanente de
Evangelização Espírita Infanto-juvenil (2012), o preclaro mentor aponta uma
dessas graves questões: O jovem moderno vive uma rotina tecnológica muito
especial e perigosa. A comunicação virtual que se lhe encontra ao alcance no
lar, sem a orientação nem a vigilância dos pais, facilmente indu-lo à
convivência com portadores de transtornos de comportamento, pessoas viciosas,
grupos atormentados que o cativam e o arrastam para as suas malhas perigosas.
Esse trabalho de assistência é essencialmente da família, que tem o dever de
selecionar os sites que os filhos visitam, de tomar contato com os seus
relacionamentos dentro de uma convivência equilibrada e sem imposições
absurdas, facilitando o trabalho do evangelizador.
O egoísmo nosso de cada dia - http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1111&stat=3&palavras=egoismo&tipo=t
Diariamente,
há inúmeras demonstrações de egoísmo partindo de nós ou à nossa volta.
É o
motorista que para o carro em fila dupla, só por um minutinho.
O torcedor
que, para festejar a vitória do seu time esportivo, sai com seu carro buzinando
pelas ruas, independente da hora e do local.
É o
religioso que, a pretexto de atender os seus fiéis, transmite seu ato litúrgico
através de autofalantes.
O
passageiro que entra no transporte coletivo e corre para pegar o lugar vazio,
sem olhar se tem algum idoso, alguma senhora grávida, ou uma mãe com criança,
que precisaria trafegar melhor acomodado.
São as
comemorações com fogos de artifício, sem se cogitar de enfermos nos hospitais,
crianças dormindo nas casas.
É aquele
que procura furar a fila, tentando um jeitinho, desconsiderando os que chegaram
antes dele.
São os
pais que se portam com intolerância e irritação, quando o filho pequenino não
se porta adequadamente no restaurante, exigindo-lhe atenção e ocasionando
demora à sua refeição.
Dificultar
a circulação de veículos, por não dar a vez ao motorista que está saindo da
garagem, de estacionamento ou tentando entrar numa via preferencial.
Com o
pretexto de estar com pressa, tratar os familiares com grosseria e estupidez.
Prender a
porta do elevador enquanto conclui a conversa ou se despede demoradamente.
Estacionar
o seu veículo, sem observar se está ocupando mais de uma vaga, ou se não vai
trancar ou dificultar a movimentação dos demais veículos.
Infelizmente,
há muitos exemplos a serem dados de egoísmo explícito.
O egoísmo
é um dos grandes males da Humanidade, também por ser fonte geratriz de orgulho,
de prepotência, de ingratidão, de desordem, de rebeldia, de violência, de
sovinice, de indiferença.
A primeira
providência para combater esse mal em nós é examinar-nos com atenção e
intenção, identificando as atitudes egoístas de cada dia, desde as mais
pequeninas até às mais relevantes.
Depois,
começar a dobrar essa personalidade equivocada, impondo-se medidas corretivas,
intencionalmente corretivas.
Eis
algumas dicas bem singelas:
em casa,
não se apressar ou atropelar tudo e todos, para ter tempo de assistir a
telenovela ou ao telejornal;
não deixar
as crianças com fome, esperando que você termine de assistir a esse ou aquele
programa na televisão, ou que você conclua a longa conversa ao telefone;
se o seu
filho lhe pedir para brincarem juntos, deixe a leitura do jornal ou da revista
para depois, e vá diverti-lo, com toda a atenção e boa vontade;
se estiver
cuidando do seu filho, busque atividades que digam respeito à idade e à vontade
dele, e não insistir para que ele faça o que você quer. Não fique ao lado dele,
somente, enquanto ele brinca. Brinque com ele, role no chão, viva o mundo dele;
sentado à
mesa para a refeição, procure servir aos demais, em primeiro lugar, com
paciência e zelo;
quando for
tomar banho, faça-o adequadamente, mas com rapidez. Tem gente na fila;
ao
terminar seu banho, deixe o banheiro em condições de uso para os outros, para que
esses não tenham que fazer uma faxina antes de usar;
ao invés
de ficar pedindo pelas coisas em casa, antecipe-se e providencie o que você
quer, por conta própria;
ajude na
arrumação da casa, cuidando para não bagunçá-la;
ao se
levantar pela manhã, faça-o sem pressa, arrume sua cama, ajude no atendimento
dos menores, providencie o café da manhã, trate a todos com cortesia e
simpatia;
ao sair de
casa, seja cortês no trânsito, no transporte coletivo, nas ruas, nos
elevadores, para com os atendentes, para com os colegas de trabalho.
O egoísmo
deve ser sobreposto pelo altruísmo. No egoísmo você é o único e o primeiro. No
altruísmo, o próximo existe e merece toda a sua dedicação.
Amar ao próximo como a si mesmo, já ensinou
Jesus há mais de dois mil anos.
Está mais
do que na hora de modificar o egoísmo nosso de cada dia, para o altruísmo nosso
de todos os dias.
Pense
nisso!
Redação do Momento Espírita.
Em 07.06.2010.
Em 07.06.2010.
Indiferença
moral
No
livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, encontramos sábios conselhos,
alertas, chamamentos de atenção por parte de Espíritos nobres, que seguramente
trabalham em prol do bem e da nossa felicidade.
Um
deles escreveu o seguinte:
Cada
época é marcada com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou
perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vicio é a
indiferença moral.
Muitos
poderão dizer que não acreditam nos Espíritos, e simplesmente ignorar essas
palavras.
Mas uma
coisa é certa: trata-se de uma grande verdade.
A nossa
época é notável pelas conquistas intelectuais, mas lamentavelmente marcada pela
indiferença moral.
Quando
vemos, nas mídias, de maneira escancarada, a mentira, a corrupção, a
hipocrisia, temos que dar razão aos Sábios do espaço, que nos observam atentos.
Pessoas
que estão no poder se chafurdam na corrupção e zombam do povo diante das
câmeras, numa demonstração vergonhosa de indiferença e desrespeito por aqueles
que os colocaram na posição de mando.
Pais
observam, passivos, o mau-caráter de filhos tiranos, violentos, que pisam nos
sentimentos alheios como quem esmaga um verme infeliz.
Jovens,
filhos de pais que fazem as leis ou que deveriam exigir o seu cumprimento, são
os primeiros a desdenhá-las, desrespeitá-las, com visível cinismo, como se
estivessem acima do bem e do mal.
Mães
que maltratam filhos indefesos ou os jogam no lixo, como se fossem dejetos
fétidos dos quais desejam se livrar.
Hordas de
pessoas que se dizem injustiçadas invadem propriedades alheias com armas em
punho, com violência, e com a certeza de contar com a impunidade e a
indiferença das autoridades...
Povos
inteiros são massacrados, subjugados, quase exterminados, por nada... Apenas
para que o mundo veja quem tem mais poder...
São
realmente tempos de grande indiferença moral, não há dúvida...
Parece,
mesmo, que o mundo vai acabar em corrupção, em conluios, conchavos, interesses
mesquinhos de toda ordem...
E isso
tudo acontece diante das vistas dos intelectuais do terceiro milênio, daqueles
que deveriam e poderiam usar os veículos de comunicação para conter essa
“tsuname” moral que tudo arrasta, poderosa...
Diante
de uma geração que assiste a tudo em tempo real, graças aos avanços
tecnológicos...
E as
pessoas de bem se perguntam, desoladas: “Que mundo é esse? Que tipo de pessoas
está com as rédeas do planeta nas mãos?”
Não se
pode negar, todavia, que muitas estão indignadas, mas, lamentavelmente, a nossa
indignação não sai do conforto do sofá, na sala aconchegante, de dentro da
segurança de nossos lares.
São
tempos de indiferença moral, de passividade, de insensibilidade generalizada,
certamente.
No
entanto, devemos convir que se todos quiséssemos, poderíamos “emparedar” e
retirar de cena os malfeitores, em pouco tempo.
Isso
sim valeria a pena. Mas a maioria prefere pagar para opinar nos shows de
faz-de-conta, como se isso lhes garantisse alguma vantagem real.
...E
assim vamos vivendo, de ilusão em ilusão...
E a
indiferença vai se alastrando, destruindo, entorpecendo, infelicitando,
aniquilando a esperança...
Se você
é uma dessas pessoas que está indignada com a situação, faça alguma coisa. Aja
de alguma forma. Escreva. Fale. Manifeste-se. Cobre atitudes dos governantes.
Mas faça isso com serenidade e bom senso, sem violência.
Considere
que toda atitude violenta não faz sentido, quando o que se pretende é
justamente o contrário.
Pense
nisso, e não fique só na indignação.
Equipe
de Redação do Momento Espírita, com base no cap.IX, item 8, de O Evangelho
Segundo o Espiritismo, ed. FEB.
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