quinta-feira, 15 de março de 2018

Antecedentes familiares: laços de sangue x laços espirituais


Tema do mês: Relações familiares                                 Data: 06 de Agosto 16
Objetivo Formativo: Conscientizar-se de que a família é fonte de equilíbrio moral e social
Tema da aula: Antecedentes familiares: laços de sangue x espirituais (reencarnação; semelhanças físicas e morais)
Objetivo da aula: Trazer à tona a importância dos nossos laços familiares para nossa jornada evolutiva.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Laços 7´
ü  Deixar barbantes, fitas, linhas à disposição e pedir para cada um pensando numa pessoa do seu núcleo familiar (pais, irmãos), dar um laço do jeito que achar melhor e guardar com eles.
ü  Passar o curta metragem Laços

Desenvolvimento (35´): “ Na reencarnação ninguém erra de endereço – Chico Xavier”
1.     O que você achou do vídeo ?
2.    Alguma coisa te chamou atenção ? O que ? Por quê ?
3.    Você acha que também tem algum “laço” com seu núcleo familiar ? Por quê ?

4.    Você acha que nascemos nesta família ao acaso ?
Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.

5.    Existe algum motivo especial para estarmos convivendo com estas pessoas ?
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação.
A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa cujo caráter, cujos gostos e inclinações nada têm de comum com os dos parentes, que ela não pertence à família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que se pensa. Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros

6.    Será que seus laços são corporais ou espirituais ?
Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se.
Laços espirituais: cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles poderiam percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum.... verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo

7.   Até quando terei que conviver com estas pessoas ?
Muitas famílias são redutos de batalha, onde se reencontram adversários de renhidas lutas fratricidas do ontem, em tentativa de recomposição e restabelecimento de vínculos afetivos. Em razão disso, maior deverá ser o investimento do amor que não ceda às provocações nem aos desatinos dos seus membros.

...E quando ocorrer que a situação se apresente quase insustentável, há um recurso de que o amor nunca pode prescindir, que é a oração, igualmente possuidora de energia divina, porque reaproxima a criatura do Criador e permite que o Criador se comunique com o orante.

Quem ama, ora, e quem perdeu o contato com o amor, mais necessidade tem da oração, a fim de reatar os laços consigo mesmo, com o seu próximo e com Deus.



Conclusão: Qual tipo de laço quero ter ? 10´
Novamente pegar os laços que eles deram e perguntar se eles gostariam de dar laços de formas diferentes.
O que aquele jeito de “fazer” o laço representa para eles ?
Laço apertado, frouxo, complicado, fácil, duradouro...

Prece final

Bibliografia

ü  ESE Cap. 4 - Os Laços de Família são Fortalecidos pela Reencarnação e Rompidos pela Unicidade da Existência

ü  ESE Cap. 14 – Laços corporais e espirituais

ü  Livro Garimpo de Amor – Joanna de Ângelis Capítulo 12: Amor e família 
ü  Vídeo: Curta metragem espírita: Laços

 





Capítulo 14 – Honrai pai e mãe Parentesco Corporal e Espiritual

                8  Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
            Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. (Ver cap. IV, nº 13)
            Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
            A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.

Cap. 4 – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS, SE NÃO NASCER DE NOVO

Os Laços de Família são Fortalecidos pela Reencarnação e Rompidos pela Unicidade da Existência

18 – Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo contrário, são fortalecidos e reapertados. O princípio oposto é que os destrói.
            Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornando a erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência terão dado mais um passo na senda da perfeição.
            Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles poderiam percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum.
            Estenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se preocuparem no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições carnais extinguem-se com a causa que as provocou; ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos, enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse, nada são realmente uma para outra: a morte as separa na Terra e no Céu.
            19 – A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa cujo caráter, cujos gostos e inclinações nada têm de comum com os dos parentes, que ela não pertence à família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que se pensa. Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros. Os maus, se melhoram pouco a pouco, ao contato dos bons e pelas atenções que deles recebem, seu caráter se abranda, seus costumes se depuram, as antipatias desaparecem. É assim que se produz a fusão das diversas categorias de Espíritos, como se faz na Terra entre a raças e os povos.
            20 – O medo do aumento indefinido da parentela, em consequência da reencarnação, é um medo egoísta, provando que não se possui uma capacidade de amor suficientemente ampla, para abranger um grande número de pessoas. Um pai que tem numerosos filhos, por acaso os amaria menos do que se tivesse apenas um? Mas que os egoístas se tranquilizem, pois esse medo não tem fundamento. Do fato de ter um homem dez encarnações, não se segue que tenha de encontrar no mundo dos Espíritos dez mães, dez esposas e um número proporcional de filhos e de novos parentes. Ele sempre encontrará os mesmos que foram objetos de sua afeição, que lhe estiveram ligados na Terra por diversas maneiras, e talvez pelas mesmas maneiras.
            21 – Vejamos agora as consequências da doutrina anti-reencarnacionista. Essa doutrina exclui necessariamente a preexistência da alma, e as almas sendo criadas ao mesmo tempo em que os corpos, não existe entre elas nenhuma ligação anterior. São, pois, completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho para o filho, e a união das famílias fica assim reduzida unicamente à filiação corporal, sem nenhuma ligação espiritual. Não haverá portanto nenhum motivo de vanglória por se ter entre os antepassados algumas personagens ilustres. Com a reencarnação, antepassados e descendentes podem ser conhecidos, ter vivido juntos, podem se ter amado, e mais tarde se reunirem de novo para estreitar os seus laços de simpatia.
            22 – Isso no tocante ao passado. Quanto ao futuro, segundo os dogmas fundamentais que decorrem do princípio anti-reencarnacionista, a sorte das almas está irrevogavelmente fixada após uma única existência. Essa fixação definitiva da sorte implica a negação de todo o progresso, pois se há algum progresso, não pode haver fixação definitiva da sorte. Segundo tenham elas bem ou mal vivido,vão imediatamente para a morada dos bem-aventurados ou para o inferno eterno. Ficam assim imediatamente separadas para sempre, sem esperanças de jamais se reunirem, de tal maneira que pais, mães e filhos, maridos e esposas, irmãos e amigos, não têm nunca a certeza de se reverem: é a mais absoluta ruptura dos laços de família.
            Com a reencarnação, e o progresso que lhe é conseqüente, todos os que se amam se encontram na terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus. Se há os que fracassam no caminho, retardam o seu adiantamento e a sua felicidade. Mas nem por isso as esperanças estão perdidas. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um dia do atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição.
            23. Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo: 1º) o nada, segundo a doutrina materialista; 2º) a absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta; 3º) a conservação da individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja;  4º) a conservação da individualidade, com o progresso infinito, segundo a doutrina espírita. De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e não há nenhuma esperança de se reencontrarem; com a terceira, há possibilidade de se reverem, contanto que esteja no mesmo meio, podendo esse meio ser o inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências, que é inseparável do progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que se amam, e é isso o que constitui a verdadeira família.

Amor e família

“O amor na família constrói a sociedade do mundo.”

 

O amor é a mais sublime manifestação do pensamento de Deus, portanto de origem divina, que deve ser preservado com alegria e distribuído com exuberância, graças à sua potencialidade ilimitada.

Procedente do Genitor por Excelência, torna-se uma forma de ação emocional que se transforma em energia a ser concedida a todos quantos se encontram próximos da sua fonte de exteriorização.

Não é apenas um sentimento que sofre as injunções da emotividade, alterando-se conforme as ocorrências do dar e receber, do doar e não ser aceito, do oferecer sem retribuição.

Deve transformar-se em uma atividade viva e pulsante, capaz de expressar-se conforme a situação em que se apresente: paternal, fraternal, conjugal, social, geral, abrangente e infinito.

Para que atinja esses diferentes níveis, torna-se essencial que se dirija a Deus, de tal forma que inunde a alma de alegria, a fim de poder manifestar - se nas diversas modalidades a que se destina.

Com o amor a Deus vicejando nas emoções e traduzindo-se em ações do bem, a família passa a constituir o núcleo de maior necessidade da sua vigência, tomando as formas de conjugal, filial, paternal, maternal... Os pais, em consequência, são convidados a vivenciá-lo em todos os instantes, não somente em relação aos filhos, a fim de que se conscientizem da profundidade de que se reveste, mas também para que possam fruir os benefícios que proporciona, como segurança, equilíbrio, confiança e entrega.

No mesmo sentido, esse amor não deve privilegiar os filhos gentis e generosos, em detrimento daqueles que são difíceis e atormentados, ou que apresentam quaisquer distúrbios de comportamento, assim podendo desmerecer a afetividade.

Se o genitor, contrariado com a atitude rebelde do filho, desconsidera-o, poderá criar insegurança nos outros, que passarão a pensar que somente serão amados enquanto agradarem, submeterem-se às determinações domésticas e cooperarem em favor da harmonia no lar.

Os comentários ácidos a respeito desses descendentes geradores de atritos não podem ser abordados com aspereza, não só porque mais aumenta a distância deles em relação aos pais, como também abre brechas de ressentimentos desnecessários.

Por outro lado, essa atitude demonstra que esse tipo de amor é retributivo, homenageando quem o devolve, censurando quem o não aceita e condenando quem o rechaça...

Afinal, é esse filho ingrato e incapaz de entender o alto significado da família, da doação dos pais, que nunca devem alegar o que fazem ou trazer à consideração os esforços e empenhos que lhe têm sido direcionados, evitando a impressão de que está havendo uma cobrança, tornando-se uma dívida a ser resgatada na primeira oportunidade...

O próprio amor gera um sentimento de compreensão naquele que se vê enriquecido pela sua presença, explícita ou não, invisível mas percebida, sem qualquer imposição verbal ou exigência comportamental.

Naturalmente, quem doa amor, inconscientemente que seja, aspira à sua vigência no mundo, especialmente na família. Desabituado a esse sublime investimento, o ser humano, que procede dos instintos primários e automatistas, somente a pouco e pouco se impregna do seu valor especial, passando a compreender a profundidade do ato de amar.

No começo, é algo egoísta, permanecendo na consanguinidade, ampliando-se em outros relacionamentos afetivos até alcançar o patamar da comunidade, que nem sequer tem conhecimento do seu benefício.

Como treinamento para melhor fixação no imo da alma, a convivência, o diálogo positivo, a participação nas atividades dos filhos, o interesse pelos seus estudos, sem exigências de bons resultados, pelos seus ideais humanitários, desportivos ou de outra natureza, transformando-se em vínculo de segurança e de estreitamento das relações saudáveis e enriquecedoras do clã.

Vivenciada essa experiência, alastra-se para o meio social, irrigando de coragem e bem-estar todos quantos participam da convivência desse indivíduo afável, os quais passam também a assumir comportamento equivalente e produtivo.

Tal atitude não significa anuir com os desmandos e desequilíbrios que, não poucas vezes, irrompem nas famílias, gerando tumulto e crises existenciais.

Uma atitude enérgica, educativa, não implica uma postura agressiva, mesclada de violência.

O amor estabelece parâmetros de respeito e de consideração que devem ser vivenciados, facultando, ao mesmo tempo, ordem e disciplina no aconchego da família.

Quando esse amor é vitalizado pelos exemplos de paciência e de amizade, impede a virulência da rebeldia e da tensão doméstica.

Por sua vez, os filhos são convidados ao amor fraternal, convivendo uns com os outros em clima de concórdia e de afeto, ajudando-se reciprocamente e amparando-se quando necessário, sem acusações nem desculpas quando as ocorrências não sejam corretas.

O amor na família constrói a sociedade do mundo.

Provavelmente alguns membros do grupo familiar não consigam alcançar a estrutura afetiva necessária, permanecendo em infância psicológica, geradora de insegurança e de mal-estar, descambando para os vícios e as dissensões.

Tal ocorrência, porém, resulta da situação do Espírito ali reencarnado, em si mesmo necessitado de mais amparo, em face dos seus compromissos perturbadores com a retaguarda evolutiva de onde procede sob injunções penosas.

Muitas famílias são redutos de batalha, onde se reencontram adversários de renhidas lutas fratricidas do ontem, em tentativa de recomposição e restabelecimento de vínculos afetivos. Em razão disso, maior deverá ser o investimento do amor que não ceda às provocações nem aos desatinos dos seus membros.

Por outro lado, a verdadeira união dos cônjuges, que saberão renunciar aos caprichos egoístas, a fim de não perturbarem a prole, representará o maior investimento para o sucesso familiar.

Costuma-se dizer, na atualidade, em uniões que foram duradouras, que o amor não existe mais e por isso a separação apresenta-se como inevitável.

Será o caso, então, de recomeçar-se o amor, desconsiderando os sentimentos feridos e magoados, descobrindo novas fontes de inspiração, particularmente havendo uma prole para cuidar.

...E quando ocorrer que a situação se apresente quase insustentável, há um recurso de que o amor nunca pode prescindir, que é a oração, igualmente possuidora de energia divina, porque reaproxima a criatura do Criador e permite que o Criador se comunique com o orante.

Quem ama, ora, e quem perdeu o contato com o amor, mais necessidade tem da oração, a fim de reatar os laços consigo mesmo, com o seu próximo e com Deus.



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