Tema do mês: Esperançar Data: 02 de Setembro
de 2017
Objetivo: Conscientizar-se da importância da
fé e da esperança, apesar das tribulações.
Tema da aula: O que nos tira a esperança ?
Objetivo da aula: refletir
sobre as dores e dificuldades que nos furtam a esperança, mesmo que
temporariamente.
“Comece
a fazer o que é necessário, depois o que é possível e de repente você estará
fazendo o impossível” Francisco de Assis
Evangelizador: Wilma Maria Roberto
Material a utilizar:
Papel crepom para forrar o chão, canetas, papéis com imagens
de L
e remos, caixa de som
Forrar o chão da sala para lembrar o mar.
Fazer um contorno de um barco.
Prece inicial: 03´
Incentivo
Inicial: 10´ Vamos viajar
?
Convidar todos a retirar os sapatos e sentar à beira-mar,
pois vamos fazer uma viagem de barco.
Antes de começarmos a viagem, vamos imaginar que estamos
sozinhos, nós e nossos pensamentos, refletindo sobre as dores do mundo...
Distribuir uma imagem L
e pedir para cada um escrever nela o que tira sua esperança ??? Pode ser um
sentimento ou situação.
Desenvolvimento: 30´ Vamos navegar
no barco da vida ?
Parte 1
Já que
ficar sozinho, à deriva neste mar aberto, mergulhado nestas dores pode nos
afogar, que tal entrar no Barco da Vida ?
E depois
que “entrarmos” no barco, pedir um voluntário sem revelar seu papel.
Este
voluntário será o Comandante deste barco e vai ficar à frente de toda
tripulação.
Então, ao
entrarmos no barco, o evangelizador começa a fazer perguntas para o Comandante:
Tudo pronto
Comandante ? Podemos seguir viagem ?
Tripulação,
todos prontos ?
Para onde o
Barco da Vida vai nos levar ?
Comandante,
acho que a gente tem obstáculos à frente....
Olha a onda
das notícias ruins trazendo um vendaval de pessimismo L L Socorro !!!!
Tripulação,
alguém trouxe algo parecido com esta onda aí ?
E começar a
interação dos sentimentos que retiram a esperança (tristeza, desrespeito,
intolerância, egoísmo, solidão, medo, decepção, insegurança etc) e ir
tratando-os como marolas, ondas, furacões.
E então
falar para o Comandante que precisamos de um tempo para nos livrarmos daquele
“peso morto” porque o barco está ficando pesado e estamos correndo o risco do
barco naufragar naquelas ondas.
Daí pedir
para que todos joguem fora seus sentimentos que roubam a esperança no mar...
E daí recolhê-los
e coloca-los num balde com água...
Parte 2
Comandante,
será que agora podemos seguir viagem ? Será que o barco ficou mais leve
Será que
não precisamos de ferramentas para navegar neste barco caso as ondas reapareçam
?
Daí
distribui papéis com a figura de remos e pedir para eles colocarem quais
ferramentas podemos usar para que nada nem ninguém roube nossa esperança?
Depois que
todos escreverem, continuar a viagem e falar.
Tripulação,
equipamentos em ordem ?
O que temos
para seguir viagem ?
E daí pedir
para eles se manifestarem e conversar sobre o que nos fortalece.
Para
concluir mostrar a força dos sentimentos da fé, coragem e confiança que Jesus
sempre estará conosco através dos seus Emissários que podem transmutar tudo.
Sabe o que aconteceu com aquelas “ondas negativas “ ? Trazer o balde e os
papéis desfeitos...
Conclusão: 05´Bora curtir o balanço do barco da vida ?
Colocar a
música “O barquinho de Verbos e Versos” que tem um embalo gostoso e convidá-los
a se deixar embalar pelas ondas deste mar e daí cantar, dançar, fechar os
olhos, se quiser e refletir...
O
barquinho – Moisés Luna (cantado por Verbos de Versos)
Entre tantos mares
estamos nós a navegar
No oceano da existência e a vela sempre soprar
O mar agita, o vento sopra
E o barquinho vai seguindo o seu caminho
Balança prá lá e balança prá cá
Segura firme neste remo
E depois da tempestade o tempo faz-se sereno
O mar agita, o vento sopra
E o barquinho vai seguindo o seu caminho
Acordar o Cristo que dorme em mim
Para orientar meus remos
em direção a ilha do amor
Desembarcar com um sorriso
e os olhos brilhantes
De tanta alegria por mais uma conquista
no campo da vida
O mar agita, o vento sopra
E o barquinho vai seguindo o seu caminho
No oceano da existência e a vela sempre soprar
O mar agita, o vento sopra
E o barquinho vai seguindo o seu caminho
Balança prá lá e balança prá cá
Segura firme neste remo
E depois da tempestade o tempo faz-se sereno
O mar agita, o vento sopra
E o barquinho vai seguindo o seu caminho
Acordar o Cristo que dorme em mim
Para orientar meus remos
em direção a ilha do amor
Desembarcar com um sorriso
e os olhos brilhantes
De tanta alegria por mais uma conquista
no campo da vida
O mar agita, o vento sopra
E o barquinho vai seguindo o seu caminho
Prece final
Bibliografia
ESE Cap.XIX A Fé move montanhas
Na barca do coração- Momento
Espírita
Por que temeis ? Simão Pedro recorte de palestra https://www.youtube.com/watch?v=ds76JvsVKvQ&index=3&list=PLZ3eQbY0Rt-S4DuXLoh18SddMVmNdV1em
NA BARCA DO CORAÇÃO
(texto
do Momento Espírita impresso do site: momento.com.br)
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro
véu o horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se,
desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as
surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - Que dia!
Lembra-te...
Caía a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.
Desde que o sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles
que O buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-Lhe o rosto e a túnica - antes tão
limpa e alva - e agora, toda manchada de lamentos.
Finalmente, chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas
dos sofredores. Aqueles que O viram deixando atrás de Si um rastro confortador
de estrelas, perguntavam-se: - Quem será este Homem, a Quem as dores
obedecem?
O céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu a
preciosa carga.
Jamais Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço.
Acomodado sobre uma almofada de couro, Sua majestosa cabeça pendeu sobre
o peito, como um girassol real despedindo-se ao poente.
Seus lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer.
Seus amigos pescadores não ousaram perturbar-Lhe o merecido sono,
manejando remos com cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.
O lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar,
tranquilo e sereno como o Mestre adormecido.
Faltava pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.
O tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve
tornaram-se tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se,
açoitado pelo vento.
Para a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível
Titã. Pedro usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se
perdiam entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.
Os discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.
Mestre! - Exclamaram em
coro desesperado. - Perecemos! Jesus, assim desperto,
levantou-Se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito ereto, apesar da
barca que por pouco não naufragava.
Sua majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando
ergueu os braços, ordenando à tempestade:
Calai-vos! E voltando-se para os amigos: - Acalmai-vos! Homens, onde está a
vossa fé?
Os ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso
imperativo.
Os discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.
Envergonhados, voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a
barca, ao compasso do coração daqueles homens que se perguntavam: Quem
será este Homem a Quem os ventos obedecem?
* * *
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro
véu o horizonte de tuas esperanças, e a barca de teu coração agitar-se,
desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as
surpresas - nem sempre agradáveis - levarem-te a dizer: - Que dia!
Lembra-te... Acorda a mensagem do Cristo adormecida em ti e...
Acalma-te!
I – Fé, Mãe da Esperança e da Caridade por JOSÉ Espírito Protetor, Bordeaux, 1862
11 –
A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa; não pode adormecer. Mãe de todas as
virtudes que conduzem a Deus, deve velar atentamente pelo desenvolvimento das
suas próprias filhas.
A
esperança e a caridade são uma conseqüência da fé. Essas três virtudes formam
uma trindade inseparável. Não é a fé que sustenta a esperança de se
verem cumpridas as promessas do Senhor; porque, se não tiverdes fé, que
esperareis? Não é a fé que vos dá o amor? Pois,se não tiverdes fé, que
reconhecimento tereis, e por conseguinte, que amor?
A
fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o
homem ao bem: é à base da regeneração. É, pois, necessário que essa base seja
forte e durável, pois se a menor dúvida puder abafá-la, que será do edifício
que construístes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifício, sobre alicerces
inabaláveis. Que a vossa fé seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos
incrédulos, pois a fé que não desafia o ridículo dos homens, não é a verdadeira
fé.
A fé
sincera é dominadora e contagiosa. Comunica-se aos que não a possuíam, e nem
mesmo desejariam possuí-la; encontra palavras persuasivas, que penetram na
alma, enquanto a fé aparente só tem palavras sonoras, que produzem o frio e a
indiferença. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para transmiti-la aos homens;
pregai pelo exemplo das vossas obras, para que vejam o mérito da fé; pregai
pela vossa inabalável esperança, para que vejam a confiança que fortifica e
estimula a enfrentar todas as vicissitudes da vida.
Tende,
portanto, a verdadeira fé, na plenitude da sua beleza e da sua bondade, na sua
pureza e na sua racionalidade. Não aceiteis a fé sem comprovação, essa filha
cega da cegueira. Amai a Deus, mas sabei porque o amais. Crede nas suas
promessas, mas sabei por que o fazeis. Segui os nossos conselhos, mas
conscientes dos fins que vos propomos e dos meios que vos indicamos para
atingi-los. Crede e sperai, sem fraquejar; os milagres são produzidos pela fé.
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