Tema
do mês: DOUTRINA ESPÍRITA Data:
30 Agosto 14
Objetivo
Formativo: Compreender
as relações existentes entre o mundo espiritual e o mundo material.
Objetivo
Informativo: Identificar
princípios que regem a doutrina espírita..
Tema da aula: O HOMEM ESPÍRITA
Objetivo da aula: esclarecer quais características e
atitudes o espírita pode ter durante sua trajetória na Terra
Evangelizador: Wilma Maria
Roberto
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: O que você faria
se..? 7´
Propor uma situação
cotidiana para eles do ambiente doméstico, escolar ou social e pedir para
refletirem como eles agiriam.
Exemplos:
ð
“Você está falando com seus amigos pela internet
ou celular e seus pais o chamam para ajudar a colocar a cuidar do seu irmão
mais novo que precisa de ajuda para fazer a lição da escola”
ð
Vai passar um episódio inédito do seu seriado
preferido na TV, mas é hora de fazer o Evangelho no Lar...
ð
O ônibus está lotado, você está exausto, teve
provas o dia inteiro e você os lugares reservados para idoso e gestantes
vazios... Dai você senta e cochila; até que se depara com uma gestante na sua
frente, mas você prefere fingir que continua dormindo para não se levantar.
Desenvolvimento: Ser espírita é... 40´
Espalhar pela sala as
frases sobre Ser espírita e daí pedir para cada um pegar a frase que mais
chamou sua atenção e discutir uma a uma.
ð
“Todo
aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito da sua ânsia de ser
compreendido” Bezerra de Menezes
ð
“Ser espírita não é superar o próximo, é superar a
si mesmo.”
ð
O verdadeiro espírita não é o que crê nas
comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos espíritos. De
nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do
progresso e não o torna melhor para o próximo” Allan Kardec
ð
“Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação,
é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a
perfeição.”
ð
Ser espírita não é mostrar que é bom, é provar a
si próprio que se esforça para ser bom porque ser bom deve ser um estado normal
do homem consciente. Anormal é não ser bom”
ð
“Amai o próximo, se não conseguir ao menos respeite-o”
ð
“O espírita consciente é espírita no templo, em
casa, na fila, no trânsito, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão; na
alegria e na dor, na saúde e na doença.”
ð
“Ser espírita não é esperar que Deus desça até
onde estamos; é subir ao Seu encontro, elevando-se moralmente e esforçando-se
para melhorar sempre.”
ð
“Ser espírita não é curar ninguém, é contribuir
para que alguém trabalhe a sua própria cura”
ð
“Ser espírita não é ser religioso, é ser cristão”
ð
“Ser espírita não é construir um templo de pedra,
é transformar o coração num templo eterno”
ð
“Ser espírita é vivenciar o Evangelho proposto por
Jesus fazendo ao próximo aquilo que gostaria que fizesse a si mesmo.”
ð
“O verdadeiro espírita não é o que crê nas
comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos espíritos. De
nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do
progresso e não o torna melhor para o próximo” Allan Kardec
ð
“Ser espírita é vivenciar o Evangelho proposto por
Jesus atirando a primeira pedra somente se estiver sem pecado.”
Fixação: O que eu
aprendi hoje me ajuda a vivenciar o Evangelho de Jesus ? – 5´
Diante das reflexões que fizemos, você acha que
poderá a partir de agora tentar viver o Evangelho de Jesus no seu dia-a-dia ?
Como ?
Prece Final: dos
evangelizandos.
Como
prece de encerramento, propor para os alunos lerem o poema de Eurípedes de
Barsanulfo abaixo:
Ser Espírita:
É ser clemente, é ter a alma de crente sempre
voltada pro Bem.
É ensinar ao que erra, e entre os atrasos da Terra,
não fazer mal a ninguém.
É sempre ter por divisa tudo o que é nobre e
suavizar o pranto, a dor, a aflição.
E fazendo a caridade, evitar a orfandade, o abismo
da perdição.
Em Deus, é ter sempre crença profunda, sincera,
imensa, consubstanciada na Fé.
É guardar bem na memória os bons conselhos e a
glória de Jesus de Nazaré.
É perdoar a injúria, é suavizar a penúria de quem já
não tem um pão.
É se tornar complacente para o inimigo insolente,
tendo por lema: o perdão.
Ser Espírita:
É ser clemente, é ter alma de crente sempre voltada
pro Bem.
E entre os atrasos da Terra, não falar mal de
ninguém.
(Eurípedes Barsanulfo - 18/1/1914)
Bibliografia
ð O
Livro dos Espíritos: Caracteres do homem de Bem
ð E.S.E.
“Sede perfeitos”
918. Por que indícios se pode reconhecer em um
homem o progresso real que lhe elevará o Espírito na hierarquia espírita?
“O Espírito prova a sua elevação, quando todos os
atos de sua vida corporal representam a prática da lei de Deus e quando
antecipadamente compreende a vida espiritual.”
Verdadeiramente, homem de bem é o que pratica
a lei de justiça, amor e caridade, na sua maior pureza. Se interrogar a
própria consciência sobre os atos que praticou, perguntará se não transgrediu
essa lei, se não fez o mal, se fez todo o bem que podia, se ninguém tem motivos
para dele se queixar, enfim se fez aos outros o que desejara que lhe
fizessem. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o
bem pelo bem, sem contar com qualquer retribuição, e sacrifica seus interesses
à justiça. É bondoso, humanitário e benevolente para com todos,
porque vê irmãos em todos os homens, sem distinção de raças, nem de crenças. Se
Deus lhe outorgou o poder e a riqueza, considera essas coisas como UM DEPÓSITO,
de que lhe cumpre usar para o bem. Delas não se envaidece, por saber que Deus,
que lhas deu, também lhas pode retirar. Se sob a sua dependência a ordem social
colocou outros homens, trata-os com bondade e complacência, porque são seus
iguais perante Deus. Usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não
para os esmagar com o seu orgulho. É indulgente para com as fraquezas
alheias, porque sabe que também precisa da indulgência dos outros e se lembra
des- tas palavras do Cristo: Atire a primeira pedra aquele que estiver sem
pecado. Não é vingativo. A exemplo de Jesus, perdoa as ofensas, para só se
lembrar dos benefícios, pois não ignora que como houver perdoado, assim
perdoado lhe será.
517 DA PERFEIÇÃO MORAL
Respeita, enfim, em seus semelhantes, todos os
direitos que as leis da Natureza lhes concedem, como quer que os mesmos
direitos lhe sejam respeitados.
CONHECIMENTO DE SI MESMO
919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o
homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.” a) — Conhecemos toda
a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um
conhecer- -se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao
fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e
perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo
para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em
mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evocasse todas as
ações que praticara durante o dia e inquiris- se de si mesmo o bem ou o mal que
houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo-de-guarda que o esclarecessem, grande
força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria.
Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e
com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes
alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação
que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: ‘Se aprouvesse a Deus
chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo
no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?’
“Examinai
o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e,
finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a
vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado.
“O conhecimento de si mesmo é, portanto, a
chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a
si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e
torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente;
o orgulhoso julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um
meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre
o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por
outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na podereis ter por legítima quando
fordes o seu autor, pois que Deus não usa de duas medidas na aplicação de
sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos
semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses,
nenhum interesse têm em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao
vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza
do que o faria um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência
aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar
de si os maus pendores, como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê
balanço no seu dia moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e
seus lucros e eu vos asseguro que a conta destes será mais avultada que a daquelas.
Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem
receio o despertar na outra vida.
“Formulai, pois, de vós para convosco, questões
nítidas e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é que se
gaste alguns minutos para conquistar uma
felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres
que vos garantam repouso na velhice? Não constitui esse repouso o objeto de
todos os vossos desejos, o fim que vos faz suportar fadigas e privações
temporárias? Pois bem! que é esse descanso de alguns dias, turbado sempre pelas
enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de bem? Não
valerá este outro a pena de alguns esforços? Sei haver muitos que dizem ser
positivo o presente e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a idéia que
estamos encarregados de eliminar do vosso íntimo, visto desejarmos fazer que
compreendais esse futuro, de modo a não restar nenhuma dúvida em vossa alma.
Por isso foi que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos capazes
de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos instruções, que cada um de vós
se acha encarregado de espalhar. Com este objetivo é que ditamos O Livro dos
Espíritos.”
SANTO
AGOSTINHO
Muitas faltas que cometemos nos passam
despercebidas. Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho,
interrogássemos mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos
sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a natureza e o móvel
dos nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que
qualquer máxima, que muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela
exige respostas categóricas, por um sim ou um não, que não abrem lugar para
qualquer alternativa e que não outros tantos argumentos pessoais. E, pela soma
que derem as respostas, poderemos computar a soma de bem ou de mal que existe
em nós.
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