sábado, 27 de outubro de 2018

Bem-aventurados os mansos e pacíficos


Tema do mês: As Bem-aventuranças                                                                Data: 27 Outubro 18
Objetivo Formativo: Perceber que a ética contida nas bem-aventuranças é base para o bem viver.
Tema da aula: Bem-aventurados os mansos e pacíficos                         
Objetivo da aula:  discutir e refletir sobre as possibilidades de se tornar um pacificador.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto

Pacífico é um amigo da paz.
 Pacificador é aquele que, além de pacífico, trabalha, age, em favor da paz. “

Material a utilizar:
Caneta, lápis de cor, canetinha, cartolina, caixa de som.

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: 5´ PAZ x PÁS
Onde será mesmo que estamos vivendo, num mundo de paz ou de guerra?
Opa, só um minuto. Eu perguntei ai dentro do seu mundo, do seu coração...
Quem é você na sua casa com sua família? E na escola? Com os amigos? Com aquelas pessoas difíceis? Na rua, nos locais que frequenta em geral?
E agora se pensarmos em humanidade...

Desenvolvimento: 35´ Que tal se tornar um Embaixador da paz?
Trazer à tona a discussão sobre o que significa ser Manso e Pacífico no nosso cotidiano. Como fazer isto num mundo tão caótico, cheio de brigas, guerras e violência? Será que estamos melhorando?
Será que Jesus não exagerou na dose em pedir mansuetude e paz plenas???
Será possível ainda na Terra? Quando, como?
Trazer exemplos de algumas pessoas que decidiram se mobilizar pela paz no mundo das mais diversas formas (mostrar no ppt as figuras e principal atividade): focar em 6 personagens que ganharam o Prêmio Nobel da Paz estabelecido desde 1901; apenas não condecorou nos anos em que o mundo viveu em Guerra Mundial e nosso embaixador da Paz, Divaldo Franco.
Exemplos: Jean Henri Dunant (1º nobel da paz), Martir Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela, Desmond Tutu, Malala e Divaldo Franco.

Depois destas histórias reais e inspiradoras, será que eu também posso ser um agente da paz no mundo? Posso ser um colaborador de Jesus na construção de um mundo melhor para se viver?
Depende de mim, das minhas escolhas, do meu querer. Lembremos que Jesus nos afirmou que somos a luz do mundo e se quisermos poderemos fazer tudo que Ele fez e muito mais.
Se eu estiver disposto, posso começar a transformar minhas atitudes cotidianas mais simples: tom de voz, minha verbalização, meus pensamentos, meu convívio com minha família, amigos e pessoas mais difíceis.
Algumas escolhas a fazer:
ü  Calar ao invés de discutir no “calor do desentendimento”
ü  Orar nos momentos difíceis, de dúvida ou tristeza
ü  Abraçar alguém ao invés de brigar
ü  Pedir desculpas ou se não conseguir verbalizar pessoalmente, posso fazer pelo pensamento, pelo “sono”.
ü  Mudar de assunto quando o tema for “maledicência”, desrespeito, confusão
ü  Sorrir, cantar, sentir-se bem que as boas vibrações vão contagiar o ambiente, as pessoas
ü  Respeitar as diferenças: opinião, credo, lazer, sexo, alimentação etc.
Conclusão: 15´Campanha “Eu sou da paz e você?”
Colocar uma cartolina no chão e propor que todos juntos transformem este pedaço de papel numa bandeira que será um símbolo da nossa mobilização pela paz.
Pedir para que eles coloquem sua contribuição pela paz através de um desenho, palavra ou frase. Enquanto isto, colocar a música do Nando Cordel como momento de inspiração.

 

Paz Pela Paz - Nando Cordel

A paz no mundo começa em mim
Se eu tenho amor com certeza sou feliz.
Se eu faço o bem a meu irmão
Tenho a grandeza dentro do meu coração.
Chegou a hora da gente construir a paz
Ninguém suporta mais o desamor.
Paz pela paz pelas crianças,
Paz pela paz pelas florestas,
Paz pela paz pela coragem de mudar.
Paz pela paz pela justiça,
Paz pela paz a liberdade,
Paz pela paz pela beleza de te amar

Prece final
Aproveitar a bandeira que desenhamos e conduzir na prece de encerramento que juntos vibremos nossos melhores sentimentos para que a paz proposta por Jesus esteja em nossas vidas e que coloquemos a nossa bandeira junto aos benfeitores espirituais que trabalham pela paz no Brasil e no planeta Terra. Lembraremos de Ismael que recebeu de Jesus a incumbência de ser o protetor espiritual do Brasil onde foi trazida a árvore do Evangelho para cá e fincada a bandeira espiritual escrita “Deus, Cristo e Caridade”.

Bibliografia
ü  EADE FEB Livro II, Módulo II, Roteiro 1 Ensinos diretos de Jesus, As Bem-aventuranças
ü  ESE Cap.9 Bem aventurados os mansos e pacíficos
ü  Palestra de Haroldo Dutra: Bem aventurados os mansos e pacíficos https://www.youtube.com/watch?v=IBC_IzkQD5o
ü  Música: Paz pela paz – Nando Cordel
ü  https://pt.wikipedia.org/wiki/Nobel_da_Paz

Bem-aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus (Mt 5:9).
Há uma diferença fundamental entre “pacífico” e “pacificador”.
Pacífico é um amigo da paz. Pacificador é aquele que, além de pacífico, trabalha, age, em favor da paz.
O pacífico, às vezes, pode ser passivo. O pacificador, necessariamente, tem que ser ativo, atuante.
Jesus, aceitando, por amor, a cruz do calvário, revelou-se pacífico. Perdoando os algozes, os agentes da crucificação, tornou-se pacificador.
Sabemos que Deus é Pai de todos nós, mas, por orgulho ou amor próprio, nem sempre o homem reconhece a paternidade divina. À medida, porém, que se estreitam os laços entre a criatura e o Criador, passamos a nos ver como irmãos. Tomamos consciência, assim, da posição de “filho de Deus”. A pessoa que trabalha na redução de dificuldades e de discórdias, produz paz e entendimento entre os homens. Reflete o pensamento divino, no campo em que está posicionado, agindo como verdadeiro filho, ao honrar, com todos os méritos, o Pai de bondade e misericórdia.
O trabalho de pacificação deve ser inspirado num profundo amor aos semelhantes, livre de amarras do sentimentalismo, desenvolvido por uma mentalidade esclarecida e equilibrada, que só se manifesta plenamente quando alicerçada na paz.
Bem-aventurados os pacificadores que toleram sem mágoa os pequenos sacrifícios de cada dia, em favor da felicidade de todos, que nunca atiçam o incêndio da discórdia com a lenha da injúria ou da rebelião, porque serão considerados filhos obedientes de Deus.


domingo, 7 de outubro de 2018

O Sermão da Montanha


Tema do mês: As Bem-aventuranças                                                                Data: 05 Outubro 18
Objetivo Formativo: Perceber que a ética contida nas bem-aventuranças é base para o bem viver.
Tema da aula: O Sermão da Montanha                   
Objetivo da aula:  trazer à tona a utilidade do Sermão da Montanha inclusive para nossa vida cotidiana.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto

Se se perdessem todos os livros sacros da Humanidade e só se salvasse O SERMÃO DA MONTANHA, nada estaria perdido” Gandhi

Parece estranho trazer um sermão que já conota algo cansativo, “doutrinador”, chato para aplicar de forma prática, útil e leve nas nossas vidas. Eis a questão a ser proposta para reflexão da aula em como eu posso ser alguém bem-aventurado, feliz apesar das dores deste mundo.

Material a utilizar:
Caneta, papel, caixa de som.

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: 5´ Socorro, posso pedir para sair daqui?
Você está confortável em viver na sua cidade, Estado, país, planeta Terra hoje? Por quê?
O que te incomoda, inquieta, amedronta?

Desenvolvimento: 35´ Eu conheço alguém que pode nos ajudar e você?
Você acha que existe um manual, um guia prático de conduta para ajudá-lo a ser feliz?
Existiram, existem e continuarão surgindo vários “gurus” mundo afora vendendo livros de autoajuda, manuais de bem-viver, cursos, vivências etc.
Contudo, há mais de dois mil anos, o espírito mais puro e evoluído foi enviado à Terra para exemplificar como é possível vir a ser melhor. Lembra da pergunta 625 de O Livro dos Espíritos: “Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Vede Jesus. ”
Então, é este Jesus, o Cristo de Deus que numa daquelas tardes de um céu azul profundo, traz o próprio Guia de Bem viver para a humanidade mais conhecido como “Sermão da Montanha”.
O que será que ele falou? Vamos relembrar?
Colocar as bem-aventuranças em vários papéis separados e distribuir entre eles, pedir para cada um dizer o que ele acha que significa para sua vida, seu mundo.
Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
“Bem-aventurados os pobres de espírito, por que deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, por que eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; bem- aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós “(Mateus 5:1-12).

Conclusão: 10´Música Cristo, estou aqui
Distribuir papel e caneta.
Que tal pensarmos em fazer um bolo bem gostoso, o seu preferido. Quais ingredientes você acha que são usados para fazê-lo?
E se você fosse este bolo? Quais atitudes, sentimentos você acha que precisa para ser um espírito melhor?  Pedir para que cada um escreva a sua “receita”.
Depois disto, pedir para que eles fechem os olhos e se imaginem naquele cenário que vai ser cantado e deixar seus sentimentos se embalarem.
Música: Cristo, estou aqui - Cacá Rezende
Naquela tarde azul eu pude te sentir
No monte Galileu teu chamado eu compreendi
Então meu coração de esperanças palpitou
Uma alegria imensa me invadiu, me levantou
Cristo, estou aqui tão pequenino a te seguir
Tomo a minha luz e sou fermento do Evangelho de Jesus

Prece final
Utilizar o clima proposto e fazer a prece de encerramento pedindo à Jesus que nos ilumine, inspire e abençoe para que sejamos um fermento do bem no planeta Terra.

Bibliografia
EADE FEB Livro II, Módulo II, Roteiro 1 Ensinos diretos de Jesus, As Bem-aventuranças

Entrevista com Wellerson Santos: Sermão do Monte https://www.youtube.com/watch?v=pAVn8NlSz8Q

Palestra de Haroldo Dutra: Sermão do Monte, caminho para a felicidade https://www.youtube.com/watch?v=9owuwINI3y0
Música: Cristo estou aqui – Cacá Rezende

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

O amor e a evolução


Tema do mês: Humanidade Regenerada                    Data: 29 de setembro 18
Objetivo: Reconhecer que bons sentimentos fortalecem nosso vínculo com Deus e com a humanidade

Tema da aula: O amor e a Evolução

Objetivo da aula: Refletir como o amor é o caminho para e evolução espiritual
Evangelizadores: Kerley Victorino e Mônica Leal

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: 10´

Como é a última aula do mês começar fazendo algumas perguntas para retomar os temas que foram abordados durante o mês.
Conversar como é o dia a dia deles.
O que acham sobre os desafios que há na vida deles “neste momento”
Conduzir a conversa mostrando que estamos em constante evolução.

Desenvolvimento:35´ Fenômenos que antecederam a codificação

Comentar com os jovens que iremos trabalhar com várias perguntas para desenvolver a aula e para isso iremos dar alguma dicas.
Escrever na lousa algumas palavras que irão ser abordadas para responder essas perguntas. A medida que as perguntas forem respondidas iremos identificar qual das palavras escritas na lousa se encaixaram nas respostas.
Palavras:
·         Perdão,
·         livre arbítrio,
·         amor ao próximo,
·         amor próprio,
·         dor,
·         tolerância,
·         respeito
Passar para os jovens perguntas distribuídas em papeis para provocar a discussão:

1.      Todos os Espíritos foram criados por Deus simples e ignorantes? Como um espíritos evoluem?

2.      Todos os seres da natureza evoluem?

3.      Quando pensamos que a humanidade evolui, evolui para onde? Quais os meios que existe para que essa evolução aconteça?

4.      O que é necessário desenvolver para alcançar a perfeição?

5.      O que é a evolução espiritual?

6.      O que é a evolução material?

7.      Quando você olha para a humanidade de forma geral em qual aspecto ela esta mais atrasada?

8.      Em que aspecto você acha que o Brasil esta mais atrasado?

9.      Em que aspecto você precisa melhorar.

10.  Qual a sua sugestão para que a humanidade evolua mais rápido?


Conclusão:

Ideoplastia


Bibliografia
Subsídio para o Evangelizador:

            Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência. Deu a cada um determinada missão com o fim de esclarecê-los e fazê-los alcançar, progressivamente, a perfeição para o conhecimento da verdade e para aproximá-los dele. A felicidade eterna e pura é para aqueles que alcançam essa perfeição. (O Livro dos Espíritos. Questão 115. Allan Kardec).

            O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. A própria destruição, que aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas uni meio de se chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o aniquilamento.

            Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada em a Natureza permanece estacionário. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 3. Item 19. Allan Kardec).

            Não só o seu pessoal humano, mas todas as suas produções minerais, vegetais e animais, seus gases e seus fluidos imponderáveis, também devem aperfeiçoar-se e se transformar em substâncias mais depuradas. (Revista Espírita . Abril de 1864. Progressão do globo terrestre. Allan Kardec).

            À medida que progride moralmente, o Espírito se desmaterializa, isto é, depura-se, com o subtrair-se à influência da matéria; sua vida se espiritualiza, suas faculdades e percepções se ampliam; sua felicidade se torna proporcional ao progresso realizado. Entretanto, como atua em virtude do seu livre-arbítrio, pode ele, por negligência ou má-vontade, retardar o seu avanço; prolonga, conseguintemente, a duração de suas encarnações materiais, que, então, se lhe tornam uma punição, pois que, por falta sua, ele permanece nas categorias inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa. Depende, pois, do Espírito abreviar, pelo trabalho de depuração executado sobre si mesmo, a extensão do período das encarnações.

            Quando, em um mundo, os Espíritos hão realizado a soma de progresso que o estado desse mundo comporta, deixam-no para encarnar em outro mais adiantado, onde adquiram novos conhecimentos e assim por diante, até que, não lhes sendo mais de proveito algum a encarnação cm corpos materiais, passam a viver exclusivamente da vida espiritual, em a qual continuam a progredir, mas noutro sentido e por outros meios. Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam da suprema felicidade. Admitidos nos conselhos do Onipotente, conhecem-lhe o pensamento e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos no governo dos mundos, tendo sob suas ordens os Espíritos de todos os graus de adiantamento. (A Gênese. Cap. 11. Itens 26 e  28. Allan kardec).

            Pode o homem retrogradar para o estado natural?

            Não, o homem tem que progredir incessantemente e não pode retornar ao estado de infância. Desde que progride, é porque Deus assim o quer. Pensar que possa retrogradar à sua primitiva condição fora negar a lei do progresso. (O Livro dos Espíritos. Questão 778. Allan Kardec - Vide: Questão 118).

            Poderia encarnar num animal o Espírito que animou o corpo de um homem?

            Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua nascente. (O Livro dos Espíritos. Questão 612. Allan Kardec).

          A finalidade da alma é o desenvolvimento de todas as faculdades a ela inerentes. Para consegui-lo, ela é obrigada a encarnar grande número de vezes, na Terra, a fim de acendrar suas faculdades morais e intelectuais, enquanto aprende a se­nhorear e governar a matéria. É mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formas de vida mais rudimentares, até  à condição humana, que o princípio pensante conquista, lentamente, a sua individualidade. Chegado a esse estágio, cumpre­-lhe fazer eclodir a sua espiritualidade, dominando os instintos remanescentes da sua passagem pelas formas inferiores, a fim de elevar-se, na série das transformações, para destinos sempre mais altos. (A evolução anímica. Introdução. Gabriel Dellane).

            A inteligência do homem e a dos animais emanam então de um princípio único?

            Sem nenhum dúvida, mas no homem ela recebeu uma elaboração que o eleva acima da do animal. (O Livro dos Espíritos. Questão 606. Allan Kardec).

            O homem possui, como propriedade sua, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe confere o senso moral e um alcance intelectual de que carecem os animais e que é nele o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade ( O Livro dos Espíritos. Questão. 613. Allan Kardec).

            O Espírito do homem é chamado a um maior aperfeiçoamento que o dos animais; a diferença é sensível, uma vez que, nestes últimos, não existe senão em estado de instinto; mais tarde o instinto pode aperfeiçoar-se.

             Ele pode aperfeiçoar-se a ponto de tornar-se um Espírito humano?

            Pode, mas após ter passado por muitas existências animais, quer em nosso planeta, quer em outros. (Revista Espírita. Março de 1860.  Estudo sobre o Espírito de Pessoas Vivas - O Dr. Vignal. Questões 64 e 65. Allan Kardec)

            Qual o estado da alma na sua primeira encarnação?

            O da infância na vida corporal. A inteligência apenas desabrocha: a alma se ensaia para a vida. ( O Livro dos Espíritos. Questão. 190. Allan Kardec).

            Dissestes (190) que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do seu desenvolvimento?

            Numa série de existências que precedem o período a que chamais Humanidade.

             Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não?

            Já não dissemos que todo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade?

            Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, à fase da infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza. Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão humilhados os grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os geraram? Se alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade perante Deus e sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para apreciar a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da Sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas. (O Livro dos Espíritos. Questão 607 e 607-a. Allan Kardec).

            Este sistema, fundado na grande lei de unidade que preside à criação, corresponde, forçoso é convir, à justiça e à bondade do Criador; dá uma saída, uma finalidade, um destino aos animais, que deixam então de formar uma categoria de seres deserdados, para terem, no futuro que lhes está reservado, uma compensação a seus sofrimentos. (A Gênese. Cap. 11. item 23. Allan Kardec).

            Segundo o Espírito Emmanuel: ''O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade. Busquemos reconhecer a infinidade de laços que nos unem nos valores gradativos da evolução e ergamos em nosso íntimo o santuário eterno da fraternidade universal.'' ( O Consolador. Questão. 79. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).

            Léon Denis a definiu numa seqüência poética e naturalista: A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem. Entre cada uma dessas fases existe uma zona intermediária, como se pode verificar nos estudos científicos. Assim, a teoria espírita da evolução considera o homem como um todo formado de espírito e matéria. A própria evolução é apresentada como um processo dialético de interação entre esses dois elementos primordiais, o espírito e a matéria. (Mediunidade - Vida e Comunicação. Cap. 11. J. Herculano Pires).

          Cada espécie de seres, do cristal até o homem, e do homem até o anjo, abrange inumeráveis famí­lias de criaturas, operando em determinada frequência do Universo. E o amor divino alcança-nos a todos, à maneira do Sol que abraça os sábios e os vermes.  ( Libertação. Cap. 1 . Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier).

            Eles, os animais, estão aperfeiçoando, paulatinamente, seus instintos, na busca da inteligência. Da mesma maneira que nós, humanos, aspiramos alcançar algum dia, a angelitude na Vida Maior, personificada em nosso Mestre e Senhor Jesus, eles, os animais, aspiram ser no futuro distante homens e mulheres inteligentes e livres. ( Chico Xavier - Mandato de amor. Sobre os animais. Diversos autores).

            Os animais têm a sua linguagem, os seus afetos, a sua inteligência rudimentar, com atributos inumeráveis. São eles os irmãos mais próximos do homem, merecendo, por isso, a sua proteção e amparo. (...)Seria difícil ao médico legista determinar, nas manchas de sangue, qual o que pertence ao homem ou ao animal, tal a identidade dos elementos que o compõem. A organização óssea de ambos é quase a mesma, variando apenas na sua conformação e observando-se diminuta diferença nas vértebras (2). (Emmanuel. Cap. 17. A alma dos animais. Psicografado por Chico Xavier).

            (...) Os organismos mais perfeitos da nossa Casa Planetária procedem inicialmente da ameba. (Missionários da Luz. Cap. 13. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier).

            O princípio espiritual acolheu-se no seio tépido das águas, atra­vés dos organismos celulares, que se mantinham e se multiplicavam por cissiparidade. Em milhares de anos, fez longa viagem na esponja, passando a dominar células autônomas, impondo-lhes o espíri­to de obediência e de coletividade, na organização primordial dos músculos. Experimentou longo tem­po, antes de ensaiar os alicerces do aparelho ner­voso, na medusa, no verme, no batráquio, arras­tando-se para emergir do fundo escuro e lodoso das águas, de modo a encetar as experiências pri­meiras, ao sol meridiano. Quantos séculos consu­miu, revestindo formas monstruosas, aprimorando-se, aqui e ali, ajudado pela interferência indireta das Inteligências superiores? Impossível responder, por enquanto. Sugou o seio farto da Terra, evolu­cionando sem parar, através de milênios, até con­quistar a região mais alta, onde conseguiu elabo­rar o próprio alimento. (No mundo maior. Cap. 4. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier).

            Das cristalizações atômicas e dos minerais, dos vírus e do protoplasma, das bactérias e das amebas, das algas e dos vege­tais do período pré-câmbrico aos fetos e às licopodiáceas, aos trilobites e cistídeos aos cefalópodes, foraminíferos e radiolá­rios dos terrenos silurianos, o princípio espiritual atingiu espon­giãrios e celentcrados da era paleozóica, esboçando a estrutura esquelética.

            Avançando pelos equinodermos e crustáceos, entre os quais ensaiou, durante milênios, o sistema vascular e o sistema nervoso, caminhou na direção dos ganóides e teleósteos, arquegossauros e labirintodontes para culminar nos grandes lacerti­nos e nas aves estranhas, descendentes dos pterossáurios, no ju­rássico superior, chegando à época supracretácea para entrar na classe dos primeiros mamíferos, procedentes dos répteis tero­morfos.

            Viajando sempre, adquire entre os dromatérios e anfité­rios os rudimentos das reações psicológicas superiores, incorpo­rando as conquistas do instinto e da inteligência. (Evolução em dois mundos. Cap. 3. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).

            É assim que dos organis­mos monocelulares aos organismos complexos, em que a inteli­gência disciplina as células, colocando-as a seu serviço, o ser viaja no rumo da elevada destinação que lhe foi traçada do Pla­no Superior, tecendo com os fios da experiência a túnica da pró­pria exteriorização, segundo o molde mental que traz consigo, dentro das leis de ação, reação e renovação em que mecaniza as próprias aquisições, desde o estímulo nervoso à defensiva imu­nológica, construindo o centro coronário, no próprio cérebro, através da reflexão automática de sensações e impressões em milhões e milhões de anos, pelo qual, com o Auxílio das Potên­cias Sublimes que lhe orientam a marcha, configura os demais centros energéticos do mundo íntimo, fixando-os na tessitura da própria alma.

            Contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária, em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de técni­ca, nada menos de um bilhão e meio de anos. Isso é perfeitamente verificável na desintegração natural de certos elementos radioativos na massa geológica do Globo. E entendendo-se que a Civilização aludida floresceu há mais ou menos duzentos mil anos, preparando o homem, com a bênção do Cristo, para a res­ponsabilidade, somos induzidos a reconhecer o caráter recente dos conhecimentos psicológicos, destinados a automatizar na constituição fisiopsicossomática do espírito humano as aquisi­ções morais que lhe habilitarão a consciência terrestre a mais amplo degrau de ascensão à Consciência Cósmica. (Evolução em dois mundos. Cap. 3. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).

            Com a Supervisão Celeste, o princípio inteli­gente gastou, desde os vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de sé­culos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pen­samento contínuo para os Espaços Cósmicos. (Evolução em dois mundos. Cap. 6. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).

            (...) Sabemos hoje que o espírito humano lida com a razão há, precisamente, quarenta mil anos... Todavia, com o mesmo furioso ímpeto com que o homem de Nean­dertal aniquilava o companheiro, a golpes de sílex (rocha), o homem da atualidade, classificada de gloriosa era das grandes potências, extermina o próprio irmão a tiros de fuzil. (Libertação. Cap. 1. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier).

            Em 1937, o Espírito Emmanuel, relata que:  (...)O princípio inteligente, para alcançar as cumeadas da racionalidade, teve de experimentar estágios outros de existência nos planos de vida. Os protozoários são embriões de homens, como os selvagens das regiões ainda incultas são os embriões dos seres angélicos. O homem, para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo (1), Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porquanto a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal. O vosso mundo era então povoado pelos tipos do "Primata hominus ", dentro das eras da caverna e do sílex, e essas legiões de homens singulares, pelo seu assombroso e incrível aspecto, se aproximavam bastante do "Pithecanthropus erectos ", estudado pelas vossas ciências modernas como um dos respeitáveis ancestrais da humanidade. Foram, portanto, as entidades espirituais a que me referi que, por misericórdia divina e em razão das novas necessidades evolutivas do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, objetivando o aperfeiçoamento do organismo humano. Os animais são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vêm de longe, através de lutas incessantes e redentoras e são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade. Não é em vão que sofrem nas fainas benditas da dedicação e da renúncia, em favor do progresso dos homens. (...)O macaco, tão carinhosamente estudado por Darwin nas suas cogitações filosóficas e científicas, é um parente próximo das criaturas humanas, falando-se fisicamente, com seus pronunciados laivos de inteligência; mas a promoção do princípio espiritual do animal à racionalidade humana se processa fora da Terra, dentro de condições e aspectos que não posso vos descrever, dada a ausência de elementos analógicos para as minhas comparações. E que Jesus nos inspire, esclarecendo as nossas mentes em face de todas as grandiosidades das leis divinas, imperantes na Criação. (Exilados de Capela. Cap. 4. No tempo dos primeiros homens. Edgard Armond).

            Dois grupos de americanos e alemães publicaram, nas revistas Nature e Science, o seqüenciamento parcial do DNA do neandertal, este sim o parente hominídeo mais próximo do homem moderno. (...)Por hora, as duas equipes já conseguem dizer que os genomas humano e neandertal são 99,5% idênticos. (...) Homo sapiens e Homo neanderthalensis coexistiram na Europa e na Ásia ocidental até pelo menos 30 mil anos atrás. (Artigo: Neandertais e homens modernos, 99,5% idênticos. Giovana Girardi.  O Estado de São Paulo, 16/11/2006, Vida&, p. A16).

             Segundo Allan Kardec: Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e o do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim, for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros Espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o Espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser Espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem (Vide: O Livro dos Espíritos. Questões 611 e 613. Allan Kardec).

            Fique bem entendido que aqui unicamente se trata de uma hipótese, de modo algum posta como princípio, mas apresentada apenas para mostrar que a origem do corpo em nada prejudica o Espírito, que é o ser principal, e que a semelhança do corpo do homem com o do macaco não implica paridade entre o seu Espírito e o do macaco.

            Admitida essa hipótese, pode dizer-se que, sob a influência e por efeito da atividade intelectual do seu novo habitante, o envoltório se modificou, embelezou-se nas particularidades, conservando a forma geral do conjunto. Melhorados, os corpos, pela procriação, se reproduziram nas mesmas condições, como sucede com as árvores de enxerto. Deram origem a uma espécie nova, que pouco a pouco se afastou do tipo primitivo, à proporção que o Espírito progrediu. ( A Gênese. Cap. 11. Itens 15 e 16. Allan Kardec).

            Quais os limites da encarnação?

            A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes.

            Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 4. Item 24. Allan Kardec).

            Nos mundos que atingiram um grau superior, as condições da  vida moral e material são bem outras que as de sobre a Terra. A forma do corpo é sempre, como por todo parte, a forma humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 3. Item 9. Allan Kardec).



          Observação (1): Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o  globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.

         As  lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.

         Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos.

         As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores. (A Caminho da Luz. Cap. 3. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).



Bibliografia:

- O Livro dos Espíritos. Questão 115,118, 190,  606, 607, 607-a, 611,  612, 613, 778. Allan Kardec.

- A Gênese. Cap. 11. Itens 15, 16, 23, 26 e  28. Allan kardec.

- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 3, item 9 e 19. Cap. 4, item 24. Allan Kardec.

- Revista Espírita. Março de 1860.  Estudo sobre o Espírito de Pessoas Vivas - O Dr. Vignal. Questões 64 e 65. Allan Kardec.

- Revista Espírita . Abril de 1864. Progressão do globo terrestre. Allan Kardec.

- O Consolador. Questão. 79. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.

- Chico Xavier - Mandato de amor. Sobre os animais. Diversos autores.

- Libertação. Cap. 1 . Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier.

- Emmanuel. Cap. 17. A alma dos animais. Psicografado por Chico Xavier.

- Missionários da Luz. Cap. 13. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier.

- No mundo maior. Cap. 4. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier.

- Evolução em dois mundos. Cap. 3 e 6 . Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira.

- A evolução anímica. Introdução. Gabriel Dellane.

- Exilados de Capela. Cap. 4. No tempo dos primeiros homens. Edgard Armond.

- A Caminho da Luz. Cap. 3. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.

-  Mediunidade - Vida e Comunicação. Cap. Cap. 11. J. Herculano Pires.

- Artigo: Neandertais e homens modernos, 99,5% idênticos. Giovana Girardi.  O Estado de São Paulo, 16/11/2006, Vida&, p. A16.



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