sábado, 25 de janeiro de 2020

Bem Aventurados os Mansos e Pacíficos


Objetivos:
·         Incentivar o evangelizando a ser um verdadeiro filho de Deus através da prática da doçura e afabilidade, paciência e compreensão.
·         Conscientizar sobre a importância de ser pacífico intimamente, nos gestos, nas palavras através do esforço diário. 
·         Frente a toda dificuldade é imprescindível lembrarmo-nos dos exemplos de Jesus, como guia e modelo.
·         Entender que o desenvolvimento do menino Jesus em nosso coração exige a mansidão que traz a paz interior em nós e ao nosso redor. 
·         Sensibilizar através de exemplos de mansos e pacíficos que nos auxiliam na educação moral.
·         Sub-temas:
o   A Afabilidade e a Doçura
o   A Paciência
o   A Paz Do Cristo

Incentivo Inicial/Mobilização (20`):

Passar o Filme: Ferdinando
O Touro da Flor. Não queria briga, só a paz!

Desenvolvimento (10´):

Ouvir as crianças e concluir que:

Qualquer forma de violência, além de fazer sofrer, destrói em um só instante o que representou esforço de muitos para construir.
A violência da guerra tudo pode destruir num só minuto.
Da mesma forma com nossas vidas, pois representa o esforço de muitos: de nossos pais que despenderam muito esforço e dinheiro para dar-lhe alimentação, vestuário, remédios e tudo de que precisou; muitos professores dedicaram-nos a instrução, além dos médicos, dentistas e outros profissionais que cuidaram da saúde.
A violência pode acabar com uma vida num só minuto. A pessoa violenta cria uma energia muito ruim, que se volta contra ela mesma. Com o tempo, o corpo e a mente adoecem. E, por sintonia, atrai companhias (visíveis e invisíveis) iguais, as quais ainda pioram sua situação. A violência, tal como uma doença contagiosa, pode contaminar o ambiente e fazer mal às pessoas que aí estão. Somente a paz no coração e o amor podem destruir (anular) a energia ruim.
Perguntar se já viram pessoas violentas, se já notaram quantas notícias temos de violência, e que nos cercam. São roubos, acidentes, mortes violentas. E porque existe tanta violência? Que a provoca? Nós estamos também responsáveis direta e indiretamente? A partir daí começar a desenvolver o tema da aula.
Porque existe a violência? As pessoas são diferentes, é impossível que todo mundo pense do mesmo jeito: alguns gostam do verão, outros preferem o inverno…
O problema começa quando é difícil aceitar o ponto de vista do outro. Perdemos a paciência, nos tornamos intolerantes, discutimos e, sem querer, podemos utilizar a violência para lidar com esse conflito. Em uma atitude imediatista e impensada, corremos o risco de desrespeitar a vida, machucando nosso semelhante com palavras, gestos, atitudes… é exatamente assim que começam as brigas e as guerras. E é justamente esta espiral de violência que queremos eliminar.
Perguntar se conhecem pessoas mansas e pacíficas. Existem e existiram pessoas que servem de um referencial positivo para a construção e predominância da Paz e do Bem. Pessoas pacíficas, espíritos missionários da paz que souberam mais do que ninguém trazer soluções para resolver os problemas de discórdias e desentendimento, trouxeram mensagens mostrando a toda humanidade um modo não violento de resolver as dificuldades, incutindo assim, uma nova visão de Paz. Pedir que relacionem as que já ouviram falar, e citar alguns deles: Ghandi, Madre Teresa de Calcutá, Francisco de Assis.

Fixação e Avaliação: (30´):

Fazer o Lírio da Paz com o formato das mãos. Fazer o contorno das mãos e recortar. Depois fazer, com o auxilio de uma tesoura, o formato de um Lírio. Colcar em um palito de churrasco encapado.

Colar no quadro a frase “Bem aventurados aqueles que são Mansos e Pacíficos”. Explicar que hoje conversamos sobre essa bem-aventurança ou ensinamento de Jesus, que ensinava a importância da PAZ para a conquista do AMOR, harmonia, e enfim, felicidade.
Para compreender o que é ser pacífico e manso pensemos em nosso maior mestre: Jesus.
Jesus é a própria doçura, mansidão, paciência; espelhou muito bem a Harmonia e a Ordem divina que começam dentro do próprio homem.

Jesus nos disse: “Minha paz vos dou...” Então, por que razão ainda temos guerras e tantas desavenças entre países e no seio das famílias? Simplesmente porque ainda não aprendemos a AMAR, como Jesus nos ensinou... Amar ao próximo como a nós mesmos, é amar incondicionalmente (sem impor condições), perdoando as falhas e deslizes, sendo tolerantes, fraternos... Se compreendo o sentido do amor ao próximo, sou capaz de amar a todos os seres humanos e não apenas aqueles que me ensinaram a amar ou quando esteja com aqueles cujo reconhecimento valorizo particularmente. O amor se torna uma questão de princípio - amo inclusive os que não conheço ou os que não me amam. Como cidadão do mundo, amo à família universal.
Nada justifica sermos violentos somente porque os outros estão sendo – Jesus nos ensinou a oferecermos a outra face e isso quer dizer que não devemos revidar, nem pensar em vingança – ou usarmos bebidas ou drogas, somente porque outros estão usando (mesmo que esses “outros” sejam nossos parentes próximos ou pais)...

Jesus pediu que tenhamos PACIÊNCIA quando somos contrariados. Ver as coisas com serenidade. Ser obediente, que é também uma virtude.
Pede que a gente seja FRATERNO com todos, principalmente fora como dentro de casa.
Ele ensinou nessa bem-aventurança importantes virtudes e que com elas em ação no coração encontraremos a felicidade. Ensinou à doçura e afabilidade, paciência e compreensão.
Vocês são pacientes ou impacientes? Incompreensíveis e brigões? Como se comporta uma pessoa impaciente e incompreensiva? E como nos sentimos depois de um ataque de impaciência? Como sentem quando são incompreendidos? Mal, não é mesmo?
A paciência é a virtude de quem suporta males e incômodos sem queixas ou revolta, qualidade de quem espera com calma o que tarda, apesar de suas dificuldades e demora.
A falta de paciência e compreensão dificulta nossa vida, não é verdade? Dificultam nossos relacionamentos, amizades, ela é de relevante importância para tudo que desejamos conquistar.
E não basta ter atitudes exteriores de boa educação, de gestos e atitudes suaves, ser afável no falar,  precisa cultivar o amor ao próximo com sinceridade, ter boa vontade com os erros dos outros, compreender suas imperfeições, suas dificuldades.
Paciência frente aos problemas da vida, nos relacionamentos, com nossos pais, nossas amizades, não nos irritando ou explodindo por qualquer coisa.
Precisamos mais doar do que receber compreensão, paciência e fraternidade.
A AFABILIDADE e a DOÇURA nas pessoas que a possuem, é aquele que é cortês, delicado, amável, agradável, bondoso, com quem se pode falar facilmente, acessível; que é doce de coração, suave, meigo, sereno, tudo isso são manifestações naturais daquele que é benevolente ou bondoso, é por sua vez aquele que tem amor ao próximo é afável e doce.
As pessoas mansas não permitem que nada as irritem, são verdadeiras tanto no trato formal, como na meiguice do coração.
Estas são as pessoas que Jesus disse que são os FELIZES, porque eles se esforçam por compreender e aceitar todas as pessoas como são, querendo para elas o que de melhor for possível, usando de benevolência para com suas faltas e omissões.
Esses sentimentos nos facilita a convivência uns com os outros. Atrai a simpatia, a amizade e o afeto do próximo para conosco. Produz harmonia e paz.
O sentimento de raiva, cólera e a intolerância levam ao impulso de agredir, revidar; é contrário ao amor, provoca o mau-humor, inimizades, ódios, violência e isso se reflete em solidão, doença e sofrimento.
Não se tem a paz e a serenidade no coração, com a ignorância a irritação e a violência.
Se estivermos abrigando sentimentos assim é hora de reformar nossas atitudes, reprimir as más tendências sempre que nos surpreendemos com essas atitudes negativas.
Todo aquele que é MANSO e PACIÍFICO é paciente com todas as pessoas e em todas as situações, é não se deixar irritar por qualquer motivo. Não se importar se alguém falou isso ou aquilo a nosso respeito ou pegou sem pedir alguma coisa nossa. São aqueles que não permitem que nada os irrite ou exalte, que procura soluções com entendimento e diálogo com o semelhante irritado, mal-humorado ou colérico, mas respeitando-lhe os pontos de vistas e as ideias.
São aqueles que não prejudicam ninguém nem por palavras nem por atos; por isso são felizes e Jesus os considera verdadeiros filhos de Deus, pois Deus é manso, pacífico e misericordioso.
Os pacíficos que tem o amor no coração são mais felizes aqui, como do outro lado da vida. Se não tem, sofrem tanto aqui como depois que morrem. Por isso é preciso começar desde crianças a pensar e agir com bondade e paciência com os que não compreendem.
O mundo está evoluindo e vai se transformar num planeta em que a Paz e a fraternidade será os sentimentos dos habitantes deste planeta. Aqueles que não a têm, reencarnaram em mundos inferiores para aprenderem a conquistá-la no coração.

Preparar a paz, portanto, significa: 
Respeitar a vida  - Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminar nem prejudicar;
Rejeitar a violência - Praticar a não violência ativa, repelindo a violência em todas suas formas: física, psicológica, econômica e social, em particular ante os mais fracos e vulneráveis;
Ser generoso, solidário e fraterno - Compartilhar Seu tempo e seus recursos materiais, cultivando a generosidade, solidariedade e fraternidade;
Ouvir para compreender
Preservar o planeta

Bibliografia/Fonte de pesquisa: 
Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. IX; Evangelho Segundo o Espiritismo

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