Tema
do mês: PLANEJAMENTO FAMILIAR Data: 17 Maio 2014
Objetivo
Formativo: Conscientizar-se de que a família é a base do equilíbrio moral e
social da sociedade.
Objetivo
Informativo: Reconhecer que a formação da família cumpre determinação divina.
Tema Central: Relacionamento Familiar
Objetivo da aula: Despertar a vontade de construir um
relacionamento saudável com o mesmo olhar de amor e comprometimento que pedimos
ao Pai Criador a chance do recomeço junto àqueles que escolhemos como família.
Evangelizador: Wilma Maria
Roberto
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: Tudo começa
assim...- 10’
Entregar várias folhas de papel com algo rabiscado
e pedir para eles desenharem algo ligado à sua família: símbolo, sentimento, recordação...
Esta dinâmica servirá como apoio para a próxima
etapa porque quero motivá-los a refletir sobre como agimos, pensamos e sentimos
ao recebemos algo “semi-pronto” e temos que dar continuidade àquilo.
Traçar um paralelo com a família onde cada um traz
sua história de vida, seus valores e crenças, talentos, medos, dificuldades,
preferências e como nos comportamentos neste “tudo junto misturado”.
Desenvolvimento: E agora meu filho,
minha filha como agimos ? – 30 minutos
Dividir a sala em 2
grupos para que cada um exerça um papel distinto: pais e filhos. Depois
distribuir algumas palavras e pedir para que eles ajam como tal quando o
assunto for o proposto.
Fazer em 2 etapas: 10
minutos cada para que todos tenham a oportunidade de vivenciar ambos papéis.
A proposta será, você
está conversando com o seu filho sobre....
ü Religião: ela é imposta, obrigada, sugerida
ü Lazer durante o fim-de-semana: obrigação com a
família ou pais (juntos ou separados)
ü Namoro: permissão, horários, cuidados com a vida
sexual
ü Banho: duração, frequência
ü Estudo: duração, frequência, uso do uniforme,
compra de material escolar
ü Internet, jogos, tv, som: controle, privacidade
ü Amigos
(quem são/onde vai/a que horas volta/horas no telefone/dormir aqui/lá/viajar)
ü Bebida,
comida: rotina, cardápio a ser seguido, horário, influência dos amigos
ü Divisão
de tarefas: ajuda ou não em casa, garantir ordem no quarto, roupas, livros
Fixação: E agora como
eu continuo esta arte ???
Convidar
os alunos a pegarem seus desenhos e traçarmos um paralelo com a família
onde cada um traz sua história de vida, seus valores e crenças, talentos,
medos, dificuldades, preferências e como nos comportamentos neste “tudo junto
misturado”.
Como damos continuidade a esta arte chamada
relacionamento ? Qual página em branco quero escrever hoje ? Com quem quero
rabiscar um novo desenho ? Como farei isto ?
Prece Final –
2’
Bibliografia:
ADOLESCÊNCIA E VIDA -
CAPÍTULO 4: O ADOLESCENTE DIANTE DA
FAMÍLIA
DIVALDO PEREIRA FRANCO
DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS
Incontestavelmente, o
lar é o melhor educandário, o mais eficiente porque as lições aí ministradas
são vivas e impressionáveis, carregadas de emoção e força. A família, por isso
mesmo, é o conjunto de seres que se unem pela consangüinidade para um
empreendimento superior, no qual são investidos valores inestimáveis que se
conjugam em prol dos resultados felizes que devem ser conseguidos ao largo dos
anos, graças ao relacionamento entre pais e filhos, irmãos e parentes.
Nem sempre, porém, a
família é constituída por Espíritos afins, afetivos, compreensivos e fraternos.
Na maioria das vezes, a
família é formada para auxiliar os equivocados a se recuperarem dos erros
morais, a repararem danos que foram causados em outras tentativas nas quais
malograram.
Assim, pois, há
famílias-bênção e famílias-provação. As primeiras são aquelas que reúnem os
espíritos que se identificam nos ideais do lar, na compreensão dos deveres, na
busca do crescimento moral, beneficiando-se pela harmonia freqüente e pela
fraternidade habitual. As outras são caracterizadas pelos conflitos que se
apresentam desde cedo, nas animosidades entre os seus membros, nas disputas
alucinadas, nos conflitos contínuos, nas revoltas sem descanso.
Amantes que se
corromperam, e se abandonaram, renascem na condição de pais e filhos, a fim de
alterarem o comportamento afetivo e sublimarem as aspirações; inimigos que se
atiraram em duelos políticos, religiosos, afetivos, esgrimindo armas e
ferindo-se, matando-se, retornam quase sempre na mesma consangüinidade, a fim
de superarem as antipatias que remanescem; traidores de ontem agora se refugiam
ao lado das vítimas para conseguirem o seu perdão, vestindo a indumentária do
parentesco próximo, porque ninguém foge dos seus atos. Onde vai o ser, defronta-se
com a sua realidade, que se pode apresentar alterada, porém, no âmago, é ele próprio.
A família, desse modo,
é o laboratório moral para as experiências da evolução, que caldeia os
sentimentos e trabalha as emoções, proporcionando oportunidade de equilíbrio,
desde que o amor seja aceito como o grande eqüacionador dos desafios e das
dificuldades.
Invariavelmente, por
falta de estrutura espiritual e desconhecimento da Lei das reencarnações, as
pessoas que se reencontram na família, quase sempre, dão vazão aos seus
sentimentos e, ao invés de retificar os negativos, mais os fixam nos painéis do
inconsciente, gerando novas aversões que
complicam o quadro do
relacionamento fraternal.
As vezes, a afetividade
como a animosidade são detectadas desde o período da gestação, predispondo os
pais a aceitação ou à rejeição do ser em formação, que lhes ouvem as expressões
de carinho ou lhes sentem as vibrações inamistosas, que se irão converter em
conflitos psicológicos na
infância e na
adolescência, gerando distúrbios para toda a existência porvindoura.
Renasce-se, portanto,
no lar, na família de que se tem necessidade, e nem sempre naquela que se
gostaria ou que se merece, a fim de progredir e limar as imperfeições com o
buril da fraternidade que a convivência propicia e dignifica.
Em razão disso, o
adolescente experimenta na família esses choques emocionais ou se sente atraído
pelas vibrações positivas, de acordo com os vínculos anteriores que mantém com
o grupo no qual se encontra comprometido. Essa aceitação ou repulsão irá afetar
de maneira muito significativa o seu comportamento atual, exigindo, quando
negativa, terapia especializada e grande esforço do paciente, a fim de
ajustar-se à sociedade, que lhe parecerá sempre um reflexo do que viveu no
ninho doméstico.
A família equilibrada,
isto é, estruturada com respeito e amor, é fundamental para uma sociedade justa
e feliz. No entanto, a família começa quando os parceiros se resolvem unir
sexualmente, amparados ou não pelo beneplácito das Leis que regem as Nações,
respeitando-se mutuamente e
compreendendo que, a
partir do momento em que nascem os filhos, uma
grande, profunda e
significativa modificação se deverá dar na estrutura do
relacionamento, que
agora terá como meta a harmonia e felicidade do grupo,
longe do egoísmo e do
interesse imediatista de cada qual.
Infelizmente, não é o
que ocorre, e disso resulta uma sociedade juvenil
desorganizada,
revoltada, agressiva, desinteressada, cínica ou depressiva,
deambulando pelos rumos
torpes das drogas, da violência, do crime, do
desvario sexual...
Os pais devem unir-se,
mesmo quando em dificuldade no relacionamento
pessoal, a fim de
oferecerem segurança psicológica e física à progênie.
Essa tarefa desafiadora
é de grande valia para o conjunto social, mas não
tem sido exercida com a
elevação que exige, em razão da imaturidade dos
indivíduos que se
buscam para os prazeres, nos quais há uma predominância
marcante de egoísmo,
com altas doses de insensatez, desamor e apatia de um
pelo outro ser com quem
vive, quando as ocorrências não lhes parecem
agradáveis ou
interessantes.
Os divórcios e as
separações, legais ou não, enxameiam, multiplicam-se
em altas estatísticas
de indiferença pela família, produzindo as tristes gerações
dos órfãos de pais
vivos e desinteressados, agravando a economia moral da
sociedade, que lhes
sofre o dano do desequilíbrio crescente.
O adolescente, em um
lar desajustado, naturalmente experimenta as
conseqüências nefastas
dos fenômenos de agressividade e luta que ali têm
lugar, escondendo as
próprias emoções ou dando-lhes largas nos vícios, a fim
de sobreviver,
carregado de amargura e asfixiado pelo desamor.
Apesar dessa situação,
cabe ao adolescente em formação da
personalidade,
compreender a conjuntura na qual se encontra localizado,
aceitando o desafio e
compadecendo-se dos genitores e demais familiares
envolvidos na luta
infeliz, como sendo seres enfermos, que estão longe da cura
ou se negam a terapia
da transformação moral.
É, sem dúvida, o mais
pesado desafio que enfrenta o jovem, pagar esse
elevado ônus, que é
entender aqueles que deveriam fazê-lo, ajudar aqueles
que, mais velhos e,
portanto, mais experientes, tinham por tarefa compreendêlo
e orientá-lo.
O lar é o grande
formador do caráter do educando. Muitas vezes, no
entanto, lares infelizes,
nos quais as pugnas por nonadas se fazem cruentas e
constantes, não chegam
a perturbar adolescentes equilibrados, porque são
Espíritos saudáveis e
ali se encontram para resgatar, mas também para educar
os pais, servir de
exemplo para os irmãos e demais familiares. Não seja, pois,
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de estranhar, os
exemplos históricos de homens e mulheres notáveis que
nasceram em lares
modestos, em meios agressivos; em famílias degeneradas,
e superaram os limites,
as dificuldades impostas, conseguindo atingir as metas
para as quais
reencarnaram.
Quando o espírito de
dignidade humana viger nos adultos, que se
facultarão amadurecer
emocionalmente antes de assumirem os compromissos
da progenitura, haverá
uma mudança radical nas paisagens da família,
iniciando-se a época da
verdadeira fraternidade.
Quando o sexo for
exercido com responsabilidade e não agressivamente;
quando os indivíduos
compreenderem que o prazer cobra um preço, e este, na
união sexual, mesmo com
os cuidados dos preservativos, é a fecundação,
haverá uma mudança real
no comportamento geral, abrindo espaço para a
adolescência bem
orientada na família em equilíbrio.
Seja, porém, qual for o
lar no qual se encontre o adolescente, terá ele
campo para a
compreensão da fragilidade dos pais e dos irmãos, para
avaliação dos seus
méritos. Se não for compreendido ou amado, esforce-se
para amar e
compreender, tendo em vista que é devedor aos genitores, que
poderiam haver
interrompido a gravidez, e, no entanto, não o fizeram.
Assim, o adolescente
tem, para com a família, uma dívida de carinho,
mesmo quando essa não
se dê conta do imenso débito que tem para com o
jovem em formação.
Nesse tentame, o de compreender e desculpar, orando, o
adolescente contará com
o auxílio divino que nunca falta e a proteção dos seus
Guias Espirituais, que
são responsáveis pela sua nova experiência reencarnatória.
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