Tema
do mês: Relações
familiares Data: 06
de Agosto 16
Objetivo Formativo: Conscientizar-se
de que a família é fonte de equilíbrio moral e social
Tema da aula: Antecedentes familiares: laços de sangue x
espirituais (reencarnação; semelhanças físicas e morais)
Objetivo da aula: Trazer
à tona a importância dos nossos laços familiares para nossa jornada evolutiva.
Evangelizador:
Wilma Maria Roberto
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: Laços 7´
ü Deixar barbantes, fitas, linhas à disposição e pedir
para cada um pensando numa pessoa do seu núcleo familiar (pais, irmãos), dar um
laço do jeito que achar melhor e guardar com eles.
ü Passar o curta metragem Laços
Desenvolvimento
(35´): “ Na reencarnação ninguém
erra de endereço – Chico Xavier”
1. O que você achou do vídeo ?
2. Alguma coisa te chamou atenção ? O
que ? Por quê ?
3. Você acha que também tem algum
“laço” com seu núcleo familiar ? Por quê ?
4. Você acha que nascemos nesta
família ao acaso ?
Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços
espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito,
porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do
filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu
desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
5. Existe algum motivo especial para
estarmos convivendo com estas pessoas ?
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como
parentes próximos, são os mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por
relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas
pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para
os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem
também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da
consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os
Espíritos, antes,
durante e após a encarnação.
A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as
aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa cujo caráter, cujos gostos e
inclinações nada têm de comum com os dos parentes, que ela não pertence à
família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que se pensa. Deus
permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias,
com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso
para outros
6. Será que seus laços são corporais
ou espirituais ?
Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou
famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações.
Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se.
Laços espirituais: cada vez menos apegados à
matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não
perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles poderiam
percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente
perturbe sua afeição comum.... verdadeira afeição espiritual, de alma para
alma, a única que sobrevive à destruição do corpo
7.
Até quando terei
que conviver com estas pessoas ?
Muitas famílias são redutos de batalha, onde se reencontram adversários
de renhidas lutas fratricidas do ontem, em tentativa de recomposição e
restabelecimento de vínculos afetivos. Em razão disso,
maior deverá ser o investimento do amor que não ceda às provocações nem aos
desatinos dos seus membros.
...E quando ocorrer que a situação se apresente quase
insustentável, há um recurso
de que o amor nunca pode prescindir, que é
a oração, igualmente possuidora de energia divina, porque reaproxima a
criatura do Criador e permite que o Criador se comunique com o orante.
Quem
ama, ora, e quem perdeu o contato com o amor, mais necessidade tem da oração, a
fim de reatar os laços consigo mesmo, com o seu próximo e com Deus.
Conclusão: Qual tipo de laço quero ter ? 10´
Novamente pegar
os laços que eles deram e perguntar se eles gostariam de dar laços de formas
diferentes.
O que aquele
jeito de “fazer” o laço representa para eles ?
Laço apertado,
frouxo, complicado, fácil, duradouro...
Prece
final
Bibliografia
ü ESE Cap. 4 - Os Laços de
Família são Fortalecidos pela Reencarnação e Rompidos
pela Unicidade da Existência
ü ESE Cap. 14 – Laços corporais e
espirituais
ü Livro Garimpo de
Amor – Joanna de Ângelis Capítulo 12: Amor e família
ü
Vídeo: Curta metragem espírita: Laços
Capítulo 14 – Honrai
pai e mãe Parentesco Corporal e Espiritual
8 – Os laços de sangue não
estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas
o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do
corpo. O pai não gera o Espírito do filho:
fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento
intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como
parentes próximos, são os mais frequentemente
Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela
afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer
que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados
por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu
antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os
da consanguinidade, mas os da simpatia e da
comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que
dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do
que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se
amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os
dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das
existências. (Ver cap. IV, nº 13)
Há, portanto, duas
espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as
famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela
purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas
migrações da alma. As segundas, frágeis como
a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem
moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender,
dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família
pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que
está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
A hostilidade de seus
irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo
este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o
juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu
respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido
espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus
generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que
sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua
indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o
contrário.
Cap. 4 – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS, SE NÃO
NASCER DE NOVO
Os Laços de Família são Fortalecidos pela
Reencarnação e Rompidos pela Unicidade da Existência
18 – Os laços de família
não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo
contrário, são fortalecidos e reapertados. O princípio oposto é que os destrói.
Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos
pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só
os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornando a erraticidade, eles se
reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas
vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num
mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão
encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão
livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer
progredir os retardatários. Após cada existência terão dado mais um passo na
senda da perfeição.
Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo,
por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido
pelas paixões.
Assim, eles poderiam percorrer um número ilimitado de existências corporais,
sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum.
Estenda-se bem que se
trata aqui da verdadeira afeição
espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se
unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se preocuparem
no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições
carnais extinguem-se com a causa que as provocou; ora, essa causa deixa de
existir no mundo dos Espíritos, enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse, nada
são realmente uma para outra: a morte as separa na Terra e no Céu.
19 – A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia
anterior que as aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa
cujo caráter, cujos gostos e inclinações nada têm de comum com os dos parentes,
que ela não pertence à família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior
do que se pensa. Deus permite essas
encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla
finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros. Os maus, se melhoram
pouco a pouco, ao contato dos bons e pelas atenções que deles recebem, seu
caráter se abranda, seus costumes se depuram, as antipatias desaparecem. É assim que se produz a fusão das diversas categorias de Espíritos, como se
faz na Terra entre a raças e os povos.
20 – O medo do aumento
indefinido da parentela, em consequência da reencarnação, é um medo egoísta,
provando que não se possui uma capacidade de amor suficientemente ampla, para
abranger um grande número de pessoas. Um pai que tem numerosos filhos, por
acaso os amaria menos do que se tivesse apenas um? Mas que os egoístas se tranquilizem,
pois esse medo não tem fundamento. Do fato de ter um homem dez encarnações, não
se segue que tenha de encontrar no mundo dos Espíritos dez mães, dez esposas e um
número proporcional de filhos e de novos parentes. Ele sempre encontrará os
mesmos que foram objetos de sua afeição, que lhe estiveram ligados na Terra por
diversas maneiras, e talvez pelas mesmas maneiras.
21 – Vejamos agora as consequências
da doutrina anti-reencarnacionista. Essa doutrina exclui necessariamente a
preexistência da alma, e as almas sendo criadas ao mesmo tempo em que os
corpos, não existe entre elas nenhuma ligação anterior. São, pois,
completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho para o filho, e a
união das famílias fica assim reduzida unicamente à filiação corporal, sem
nenhuma ligação espiritual. Não haverá portanto nenhum motivo de vanglória por
se ter entre os antepassados algumas personagens ilustres. Com a reencarnação,
antepassados e descendentes podem ser conhecidos, ter vivido juntos, podem se
ter amado, e mais tarde se reunirem de novo para estreitar os seus laços de
simpatia.
22 – Isso no tocante ao
passado. Quanto ao futuro, segundo os dogmas fundamentais que decorrem do
princípio anti-reencarnacionista, a sorte das almas está irrevogavelmente
fixada após uma única existência. Essa fixação definitiva da sorte implica a
negação de todo o progresso, pois se há algum progresso, não pode haver fixação
definitiva da sorte. Segundo tenham elas bem ou mal vivido,vão imediatamente
para a morada dos bem-aventurados ou para o inferno eterno. Ficam assim
imediatamente separadas para sempre, sem esperanças de jamais se reunirem, de
tal maneira que pais, mães e filhos, maridos e esposas, irmãos e amigos, não
têm nunca a certeza de se reverem: é a mais absoluta ruptura dos laços de
família.
Com a reencarnação, e
o progresso que lhe é conseqüente, todos os que se amam se encontram na terra e
no espaço, e juntos gravitam para Deus. Se há os que fracassam no caminho,
retardam o seu adiantamento e a sua felicidade. Mas nem por isso as esperanças
estão perdidas. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um
dia do atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua
solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o
estreitamento dos laços de afeição.
23. Em resumo, quatro
alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo: 1º) o
nada, segundo a doutrina materialista; 2º) a absorção no todo universal,
segundo a doutrina panteísta; 3º) a conservação da individualidade, com fixação
definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja; 4º) a conservação da
individualidade, com o progresso infinito, segundo a doutrina espírita. De
acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e
não há nenhuma esperança de se reencontrarem; com a terceira, há possibilidade
de se reverem, contanto que esteja no mesmo meio, podendo esse meio ser o
inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências, que é inseparável do
progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que
se amam, e é isso o que constitui a verdadeira família.
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