Tema: Orai e Vigiai
Objetivos:
Informativos:
Informar ao Jovem sobre a Prece e o quanto é
importante vigiarmos constantemente os nossos pensamentos.
Formativos: Desenvolver no Jovem o sentimento de gratidão, por
termos a prece como meio de ligação com o plano espiritual.
Evangelizador: Cris Martins
Incentivação Inicial: Dinâmica Etiquetas 10´
Colar nas testa dos jovens etiquetas com as
letras: ORAI E VIGIAI
Desenvolvimento 20’
INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é buscar e manter o
equilíbrio espiritual. Para tanto devemos fazer uso dos verbos no imperativo,
que se traduzem por uma ordem na mudança de nossas atitudes e comportamentos.
CONCEITO
Prece / oração - É o ato de comunicação do homem
com o sagrado: Deus, os deuses, a realidade transcendental ou o poder
sobrenatural. No início parece uma queixa, uma angústia, um sofrimento, mas
depois pode englobar uma adoração ou um agradecimento. Para os panteístas é
absorção no todo universal. No meio espírita encontramos algumas frases, tais
como, “ato de caridade”, “apoio para a alma”, “uma invocação”, “uma evocação”,
“uma conversa com Deus”, “transporte do coração”, “vibração”, “explosão da fé”,
“irradiação protetora” e “caminho de luz”. (Equipe da FEB, 1995) Vigilância -
Precaução, cuidado, prevenção.
HISTÓRICO
Na busca de subsídios, através do tempo, a Bíblia
oferece-nos informações valiosas.
No Velho
Testamento, Abraão, Moisés, Samuel, David e Salomão são considerados os
expoentes de 1.ª grandeza em termos de oração. O tabernáculo e o templo,
consagrados à santidade e glória de Iavé, são os lugares por excelência, a
certa altura quase exclusivos, da oração.
No Novo
Testamento, Jesus Cristo tornou-se o grande modelo e mestre da oração, pois
esta era para ele imperativo de Sua natureza humana e resposta à Sua condição
de Filho de Deus. A profundidade e eloquência da oração de Jesus impressionaram
vivamente os discípulos, aos quais, a seu pedido, ensinou o Pai Nosso, oração
de conteúdo riquíssimo e esquematização modelar, pois aí se conjugam e
hierarquizam harmoniosamente os interesses do Reino e as necessidades
espirituais dos filhos de Deus. Além do conteúdo e do modo, Cristo incutiu
também repetidamente a necessidade da oração assídua, humilde, sincera, filial.
Os apóstolos foram os fiéis propagadores da
oração: Santo Agostinho, S. J. Damasceno, Santo Tomás de Aquino e outros. No
entanto todos convergem em considerar a oração uma elevação da mente para Deus,
um colóquio ou diálogo com Deus, um pedido das coisas convenientes ao homem
dirigido a Deus. (Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura)
ADORAÇÃO
A lei de adoração é a primeira das Leis Naturais
estudas por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos. Diz-nos o Codificador,
através do auxílio dos Espíritos superiores, que a adoração é natural e
pertence à espécie humana.
Em virtude da ignorância das verdades religiosas,
os homens acabaram adotando diversas formas míticas e místicas de adoração,
desviando o pensamento da essência fundamental do ato de adorar. Assim sendo, a
maioria das pessoas liga-se a uma religião, a uma seita, a uma corrente
espiritualista, muito mais para resolver o seu problema material do que para a
busca da verdadeira espiritualização do ser. É por isso que se sugere, no meio
espirita, a substituição do termo adoração por reverência, no sentido de se
eliminar o ranço pejorativo que o termo adorar agrega.
A adoração, sendo uma ligação com o sagrado,
permite-nos abrir um parêntese e introduzir a noção de hierofania. Por hierofania,
Mircea Elíade entende o ato de manifestação do sagrado. A história das
religiões tem um número considerável de hierofanias, ou seja, todas as
manifestações das realidades religiosas. É isso o que explica o sagrado
manifestando-se em pedras, animais, árvores etc. Não são as pedras, as árvores,
os animais, os objetos que são adorados, mas sim o que eles representam para a
coletividade. Observe, por exemplo, uma cruz: ela é um pedaço de madeira como
tantas outras peças feitas da mesma madeira. Contudo, no processo de
hierofanização, a cruz adquire valor sagrado, ou seja, serve para exorcizar
espíritos maléficos. Nessa mesma linha de raciocínio podemos incluir a adoração
das vacas na Índia. (Eliade, 1957, p. 25)
Os cientistas sociais, na tentativa de separar o
sagrado do profano, acabam tendo pouco êxito, pois o que se vê é o caráter
ambíguo do termo predominar. O direito, a moral, a ética, o casamento e outros
temas trazem em si um considerável peso de sagrado. Em Direito — uma ciência —
a arquitetura dos tribunais, a toga do juiz, o ritual das sessões dos
tribunais, mesmo o uso de símbolos religiosos para o juramento, por exemplo,
apontam certos aspectos da instituição do direito que têm pelo menos certo
sabor de sagrado. (Boulding, 1974, p. 4)
5. PRECE
o
5.1. PERGUNTAS E
RESPOSTAS
Pergunta. O que é a prece?
R = A prece é um ato de adoração ao Criador.
Pergunta. Como se deve orar?
R = Não é preciso ficar de joelho, sentado ou de
pé. A postura física é o que menos conta.
Pergunta. Por que devemos orar?
R = Porque a prece é um lenitivo para as nossas
preocupações.
Pergunta. Onde se deve orar?
R = Em qualquer lugar. Observe que a citação
bíblica que prescreve entrar no quarto, fechar a porta e perdoar os inimigos,
pode ser entendida como entrar no quarto “íntimo”. E no quarto íntimo, podemos
entrar estando em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, na praia etc.
Pergunta. Quando devemos orar?
R = Também não há prescrição, contudo O Evangelho
Segundo o Espiritismo orienta-nos a orar pela manhã e à noite.
o
5.2. TIPOS DE PRECE
Devido à conexão e à intermitência entre os vários
tipos de prece, é difícil concebê-los em termos de uma classificação rígida. De
qualquer forma, podemos enumerar alguns desses tipos:
Súplica – Solicitação de vida longa, obtenção de bens
materiais e prosperidade financeira são os seus ingredientes favoritos. Como
para obtenção de tais objetivos, o ser humano vale-se da invocação mágica, este
tipo de prece pode tornar-se um desvio da verdadeira prece, principalmente
quando feita para obter recompensas ou troca de pagamento com Deus.
Confissão – o termo confissão expressa ao mesmo tempo uma
afirmação da fé e o reconhecimento do estado de “pecado”.
Intercessão – é a prece feita em favor de outrem. Em algumas
sociedades primitivas, o chefe de família ora para os outros membros da
família, mas estas preces são também extensivas à tribo inteira. (Encyclopaedia
Brittannica)
Allan Kardec, na P. 659 de O Livro dos Espíritos,
diz-nos que pela prece podemos fazer três coisas: louvar, pedir e agradecer.
o
5.3. EFICÁCIA DA PRECE
É pelo pensamento que nos colocamos em sintonia
com outros seres, tanto encarnados como desencarnados. Por intermédio de nossas
ondas mentais, podemos auxiliar e sermos auxiliados pelas outras mentes que
entram em contato conosco. Atuando sobre esse fluxo energético curamos e somos
curados de algumas doenças, até aquelas catalogadas pela medicina como
incuráveis. A cura do incurável dá origem ao milagre. Mas, para o Espiritismo,
o milagre não existe, pois não podemos derrogar as leis da natureza. O que há é
uma extrema aceleração dos processos de cura. (Kardec, 1984, cap. XXVII)
o
5.4. CRISE NA ORAÇÃO
A crise da oração que se verifica na sociedade
contemporânea pode ser devido a:
Ateísmo em suas diversas formas;
Afrouxamento da fé e a esterilidade moral do culto
de muitos cristãos;
Incapacidade de conciliar racionalmente a
imutabilidade de Deus com a liberdade do homem imiscuída na oração de súplica.
O êxito do progresso técnico e cientifico que
outorga ao homem bens de conforto e consumo outrora pedidos a Deus como seu
único senhor e distribuidor;
Redução da prática e, às vezes, do próprio
conceito de oração, à oração de súplica, com prejuízo dos aspectos imanentes e
essenciais da oração.
6. ORAÇÃO E VIGILÂNCIA
O texto evangélico nos diz que devemos orar e
vigiar para não cairmos em tentação. Por que?
o
6.1. PASSADO DELITUOSO
O Espírito Emmanuel alerta-nos que as mais
terríveis tentações encontram-se no fundo sombrio de nossa individualidade. E o
que vem isto significar? É que quando reencarnamos trazemos conosco,
impregnados em nosso subconsciente, todos os erros e mazelas cometidas em
outras épocas. Como temos o esquecimento do passado, a sua manifestação dá-se
pela intuição e pelo sentimento. A simples presença do adversário de outras
épocas faz ecoar dentro de nós o ódio, a vingança, o repúdio. Por isso a
vigilância. Tomando-se consciência da situação, proceder à prece silenciosa em
favor da harmonia.
o
6.2. A PROPOSTA DE
EMMANUEL
“Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a
paciência, a fé a humildade ... Não te proponhas, desse modo, atravessar a
mundo, sem tentações. Elas nascem contigo, assomam de ti mesmo e alimentam-se
de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a
cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes ... Entretanto,
lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos
às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que
sorrir sob os narcóticos da queda”. (Fonte Viva, 110)
7. CONCLUSÃO
Embora as preces que fazemos não irão desviar-nos
de nossos problemas e desilusões, elas são um bálsamo reconfortante para a
nossa alma enfermiça, pois faz-nos penetrar em estados de suave sossego e gozos
que somente aquele que ora é capaz de decifrar.
Estória:
Capítulo 17 – pagina 133 – do Livro O Mundo que eu encontrei – Luiz Sérgio
Fixação: 10’
Fazer a flor pequena e branca que se abre quando
está na água...
10’ - Música do Pai Nosso para
encerrar.
Prece de Caritas
Deus
nosso pai, vós que sois todo poder e bondade.
Dai a força àquele que passa pela provação.
Dai a luz àquele que procura à verdade.
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Dai a força àquele que passa pela provação.
Dai a luz àquele que procura à verdade.
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Deus,
Dai ao viajor a estrela guia,
Ao aflito a consolação,
Ao doente o repouso.
Dai ao viajor a estrela guia,
Ao aflito a consolação,
Ao doente o repouso.
Pai,
Dai ao culpado o arrependimento,
Ao espírito a verdade,
A criança o guia
Ao órfão o pai
Dai ao culpado o arrependimento,
Ao espírito a verdade,
A criança o guia
Ao órfão o pai
Senhor,
Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.
Piedade senhor para aqueles que não vos conhecem,
A esperança para aqueles que sofrem.
Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores
Derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.
Piedade senhor para aqueles que não vos conhecem,
A esperança para aqueles que sofrem.
Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores
Derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
Deus,
Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a terra.
Deixai-nos beber nas fontes esta bondade fecunda e infinita
E todas as lágrimas secaram, todas as dores acalmar-se-ão.
Uma só oração, um só pensamento subirá até vos,
Como um grito de reconhecimento e de amor.
Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a terra.
Deixai-nos beber nas fontes esta bondade fecunda e infinita
E todas as lágrimas secaram, todas as dores acalmar-se-ão.
Uma só oração, um só pensamento subirá até vos,
Como um grito de reconhecimento e de amor.
Como
Moisés sobre a montanha
Nos lhe esperamos com os braços abertos
Oh bondade !Oh beleza ! Oh perfeição !
E queremos de alguma sorte alcançar vossa misericórdia.
Nos lhe esperamos com os braços abertos
Oh bondade !Oh beleza ! Oh perfeição !
E queremos de alguma sorte alcançar vossa misericórdia.
Deus,
Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vos.
Dai-nos a caridade pura.
Dai-nos a fé e a razão.
Dai-nos a simplicidade, que fará de nossas almas...
Um espelho onde se refletirá a vossa santa e misericordiosa imagem.
Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vos.
Dai-nos a caridade pura.
Dai-nos a fé e a razão.
Dai-nos a simplicidade, que fará de nossas almas...
Um espelho onde se refletirá a vossa santa e misericordiosa imagem.
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