sábado, 27 de outubro de 2018

Bem-aventurados os mansos e pacíficos


Tema do mês: As Bem-aventuranças                                                                Data: 27 Outubro 18
Objetivo Formativo: Perceber que a ética contida nas bem-aventuranças é base para o bem viver.
Tema da aula: Bem-aventurados os mansos e pacíficos                         
Objetivo da aula:  discutir e refletir sobre as possibilidades de se tornar um pacificador.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto

Pacífico é um amigo da paz.
 Pacificador é aquele que, além de pacífico, trabalha, age, em favor da paz. “

Material a utilizar:
Caneta, lápis de cor, canetinha, cartolina, caixa de som.

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: 5´ PAZ x PÁS
Onde será mesmo que estamos vivendo, num mundo de paz ou de guerra?
Opa, só um minuto. Eu perguntei ai dentro do seu mundo, do seu coração...
Quem é você na sua casa com sua família? E na escola? Com os amigos? Com aquelas pessoas difíceis? Na rua, nos locais que frequenta em geral?
E agora se pensarmos em humanidade...

Desenvolvimento: 35´ Que tal se tornar um Embaixador da paz?
Trazer à tona a discussão sobre o que significa ser Manso e Pacífico no nosso cotidiano. Como fazer isto num mundo tão caótico, cheio de brigas, guerras e violência? Será que estamos melhorando?
Será que Jesus não exagerou na dose em pedir mansuetude e paz plenas???
Será possível ainda na Terra? Quando, como?
Trazer exemplos de algumas pessoas que decidiram se mobilizar pela paz no mundo das mais diversas formas (mostrar no ppt as figuras e principal atividade): focar em 6 personagens que ganharam o Prêmio Nobel da Paz estabelecido desde 1901; apenas não condecorou nos anos em que o mundo viveu em Guerra Mundial e nosso embaixador da Paz, Divaldo Franco.
Exemplos: Jean Henri Dunant (1º nobel da paz), Martir Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela, Desmond Tutu, Malala e Divaldo Franco.

Depois destas histórias reais e inspiradoras, será que eu também posso ser um agente da paz no mundo? Posso ser um colaborador de Jesus na construção de um mundo melhor para se viver?
Depende de mim, das minhas escolhas, do meu querer. Lembremos que Jesus nos afirmou que somos a luz do mundo e se quisermos poderemos fazer tudo que Ele fez e muito mais.
Se eu estiver disposto, posso começar a transformar minhas atitudes cotidianas mais simples: tom de voz, minha verbalização, meus pensamentos, meu convívio com minha família, amigos e pessoas mais difíceis.
Algumas escolhas a fazer:
ü  Calar ao invés de discutir no “calor do desentendimento”
ü  Orar nos momentos difíceis, de dúvida ou tristeza
ü  Abraçar alguém ao invés de brigar
ü  Pedir desculpas ou se não conseguir verbalizar pessoalmente, posso fazer pelo pensamento, pelo “sono”.
ü  Mudar de assunto quando o tema for “maledicência”, desrespeito, confusão
ü  Sorrir, cantar, sentir-se bem que as boas vibrações vão contagiar o ambiente, as pessoas
ü  Respeitar as diferenças: opinião, credo, lazer, sexo, alimentação etc.
Conclusão: 15´Campanha “Eu sou da paz e você?”
Colocar uma cartolina no chão e propor que todos juntos transformem este pedaço de papel numa bandeira que será um símbolo da nossa mobilização pela paz.
Pedir para que eles coloquem sua contribuição pela paz através de um desenho, palavra ou frase. Enquanto isto, colocar a música do Nando Cordel como momento de inspiração.

 

Paz Pela Paz - Nando Cordel

A paz no mundo começa em mim
Se eu tenho amor com certeza sou feliz.
Se eu faço o bem a meu irmão
Tenho a grandeza dentro do meu coração.
Chegou a hora da gente construir a paz
Ninguém suporta mais o desamor.
Paz pela paz pelas crianças,
Paz pela paz pelas florestas,
Paz pela paz pela coragem de mudar.
Paz pela paz pela justiça,
Paz pela paz a liberdade,
Paz pela paz pela beleza de te amar

Prece final
Aproveitar a bandeira que desenhamos e conduzir na prece de encerramento que juntos vibremos nossos melhores sentimentos para que a paz proposta por Jesus esteja em nossas vidas e que coloquemos a nossa bandeira junto aos benfeitores espirituais que trabalham pela paz no Brasil e no planeta Terra. Lembraremos de Ismael que recebeu de Jesus a incumbência de ser o protetor espiritual do Brasil onde foi trazida a árvore do Evangelho para cá e fincada a bandeira espiritual escrita “Deus, Cristo e Caridade”.

Bibliografia
ü  EADE FEB Livro II, Módulo II, Roteiro 1 Ensinos diretos de Jesus, As Bem-aventuranças
ü  ESE Cap.9 Bem aventurados os mansos e pacíficos
ü  Palestra de Haroldo Dutra: Bem aventurados os mansos e pacíficos https://www.youtube.com/watch?v=IBC_IzkQD5o
ü  Música: Paz pela paz – Nando Cordel
ü  https://pt.wikipedia.org/wiki/Nobel_da_Paz

Bem-aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus (Mt 5:9).
Há uma diferença fundamental entre “pacífico” e “pacificador”.
Pacífico é um amigo da paz. Pacificador é aquele que, além de pacífico, trabalha, age, em favor da paz.
O pacífico, às vezes, pode ser passivo. O pacificador, necessariamente, tem que ser ativo, atuante.
Jesus, aceitando, por amor, a cruz do calvário, revelou-se pacífico. Perdoando os algozes, os agentes da crucificação, tornou-se pacificador.
Sabemos que Deus é Pai de todos nós, mas, por orgulho ou amor próprio, nem sempre o homem reconhece a paternidade divina. À medida, porém, que se estreitam os laços entre a criatura e o Criador, passamos a nos ver como irmãos. Tomamos consciência, assim, da posição de “filho de Deus”. A pessoa que trabalha na redução de dificuldades e de discórdias, produz paz e entendimento entre os homens. Reflete o pensamento divino, no campo em que está posicionado, agindo como verdadeiro filho, ao honrar, com todos os méritos, o Pai de bondade e misericórdia.
O trabalho de pacificação deve ser inspirado num profundo amor aos semelhantes, livre de amarras do sentimentalismo, desenvolvido por uma mentalidade esclarecida e equilibrada, que só se manifesta plenamente quando alicerçada na paz.
Bem-aventurados os pacificadores que toleram sem mágoa os pequenos sacrifícios de cada dia, em favor da felicidade de todos, que nunca atiçam o incêndio da discórdia com a lenha da injúria ou da rebelião, porque serão considerados filhos obedientes de Deus.


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