Tema do mês: Mundo Espiritual
Tema da
aula: Reencarnação x Ressurreição (Páscoa)
Data: 22/03/2008
Objetivos
Formativo: Desenvolver
a gratidão à Deus.
Informativo: Reconhecer
a imensidão da sabedoria de Deus através da espiritualidade.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto
Incentivo Inicial: Vamos construir um
CORPO?(10’)
Levar recortes de
revista ou jornal que contenha uma pessoa inteira (só que recortá-lo), tentar
fazer com quatro: homem, mulher, criança e idoso e formas/Símbolos ou as
palavras que representem perispírito e espírito.
Dividir a sala em quatro grupos e espalhar os
recortes no chão e pedir para cada um montra um CORPO ESPIRITUAL.
Desenvolvimento:Vamos definir o significado das palavras RESSURREIÇÃO e REENCARNAÇÃO
(30’)
Ressurreição
significa que uma pessoa morta volta a viver no mesmo corpo. O conceito de
ressurreição surgiu para os judeus após o exílio em Babilônia quando eles
assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurreição e do juízo
final e constituíam em importante ensino por parte dos fariseus.
No Velho e no Novo Testamento há relatos de
ressurreições, isto é, de pessoas que estavam mortas e voltaram a viver. Como aceitar tais relatos se, à luz da
Ciência, fatos assim são impossíveis e também não mais os vemos ocorrer nos
dias de hoje?
O que a Ciência constata são casos em que as
pessoas sofreram de
·
Morte clínica: com parada cardíaca, perda da respiração, da
consciência e dos movimentos;
·
Letargia (do latim, lethargia): perda
momentânea da sensibilidade e do movimento, dando ao corpo aparência de morte
real;
·
Catalepsia (do grego, katálepsis):
perda momentânea, algumas vezes espontânea, da sensibilidade e do movimento em
determinada parte do corpo.
São os três estados patológicos ou anômalos.
Geralmente a pessoa pode se recuperar deles em minutos ou dias havendo as
condições e ajuda adequadas. A ciência e a medicina já estão preparadas para
essas atuações.
Reencarnação (prefixo re + encarnar, do latim incarnare)
é voltar à carne, ou seja, tornar o espírito a habitar um corpo carnal com o
objetivo de se burilar e se aperfeiçoar na senda do progresso a que todos
estamos predestinados. O ser humano vivo (ou ser humano reencarnado) é composto
de três elementos que estão unidos: corpo
(corpo físico), espírito (a
essência do ser) e perispírito
(matéria sutil que une o espírito à matéria, seu corpo físico).
Pela doutrina espírita o nosso objetivo é sempre a
evolução, onde quer que estejamos. A encarnação é uma necessidade evolutiva
pela qual todos nós passamos várias e várias vezes (várias encarnações; ou
seja, reencarnações). A reencarnação não foi descoberta por Allan Kardec, nem
revelada por Jesus. O Espiritismo nos ensina que Allan Kardec estudou a
reencarnação, dialogou com os Espíritos sobre ela, mas não a descobriu. Jesus
no seu tempo falou da reencarnação, a ela se referindo em seus ensinamentos
como verdade já conhecida pelos Judeus. Entretanto, a reencarnação era
conhecida não apenas pelos Judeus, mas por muitos outros povos como os
Egípcios, os Hindus e os Gregos.
Qual o papel da ciência ante o dogma da ressurreição?
Demonstrar a impossibilidade material de um mesmo corpo ser reaproveitado para
nova ligação com o mesmo ou outro espírito. Em realidade a ressurreição é do espírito e não da carne e esse fato vem sendo
comprovado em diversos segmentos científicos como a Psiquiatria, Neurologia,
Psicologia e Física Quântica. Do ponto de vista do Espiritismo, a ressurreição
deve ser encarada como a do espírito, haja visto que é o espírito quem
sobrevive e quem pode agir novamente na carne. Assim, devemos encará-la como reencarnação.
A
reencarnação é uma lei natural, portanto divina, que nos assegura oportunidades
constantes de progresso espiritual até atingirmos a condição de espíritos
puros. Devemos utilizá-la a cada dia de nossa existência para nos tornarmos
melhores e assim, mais rapidamente adentrar o reino de Deus.
De que
forma é esse renascimento hoje? Como
a gente pode verificar o outro sentido que hoje já podemos ter é o de transformação desde já. Ou seja,
podemos através do autoconhecimento
(conhecermos a nós mesmos) e do
exercício da reforma íntima, desde já nos tornarmos homens novos.
Fixação: ESTÓRIA DA PÁSCOA
(15´)
Contar a estória abaixo e discutir o significado dos principais
personagens desta estória:
OVO:
COELHO:
PÁSCOA
Por que celebramos a Páscoa?
Final: cada aluno fala sobre o que conseguiu aprender nesta aula e o
que mais gostou.
Se tiver tempo, distribuir folhas e solicitar para escrever sua frase
ou desenho de PÁSCOA!
Carlinhos
chegou à escola todo feliz:
-Oba!
Na próxima semana é o Domingo de Páscoa: que bom, vou ganhar muitos ovos de
chocolate!
-
Você sabe o que é Páscoa, Carlinhos? - perguntou-lhe a professora.
-
Bem - disse ele - acho que é o dia em que nós ganhamos ovos de chocolate do
coelhinho da Páscoa, não é?
-
Não, Carlinhos, não é isso não. Vamos ver se nós aprendemos hoje o que é a
Páscoa.
"Há
muito tempo, quando só se conheciam as civilizações antigas, os judeus comemoravam a entrada da
primavera, pois era uma época em que os campos se enchiam de flores, o
pasto ficava verdinho, anunciando que em breve se poderia fazer a colheita dos
frutos, cereais, que iriam garantir o alimento para toda população. Nessa época
também os rebanhos aumentavam. Nasciam muitos carneiros, ovelhas e outros
animais; por isso os pastores
comemoravam com muito amor a chegada da primavera e eles davam a esta festa o
nome de Páscoa.
Muito
mais tarde, na época de Jesus, ela teve
outro significado para o mundo cristão. Nós sabemos que Cristo, que veio
pregar o amor entre as pessoas, não foi compreendido pela maior parte da
população e pelos reis da época, motivo pelo qual foi crucificado. Ora, essa crucificação aconteceu na época da
Páscoa. Depois de ficar crucificado por três dias, quando foi retirado da
cruz, Jesus foi enterrado em um local bem seguro, com uma pedra fechando a
entrada deste local, para que o corpo não fosse retirado de lá, durante a
noite, por seus amigos. Guardas tomavam conta do lugar, viram à noite que a
terra estremeceu e de dentro do lugar onde estava a pedra, Jesus apareceu,
conforme havia prometido, que ressurgiria dos mortos, ao 3º dia, provando assim que a vida que Deus nos dá é eterna.
Quando
souberam, todos os seus amigos ficaram muito felizes, e como era época das
festas de Páscoa (ou festa da primavera) deram a esse fato o nome de Páscoa da Ressurreição que é comemorada todos os
anos pelos cristãos.
-
Tudo bem professora. Mas o que o coelho e os ovos têm a ver com tudo isso?
-
Vou tentar explicar, Carlinhos. Como você sabe, o ovo é o símbolo da vida. É através dele que todos os animais nascem
e se reproduzem. Você já viu quando a galinha choca como nascem os pintinhos
que mais tarde serão galos e galinhas também. Com este símbolo temos a representação da Vida Eterna que foi como Jesus sempre
pregou.
-
Mas estes ovos que a senhora falou não são de chocolate.
-
Certo! Você tem toda razão. Acontece que antigamente para comemorar a Páscoa,
as pessoas presenteavam ovos verdadeiros de aves cuja casca era pintada com
muito carinho para servir de enfeite e lembrança para a pessoa a quem eram
ofertados; porém, esses ovos tinham a desvantagem de se quebrarem e se
estragarem com facilidade. Com a vinda da era moderna, os homens resolveram
comercializar a idéia e assim produziram ovos de Páscoa de chocolate, de
açúcar, porcelana, alumínio e outros materiais que serviram para conservar a
idéia do ovo, com facilidade e vantagem para comemorar a Páscoa da
Ressurreição.
-
E o coelho?
-
Bem, o coelho é o animal que representa
o divulgador da notícia da ressurreição do Cristo por ser um animal esperto,
rápido e que nos traz sempre a idéia de alegria e felicidade. Assim sendo,
juntaram-se as duas figura Coelho + Ovo de chocolate e crianças ficaram felizes
no dia da Páscoa, muitas vezes sem saber o significado desse dia.
-
Tem razão professora - disse Carlinhos - eu mesmo não sabia nada disso e achava
que o Domingo de Páscoa era o dia em que o coelhinho vinha trazer ovos para a
gente. Agora sei da história, já não vou me importar se não receber nenhum ovo.
Chocolate eu posso comer qualquer dia, mas a lição da Ressurreição de Jesus é um motivo que devo guardar em meu
coração e ficar muito feliz por ter acontecido. Espero que no próximo Domingo
de Páscoa eu possa comemorar o amor que Jesus nos ensinou com todas as pessoas
que conheço.
-
Muito bem Carlinhos, porém lembre-se que essa lição é para todos os dias de
nossas vidas. Nós devemos amar sempre aos nossos semelhantes. Nos dias de
festa, nos dias comuns, nos dias alegres e até nos dias tristes, porque quando
respeitamos e amamos as pessoas, nós somos felizes e isso é o que Jesus deseja
para todos: "Amar a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".
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