Tema
do mês: Humanidade
Regenerada Data: 29 de setembro 18
Objetivo:
Reconhecer que bons sentimentos fortalecem nosso vínculo com Deus e com a
humanidade
Tema da aula: O amor e a
Evolução
Objetivo da aula: Refletir como o amor é o caminho para e evolução
espiritual
Evangelizadores:
Kerley Victorino e Mônica Leal
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: 10´
Como é a última aula do mês começar fazendo
algumas perguntas para retomar os temas que foram abordados durante o mês.
Conversar como é o dia a dia deles.
O que acham sobre os desafios que há na vida deles “neste momento”
Conduzir a conversa mostrando que estamos em
constante evolução.
Desenvolvimento:35´
Fenômenos que antecederam a codificação
Comentar com os jovens que iremos trabalhar
com várias perguntas para desenvolver a aula e para isso iremos dar alguma
dicas.
Escrever na lousa algumas palavras que irão
ser abordadas para responder essas perguntas. A medida que as perguntas forem
respondidas iremos identificar qual das palavras escritas na lousa se
encaixaram nas respostas.
Palavras:
·
Perdão,
·
livre arbítrio,
·
amor ao próximo,
·
amor próprio,
·
dor,
·
tolerância,
·
respeito
Passar para os jovens perguntas distribuídas
em papeis para provocar a discussão:
1.
Todos
os Espíritos foram criados por Deus simples e ignorantes? Como um espíritos
evoluem?
2.
Todos
os seres da natureza evoluem?
3.
Quando
pensamos que a humanidade evolui, evolui para onde? Quais os meios que existe
para que essa evolução aconteça?
4.
O que
é necessário desenvolver para alcançar a perfeição?
5.
O que
é a evolução espiritual?
6.
O que
é a evolução material?
7.
Quando
você olha para a humanidade de forma geral em qual aspecto ela esta mais
atrasada?
8.
Em que aspecto você acha que o Brasil esta
mais atrasado?
9.
Em que aspecto você precisa melhorar.
10. Qual a sua sugestão
para que a humanidade evolua mais rápido?
Conclusão:
Ideoplastia
Bibliografia
Subsídio para o Evangelizador:
Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, quer dizer, sem
ciência. Deu a cada um determinada missão com o fim de esclarecê-los e fazê-los
alcançar, progressivamente, a perfeição para o conhecimento da verdade e para
aproximá-los dele. A felicidade eterna e pura é para aqueles que alcançam essa
perfeição. (O Livro dos Espíritos. Questão 115. Allan Kardec).
O
progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e
inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se
engrandeça e prospere. A própria destruição, que aos homens parece o termo
final de todas as coisas, é apenas uni meio de se chegar, pela transformação, a
um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o
aniquilamento.
Ao
mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem
materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo
em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros
átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala
incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e
a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que
eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o
progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da
habitação, porquanto nada em a Natureza permanece estacionário. (O Evangelho
Segundo o Espiritismo. Cap. 3. Item 19. Allan Kardec).
Não só o seu pessoal humano, mas todas as suas produções minerais,
vegetais e animais, seus gases e seus fluidos imponderáveis, também devem
aperfeiçoar-se e se transformar em substâncias mais depuradas. (Revista
Espírita . Abril de 1864. Progressão do globo terrestre. Allan Kardec).
À
medida que progride moralmente, o Espírito se desmaterializa, isto é,
depura-se, com o subtrair-se à influência da matéria; sua vida se
espiritualiza, suas faculdades e percepções se ampliam; sua felicidade se torna
proporcional ao progresso realizado. Entretanto, como atua em virtude do seu
livre-arbítrio, pode ele, por negligência ou má-vontade, retardar o seu avanço;
prolonga, conseguintemente, a duração de suas encarnações materiais, que, então,
se lhe tornam uma punição, pois que, por falta sua, ele permanece nas
categorias inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa. Depende, pois, do
Espírito abreviar, pelo trabalho de depuração executado sobre si mesmo, a
extensão do período das encarnações.
Quando, em um mundo, os Espíritos hão realizado a soma de progresso que
o estado desse mundo comporta, deixam-no para encarnar em outro mais adiantado,
onde adquiram novos conhecimentos e assim por diante, até que, não lhes sendo
mais de proveito algum a encarnação cm corpos materiais, passam a viver
exclusivamente da vida espiritual, em a qual continuam a progredir, mas noutro
sentido e por outros meios. Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam da
suprema felicidade. Admitidos nos conselhos do Onipotente, conhecem-lhe o
pensamento e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos no governo dos
mundos, tendo sob suas ordens os Espíritos de todos os graus de adiantamento.
(A Gênese. Cap. 11. Itens 26 e 28. Allan
kardec).
Pode o homem retrogradar para o estado
natural?
Não, o homem tem que progredir incessantemente e não pode retornar ao
estado de infância. Desde que progride, é porque Deus assim o quer. Pensar que
possa retrogradar à sua primitiva condição fora negar a lei do progresso. (O
Livro dos Espíritos. Questão 778. Allan Kardec - Vide: Questão 118).
Poderia encarnar num animal o Espírito que animou o corpo de um homem?
Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à
sua nascente. (O Livro dos Espíritos. Questão 612. Allan Kardec).
A
finalidade da alma é o desenvolvimento de todas as faculdades a ela inerentes.
Para consegui-lo, ela é obrigada a encarnar grande número de vezes, na Terra, a
fim de acendrar suas faculdades morais e intelectuais, enquanto aprende a
senhorear e governar a matéria. É mediante uma evolução ininterrupta, a partir
das formas de vida mais rudimentares, até
à condição humana, que o princípio pensante conquista, lentamente, a sua
individualidade. Chegado a esse estágio, cumpre-lhe fazer eclodir a sua
espiritualidade, dominando os instintos remanescentes da sua passagem pelas
formas inferiores, a fim de elevar-se, na série das transformações, para
destinos sempre mais altos. (A evolução anímica. Introdução. Gabriel Dellane).
A
inteligência do homem e a dos animais emanam então de um princípio único?
Sem nenhum dúvida, mas no homem ela recebeu uma elaboração que o eleva
acima da do animal. (O Livro dos Espíritos. Questão 606. Allan Kardec).
O
homem possui, como propriedade sua, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe
confere o senso moral e um alcance intelectual de que carecem os animais e que
é nele o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua
individualidade ( O Livro dos Espíritos. Questão. 613. Allan Kardec).
O
Espírito do homem é chamado a um maior aperfeiçoamento que o dos animais; a
diferença é sensível, uma vez que, nestes últimos, não existe senão em estado
de instinto; mais tarde o instinto pode aperfeiçoar-se.
Ele pode aperfeiçoar-se a ponto de tornar-se um Espírito humano?
Pode, mas após ter passado por muitas existências animais, quer em nosso
planeta, quer em outros. (Revista Espírita. Março de 1860. Estudo sobre o Espírito de Pessoas Vivas - O
Dr. Vignal. Questões 64 e 65. Allan Kardec)
Qual o estado da alma na sua primeira
encarnação?
O
da infância na vida corporal. A inteligência apenas desabrocha: a alma se
ensaia para a vida. ( O Livro dos Espíritos. Questão. 190. Allan Kardec).
Dissestes (190) que o estado da alma do homem, na sua origem,
corresponde ao estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas
desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do
seu desenvolvimento?
Numa série de existências que precedem o período a que chamais
Humanidade.
Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio
inteligente dos seres inferiores da criação, não?
Já
não dissemos que todo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade?
Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o
princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia
para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho
preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente
sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da
humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de
distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, à fase da
infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza.
Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão
humilhados os grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os
geraram? Se alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade
perante Deus e sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para
apreciar a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a
grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na
Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado
seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da Sua bondade, que se estende
por sobre todas as suas criaturas. (O Livro dos Espíritos. Questão 607 e 607-a.
Allan Kardec).
Este sistema, fundado na grande lei de unidade que preside à criação,
corresponde, forçoso é convir, à justiça e à bondade do Criador; dá uma saída,
uma finalidade, um destino aos animais, que deixam então de formar uma
categoria de seres deserdados, para terem, no futuro que lhes está reservado,
uma compensação a seus sofrimentos. (A Gênese. Cap. 11. item 23. Allan Kardec).
Segundo o Espírito Emmanuel: ''O mineral é atração. O vegetal é
sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade. Busquemos
reconhecer a infinidade de laços que nos unem nos valores gradativos da
evolução e ergamos em nosso íntimo o santuário eterno da fraternidade
universal.'' ( O Consolador. Questão. 79. Espírito Emmanuel. Psicografado por
Chico Xavier).
Léon Denis a definiu numa seqüência poética e naturalista: A alma dorme
na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem. Entre cada
uma dessas fases existe uma zona intermediária, como se pode verificar nos
estudos científicos. Assim, a teoria espírita da evolução considera o homem
como um todo formado de espírito e matéria. A própria evolução é apresentada
como um processo dialético de interação entre esses dois elementos primordiais,
o espírito e a matéria. (Mediunidade - Vida e Comunicação. Cap. 11. J.
Herculano Pires).
Cada
espécie de seres, do cristal até o homem, e do homem até o anjo, abrange
inumeráveis famílias de criaturas, operando em determinada frequência do
Universo. E o amor divino alcança-nos a todos, à maneira do Sol que abraça os
sábios e os vermes. ( Libertação. Cap. 1
. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier).
Eles, os animais, estão aperfeiçoando, paulatinamente, seus instintos,
na busca da inteligência. Da mesma maneira que nós, humanos, aspiramos alcançar
algum dia, a angelitude na Vida Maior, personificada em nosso Mestre e Senhor
Jesus, eles, os animais, aspiram ser no futuro distante homens e mulheres
inteligentes e livres. ( Chico Xavier - Mandato de amor. Sobre os animais.
Diversos autores).
Os
animais têm a sua linguagem, os seus afetos, a sua inteligência rudimentar, com
atributos inumeráveis. São eles os irmãos mais próximos do homem, merecendo,
por isso, a sua proteção e amparo. (...)Seria difícil ao médico legista
determinar, nas manchas de sangue, qual o que pertence ao homem ou ao animal,
tal a identidade dos elementos que o compõem. A organização óssea de ambos é
quase a mesma, variando apenas na sua conformação e observando-se diminuta
diferença nas vértebras (2). (Emmanuel. Cap. 17. A alma dos animais.
Psicografado por Chico Xavier).
(...) Os organismos mais perfeitos da nossa Casa Planetária procedem
inicialmente da ameba. (Missionários da Luz. Cap. 13. Espírito André Luiz.
Psicografado por Chico Xavier).
O
princípio espiritual acolheu-se no seio tépido das águas, através dos
organismos celulares, que se mantinham e se multiplicavam por cissiparidade. Em
milhares de anos, fez longa viagem na esponja, passando a dominar células
autônomas, impondo-lhes o espírito de obediência e de coletividade, na
organização primordial dos músculos. Experimentou longo tempo, antes de
ensaiar os alicerces do aparelho nervoso, na medusa, no verme, no batráquio,
arrastando-se para emergir do fundo escuro e lodoso das águas, de modo a
encetar as experiências primeiras, ao sol meridiano. Quantos séculos
consumiu, revestindo formas monstruosas, aprimorando-se, aqui e ali, ajudado
pela interferência indireta das Inteligências superiores? Impossível responder,
por enquanto. Sugou o seio farto da Terra, evolucionando sem parar, através de
milênios, até conquistar a região mais alta, onde conseguiu elaborar o
próprio alimento. (No mundo maior. Cap. 4. Espírito André Luiz. Psicografado
por Chico Xavier).
Das cristalizações atômicas e dos minerais, dos vírus e do protoplasma,
das bactérias e das amebas, das algas e dos vegetais do período pré-câmbrico
aos fetos e às licopodiáceas, aos trilobites e cistídeos aos cefalópodes,
foraminíferos e radiolários dos terrenos silurianos, o princípio espiritual
atingiu espongiãrios e celentcrados da era paleozóica, esboçando a estrutura
esquelética.
Avançando pelos equinodermos e crustáceos, entre os quais ensaiou,
durante milênios, o sistema vascular e o sistema nervoso, caminhou na direção
dos ganóides e teleósteos, arquegossauros e labirintodontes para culminar nos
grandes lacertinos e nas aves estranhas, descendentes dos pterossáurios, no
jurássico superior, chegando à época supracretácea para entrar na classe dos
primeiros mamíferos, procedentes dos répteis teromorfos.
Viajando sempre, adquire entre os dromatérios e anfitérios os
rudimentos das reações psicológicas superiores, incorporando as conquistas do
instinto e da inteligência. (Evolução em dois mundos. Cap. 3. Espírito André
Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).
É
assim que dos organismos monocelulares aos organismos complexos, em que a
inteligência disciplina as células, colocando-as a seu serviço, o ser viaja no
rumo da elevada destinação que lhe foi traçada do Plano Superior, tecendo com
os fios da experiência a túnica da própria exteriorização, segundo o molde
mental que traz consigo, dentro das leis de ação, reação e renovação em que
mecaniza as próprias aquisições, desde o estímulo nervoso à defensiva
imunológica, construindo o centro coronário, no próprio cérebro, através da
reflexão automática de sensações e impressões em milhões e milhões de anos,
pelo qual, com o Auxílio das Potências Sublimes que lhe orientam a marcha,
configura os demais centros energéticos do mundo íntimo, fixando-os na
tessitura da própria alma.
Contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado
de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem
para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época
quaternária, em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de
técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos. Isso é perfeitamente
verificável na desintegração natural de certos elementos radioativos na massa
geológica do Globo. E entendendo-se que a Civilização aludida floresceu há mais
ou menos duzentos mil anos, preparando o homem, com a bênção do Cristo, para a
responsabilidade, somos induzidos a reconhecer o caráter recente dos
conhecimentos psicológicos, destinados a automatizar na constituição
fisiopsicossomática do espírito humano as aquisições morais que lhe
habilitarão a consciência terrestre a mais amplo degrau de ascensão à
Consciência Cósmica. (Evolução em dois mundos. Cap. 3. Espírito André Luiz.
Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).
Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou, desde os
vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos
quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em
fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento
contínuo para os Espaços Cósmicos. (Evolução em dois mundos. Cap. 6. Espírito
André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).
(...) Sabemos hoje que o espírito humano lida com a razão há,
precisamente, quarenta mil anos... Todavia, com o mesmo furioso ímpeto com que
o homem de Neandertal aniquilava o companheiro, a golpes de sílex (rocha), o
homem da atualidade, classificada de gloriosa era das grandes potências,
extermina o próprio irmão a tiros de fuzil. (Libertação. Cap. 1. Espírito André
Luiz. Psicografado por Chico Xavier).
Em
1937, o Espírito Emmanuel, relata que:
(...)O princípio inteligente, para alcançar as cumeadas da
racionalidade, teve de experimentar estágios outros de existência nos planos de
vida. Os protozoários são embriões de homens, como os selvagens das regiões
ainda incultas são os embriões dos seres angélicos. O homem, para atingir o
complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos
exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo (1), Espíritos esses que se
convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos
remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra,
porquanto a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em
virtude de suas reincidências no mal. O vosso mundo era então povoado pelos tipos
do "Primata hominus ", dentro das eras da caverna e do sílex, e essas
legiões de homens singulares, pelo seu assombroso e incrível aspecto, se
aproximavam bastante do "Pithecanthropus erectos ", estudado pelas
vossas ciências modernas como um dos respeitáveis ancestrais da humanidade.
Foram, portanto, as entidades espirituais a que me referi que, por misericórdia
divina e em razão das novas necessidades evolutivas do planeta, imprimiram um
novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações
biológicas, objetivando o aperfeiçoamento do organismo humano. Os animais são
os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vêm de longe, através
de lutas incessantes e redentoras e são, como nós, candidatos a uma posição
brilhante na espiritualidade. Não é em vão que sofrem nas fainas benditas da
dedicação e da renúncia, em favor do progresso dos homens. (...)O macaco, tão
carinhosamente estudado por Darwin nas suas cogitações filosóficas e
científicas, é um parente próximo das criaturas humanas, falando-se
fisicamente, com seus pronunciados laivos de inteligência; mas a promoção do
princípio espiritual do animal à racionalidade humana se processa fora da
Terra, dentro de condições e aspectos que não posso vos descrever, dada a ausência
de elementos analógicos para as minhas comparações. E que Jesus nos inspire,
esclarecendo as nossas mentes em face de todas as grandiosidades das leis
divinas, imperantes na Criação. (Exilados de Capela. Cap. 4. No tempo dos
primeiros homens. Edgard Armond).
Dois grupos de americanos e alemães publicaram, nas revistas Nature e
Science, o seqüenciamento parcial do DNA do neandertal, este sim o parente
hominídeo mais próximo do homem moderno. (...)Por hora, as duas equipes já
conseguem dizer que os genomas humano e neandertal são 99,5% idênticos. (...)
Homo sapiens e Homo neanderthalensis coexistiram na Europa e na Ásia ocidental
até pelo menos 30 mil anos atrás. (Artigo: Neandertais e homens modernos, 99,5%
idênticos. Giovana Girardi. O Estado de
São Paulo, 16/11/2006, Vida&, p. A16).
Segundo Allan Kardec: Da semelhança, que há, de formas exteriores entre
o corpo do homem e o do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro
é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se
assim, for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco
tenham servido de vestidura aos primeiros Espíritos humanos, forçosamente pouco
adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada
às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o
corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o Espírito um invólucro
especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem
deixar de ser Espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de
certos animais, sem deixar de ser homem (Vide: O Livro dos Espíritos. Questões
611 e 613. Allan Kardec).
Fique bem entendido que aqui unicamente se trata de uma hipótese, de
modo algum posta como princípio, mas apresentada apenas para mostrar que a
origem do corpo em nada prejudica o Espírito, que é o ser principal, e que a
semelhança do corpo do homem com o do macaco não implica paridade entre o seu
Espírito e o do macaco.
Admitida essa hipótese, pode dizer-se que, sob a influência e por efeito
da atividade intelectual do seu novo habitante, o envoltório se modificou,
embelezou-se nas particularidades, conservando a forma geral do conjunto.
Melhorados, os corpos, pela procriação, se reproduziram nas mesmas condições,
como sucede com as árvores de enxerto. Deram origem a uma espécie nova, que
pouco a pouco se afastou do tipo primitivo, à proporção que o Espírito
progrediu. ( A Gênese. Cap. 11. Itens 15 e 16. Allan Kardec).
Quais os limites da encarnação?
A
bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em
vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a
materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica.
Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos
pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes.
Em
grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau
em grau e acaba por se confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é
levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse
mundo. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 4. Item 24. Allan Kardec).
Nos mundos que atingiram um grau superior, as condições da vida moral e material são bem outras que as
de sobre a Terra. A forma do corpo é sempre, como por todo parte, a forma
humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. (O Evangelho
Segundo o Espiritismo. Cap. 3. Item 9. Allan Kardec).
Observação (1): Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda
muitas afinidades com o globo terrestre,
atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo
aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente
às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução
geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios
de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela
humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus
elevados trabalhos.
As
grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então,
localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra
longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu
ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o
progresso dos seus irmãos inferiores. (A Caminho da Luz. Cap. 3. Espírito
Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
Bibliografia:
- O Livro dos Espíritos. Questão 115,118, 190, 606, 607, 607-a, 611, 612, 613, 778. Allan Kardec.
- A Gênese. Cap. 11. Itens 15, 16, 23, 26 e 28. Allan kardec.
- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 3, item 9
e 19. Cap. 4, item 24. Allan Kardec.
- Revista Espírita. Março de 1860. Estudo sobre o Espírito de Pessoas Vivas - O
Dr. Vignal. Questões 64 e 65. Allan Kardec.
- Revista Espírita . Abril de 1864. Progressão do
globo terrestre. Allan Kardec.
- O Consolador. Questão. 79. Espírito Emmanuel.
Psicografado por Chico Xavier.
- Chico Xavier - Mandato de amor. Sobre os animais.
Diversos autores.
- Libertação. Cap. 1 . Espírito André Luiz.
Psicografado por Chico Xavier.
- Emmanuel. Cap. 17. A alma dos animais.
Psicografado por Chico Xavier.
- Missionários da Luz. Cap. 13. Espírito André Luiz.
Psicografado por Chico Xavier.
- No mundo maior. Cap. 4. Espírito André Luiz.
Psicografado por Chico Xavier.
- Evolução em dois mundos. Cap. 3 e 6 . Espírito
André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira.
- A evolução anímica. Introdução. Gabriel Dellane.
- Exilados de Capela. Cap. 4. No tempo dos primeiros
homens. Edgard Armond.
- A Caminho da Luz. Cap. 3. Espírito Emmanuel.
Psicografado por Chico Xavier.
- Mediunidade
- Vida e Comunicação. Cap. Cap. 11. J. Herculano Pires.
- Artigo: Neandertais e homens modernos, 99,5%
idênticos. Giovana Girardi. O Estado de
São Paulo, 16/11/2006, Vida&, p. A16.
Leia mais:
http://www.passatempoespirita.com.br/aulas/aula-52-a-evolucao-humana/
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