quinta-feira, 15 de março de 2018

Relacionamento Familiar


Tema do mês: PLANEJAMENTO FAMILIAR                                     Data: 17 Maio 2014
Objetivo Formativo: Conscientizar-se de que a família é a base do equilíbrio moral e social da sociedade.
Objetivo Informativo: Reconhecer que a formação da família cumpre determinação divina.

Tema Central: Relacionamento Familiar
Objetivo da aula: Despertar a vontade de construir um relacionamento saudável com o mesmo olhar de amor e comprometimento que pedimos ao Pai Criador a chance do recomeço junto àqueles que escolhemos como família.
Evangelizador: Wilma Maria Roberto

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Tudo começa assim...- 10’
Entregar várias folhas de papel com algo rabiscado e pedir para eles desenharem algo ligado à sua família: símbolo, sentimento, recordação...
Esta dinâmica servirá como apoio para a próxima etapa porque quero motivá-los a refletir sobre como agimos, pensamos e sentimos ao recebemos algo “semi-pronto” e temos que dar continuidade àquilo.
Traçar um paralelo com a família onde cada um traz sua história de vida, seus valores e crenças, talentos, medos, dificuldades, preferências e como nos comportamentos neste “tudo junto misturado”.

Desenvolvimento: E agora meu filho, minha filha como agimos ? – 30 minutos
Dividir a sala em 2 grupos para que cada um exerça um papel distinto: pais e filhos. Depois distribuir algumas palavras e pedir para que eles ajam como tal quando o assunto for o proposto.
Fazer em 2 etapas: 10 minutos cada para que todos tenham a oportunidade de vivenciar ambos papéis.

A proposta será, você está conversando com o seu filho sobre....
ü  Religião: ela é imposta, obrigada, sugerida
ü  Lazer durante o fim-de-semana: obrigação com a família ou pais (juntos ou separados)
ü  Namoro: permissão, horários, cuidados com a vida sexual
ü  Banho: duração, frequência
ü  Estudo: duração, frequência, uso do uniforme, compra de material escolar
ü  Internet, jogos, tv, som: controle, privacidade
ü  Amigos (quem são/onde vai/a que horas volta/horas no telefone/dormir aqui/lá/viajar)
ü  Bebida, comida: rotina, cardápio a ser seguido, horário, influência dos amigos
ü  Divisão de tarefas: ajuda ou não em casa, garantir ordem no quarto, roupas, livros


Fixação: E agora como eu continuo esta arte ???
Convidar os alunos a pegarem seus desenhos e traçarmos um paralelo com a família onde cada um traz sua história de vida, seus valores e crenças, talentos, medos, dificuldades, preferências e como nos comportamentos neste “tudo junto misturado”.
Como damos continuidade a esta arte chamada relacionamento ? Qual página em branco quero escrever hoje ? Com quem quero rabiscar um novo desenho ? Como farei isto ?

Prece Final – 2’

Bibliografia:        

ADOLESCÊNCIA E VIDA - CAPÍTULO 4:  O ADOLESCENTE DIANTE DA FAMÍLIA
DIVALDO PEREIRA FRANCO DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS

Incontestavelmente, o lar é o melhor educandário, o mais eficiente porque as lições aí ministradas são vivas e impressionáveis, carregadas de emoção e força. A família, por isso mesmo, é o conjunto de seres que se unem pela consangüinidade para um empreendimento superior, no qual são investidos valores inestimáveis que se conjugam em prol dos resultados felizes que devem ser conseguidos ao largo dos anos, graças ao relacionamento entre pais e filhos, irmãos e parentes.
Nem sempre, porém, a família é constituída por Espíritos afins, afetivos, compreensivos e fraternos.
Na maioria das vezes, a família é formada para auxiliar os equivocados a se recuperarem dos erros morais, a repararem danos que foram causados em outras tentativas nas quais malograram.
Assim, pois, há famílias-bênção e famílias-provação. As primeiras são aquelas que reúnem os espíritos que se identificam nos ideais do lar, na compreensão dos deveres, na busca do crescimento moral, beneficiando-se pela harmonia freqüente e pela fraternidade habitual. As outras são caracterizadas pelos conflitos que se apresentam desde cedo, nas animosidades entre os seus membros, nas disputas alucinadas, nos conflitos contínuos, nas revoltas sem descanso.
Amantes que se corromperam, e se abandonaram, renascem na condição de pais e filhos, a fim de alterarem o comportamento afetivo e sublimarem as aspirações; inimigos que se atiraram em duelos políticos, religiosos, afetivos, esgrimindo armas e ferindo-se, matando-se, retornam quase sempre na mesma consangüinidade, a fim de superarem as antipatias que remanescem; traidores de ontem agora se refugiam ao lado das vítimas para conseguirem o seu perdão, vestindo a indumentária do parentesco próximo, porque ninguém foge dos seus atos. Onde vai o ser, defronta-se com a sua realidade, que se pode apresentar alterada, porém, no âmago, é ele próprio.
A família, desse modo, é o laboratório moral para as experiências da evolução, que caldeia os sentimentos e trabalha as emoções, proporcionando oportunidade de equilíbrio, desde que o amor seja aceito como o grande eqüacionador dos desafios e das dificuldades.
Invariavelmente, por falta de estrutura espiritual e desconhecimento da Lei das reencarnações, as pessoas que se reencontram na família, quase sempre, dão vazão aos seus sentimentos e, ao invés de retificar os negativos, mais os fixam nos painéis do inconsciente, gerando novas aversões que
complicam o quadro do relacionamento fraternal.
As vezes, a afetividade como a animosidade são detectadas desde o período da gestação, predispondo os pais a aceitação ou à rejeição do ser em formação, que lhes ouvem as expressões de carinho ou lhes sentem as vibrações inamistosas, que se irão converter em conflitos psicológicos na
infância e na adolescência, gerando distúrbios para toda a existência porvindoura.
Renasce-se, portanto, no lar, na família de que se tem necessidade, e nem sempre naquela que se gostaria ou que se merece, a fim de progredir e limar as imperfeições com o buril da fraternidade que a convivência propicia e dignifica.
Em razão disso, o adolescente experimenta na família esses choques emocionais ou se sente atraído pelas vibrações positivas, de acordo com os vínculos anteriores que mantém com o grupo no qual se encontra comprometido. Essa aceitação ou repulsão irá afetar de maneira muito significativa o seu comportamento atual, exigindo, quando negativa, terapia especializada e grande esforço do paciente, a fim de ajustar-se à sociedade, que lhe parecerá sempre um reflexo do que viveu no ninho doméstico.
A família equilibrada, isto é, estruturada com respeito e amor, é fundamental para uma sociedade justa e feliz. No entanto, a família começa quando os parceiros se resolvem unir sexualmente, amparados ou não pelo beneplácito das Leis que regem as Nações, respeitando-se mutuamente e
compreendendo que, a partir do momento em que nascem os filhos, uma
grande, profunda e significativa modificação se deverá dar na estrutura do
relacionamento, que agora terá como meta a harmonia e felicidade do grupo,
longe do egoísmo e do interesse imediatista de cada qual.
Infelizmente, não é o que ocorre, e disso resulta uma sociedade juvenil
desorganizada, revoltada, agressiva, desinteressada, cínica ou depressiva,
deambulando pelos rumos torpes das drogas, da violência, do crime, do
desvario sexual...
Os pais devem unir-se, mesmo quando em dificuldade no relacionamento
pessoal, a fim de oferecerem segurança psicológica e física à progênie.
Essa tarefa desafiadora é de grande valia para o conjunto social, mas não
tem sido exercida com a elevação que exige, em razão da imaturidade dos
indivíduos que se buscam para os prazeres, nos quais há uma predominância
marcante de egoísmo, com altas doses de insensatez, desamor e apatia de um
pelo outro ser com quem vive, quando as ocorrências não lhes parecem
agradáveis ou interessantes.
Os divórcios e as separações, legais ou não, enxameiam, multiplicam-se
em altas estatísticas de indiferença pela família, produzindo as tristes gerações
dos órfãos de pais vivos e desinteressados, agravando a economia moral da
sociedade, que lhes sofre o dano do desequilíbrio crescente.
O adolescente, em um lar desajustado, naturalmente experimenta as
conseqüências nefastas dos fenômenos de agressividade e luta que ali têm
lugar, escondendo as próprias emoções ou dando-lhes largas nos vícios, a fim
de sobreviver, carregado de amargura e asfixiado pelo desamor.
Apesar dessa situação, cabe ao adolescente em formação da
personalidade, compreender a conjuntura na qual se encontra localizado,
aceitando o desafio e compadecendo-se dos genitores e demais familiares
envolvidos na luta infeliz, como sendo seres enfermos, que estão longe da cura
ou se negam a terapia da transformação moral.
É, sem dúvida, o mais pesado desafio que enfrenta o jovem, pagar esse
elevado ônus, que é entender aqueles que deveriam fazê-lo, ajudar aqueles
que, mais velhos e, portanto, mais experientes, tinham por tarefa compreendêlo
e orientá-lo.
O lar é o grande formador do caráter do educando. Muitas vezes, no
entanto, lares infelizes, nos quais as pugnas por nonadas se fazem cruentas e
constantes, não chegam a perturbar adolescentes equilibrados, porque são
Espíritos saudáveis e ali se encontram para resgatar, mas também para educar
os pais, servir de exemplo para os irmãos e demais familiares. Não seja, pois,
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de estranhar, os exemplos históricos de homens e mulheres notáveis que
nasceram em lares modestos, em meios agressivos; em famílias degeneradas,
e superaram os limites, as dificuldades impostas, conseguindo atingir as metas
para as quais reencarnaram.
Quando o espírito de dignidade humana viger nos adultos, que se
facultarão amadurecer emocionalmente antes de assumirem os compromissos
da progenitura, haverá uma mudança radical nas paisagens da família,
iniciando-se a época da verdadeira fraternidade.
Quando o sexo for exercido com responsabilidade e não agressivamente;
quando os indivíduos compreenderem que o prazer cobra um preço, e este, na
união sexual, mesmo com os cuidados dos preservativos, é a fecundação,
haverá uma mudança real no comportamento geral, abrindo espaço para a
adolescência bem orientada na família em equilíbrio.
Seja, porém, qual for o lar no qual se encontre o adolescente, terá ele
campo para a compreensão da fragilidade dos pais e dos irmãos, para
avaliação dos seus méritos. Se não for compreendido ou amado, esforce-se
para amar e compreender, tendo em vista que é devedor aos genitores, que
poderiam haver interrompido a gravidez, e, no entanto, não o fizeram.
Assim, o adolescente tem, para com a família, uma dívida de carinho,
mesmo quando essa não se dê conta do imenso débito que tem para com o
jovem em formação. Nesse tentame, o de compreender e desculpar, orando, o
adolescente contará com o auxílio divino que nunca falta e a proteção dos seus
Guias Espirituais, que são responsáveis pela sua nova experiência reencarnatória.



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