quinta-feira, 15 de março de 2018

O consolador prometido


Tema do mês: Doutrina espírita                      Data: 06 de maio 17
Objetivo: Principios e fundamentos da doutrina espírita.

Tema da aula: O consolador prometido: vinda do espiritismo (planejamento no mundo espiritual)

Objetivo da aula: trazer à tona a sabedoria Divina atuando para nos ajudar a evoluir.
Jesus é a porta, Kardec e a chave - Emmanuel 

Evangelizador: Wilma Maria Roberto

ü  Disposição da sala: formar dois semi-círculos um de frente para o outro. A ideia é representar a proximidade dos benfeitores espirituais das nossas vidas, neste caso, na de Kardec.
ü  Deixar a música “Aprendiz” tocando na sala até a aula começar como música ambiente.

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: 5´ Você gosta de História ?
Você já parou para pensar o que aconteceu no mundo até chegar ao século XIX ?  
Contar rapidamente os pontos principais somente para situar a turma até a chegada do Espiritismo:
ð  Formação da Terra
ð  1ª revelação
ð  2ª revelação

Os deserdados dos planetas que evoluíram foram socorridos por Jesus que pediu a Deus uma oportunidade para ajudá-los a evoluir. Tendo Jesus recebido a autorização para construir um novo planeta, Ele se utiliza de uma equipe de espíritos do seu nível evolutivo para tamanha missão.
Conversa com os "deserdados" e promete uma oportunidade  num lugar novo para que eles pudessem começar uma vida nova ediferente.
Eles agradecidos e simultaneamente assustados, questionaram como eles saberiam que estavam protegidos e como fazer se eles se perdessem novamente; pois o erro havia sido grande e já que estavam recebendo novas chances, queriam acertar desta vez.
Jesus promete que enviaria vários emissários por todas as partes daquele planeta para recordar que Deus existia e que somente através do Amor vivido e sentido fraternalmente, eles conseguiriam evoluir.
Mesmo assim, retrucaram "se mesmo assim a gente falhar, quem vai nos tocar, nos mobilizar se nos iludirmos com os deslumbres que nós é característico ? "
E Jesus prometeu que se isto acontecesse, Ele viria em pessoa !
E assim Jesus juntou uma equipe de espíritos evoluídos para ajudar na formação da Terra.
Aproximadamente 1 bilhão de anos para ter a 1a célula e daí vieram sucessivamente os primeiros seres minerais, vegetais, animais, nominais até chegar no formato homosapiens. 
1a revelação: Moises. Exemplo de mediunidade, libertou o povo hebreu da escravidão. Foram décadas caminhando pelo deserto.
Civilizações avançadas que conheciam a construção, astrologia, física, matermática e tantas outras ciências que até hoje o homem não consegue explicar tamanha desenvoltura. Quem será que estava ali ? Lembra que aqueles que aqui reencarnaram vinham de um mundo avançado tecnologicamente e intelectualmente.
Dai vieram Krishna, Buda, Sócrates e vários filósofos, pensadores, influenciadores antecedendo o Cristo.  
2a revelação : após mais de 400 sem nenhum profeta, num mundo triste, cheia de guerra e suas consequências maléficas, o nosso governador planetário chega em carne e osso para nos ensinar a amar e relembrar o que Ele havia prometido. 
3a revelação : “E eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro consolador para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade que omundo não pode receber porque não o vê, nem o conhece;mas vós o conheceis porque habita convosco e estará em vós” – Jesus  
ü  31/12/1799: encontro espiritual em sonho de Napoleão Bonaparte com seus protetores para pedir que ele preparasse a França, pois seu pupilo John Russeau retornaria para uma missão muito importante. No dia 03/10/1804 nasceu Hyppolite Léon Denizard Rivail em Lion, França. Muito estudioso, discípulo de Pestalozzi, escreveu obras sobre gramática, matemática, física, aritmética, química. Trabalhava como contador e escritor de livros didáticos.
ü  Após muito ouvir sobre os fenômenos das mesas girantes, dos copos que falavam, dos objetos que interagiam e conversavam, em Maio de 1855 ele aceitou o convite para participar de uma reunião na companhia do sr. Fortier para ver com seus próprios olhos...

Desenvolvimento:35´ Kardec e o Espiritismo
A dinâmica se baseará nas perguntas e respostas de Kardec com os espíritos que fizeram parte da equipe de o espírito Verdade sendo que a turma que está do lado do mundo físico faz as perguntas e a do lado espiritual responde.
Vou deixar a resposta livre para eles tentarem descobrir a verdade e daí eles leem a resposta oficial. Abaixo os trechos que selecionei para situar o contexto; no entanto faremos uma única pergunta para cada um.
Iniciar com a leitura de um trecho escrito por Kardec – pág. 267 (O.P.) onde ele explica como desenvolveu o método experimental para testar o que os espíritos falavam eram autêntico, verdadeiro, sério.

1 Comunicação do espírito protetor de Allan Kardec em 11/12/1855
Diálogo retrata a dúvida sobre a existência do espírito protetor e quem seria. Como também da revelação do espírito Verdade sobre seus trabalhos.
Pergunta (Ao Espírito Z.) — No mundo dos Espíritos algum haverá que seja para mim um bom gênio?
Resposta — Sim.
P. — Será o Espírito de algum parente, ou de algum amigo?
R. — Nem uma coisa, nem outra.
P. — Quem foi ele na Terra?
R.— Um homem justo de muita sabedoria.
P. — Que devo fazer, para lhe granjear a benevolência?
R.— Todo o bem possível.
P. — Por que sinais poderei reconhecer a sua intervenção?
R.— Pela satisfação que experimentarás.
P. — Terei algum meio de o invocar e qual esse meio?
R.— Ter fé viva e chamá-lo com instância.
P. — Reconhecê-lo-ei, depois da minha morte, no mundo dos Espíritos?
R.— Sobre isso não pode haver dúvida; será ele quem virá receber-te e felicitar-te, se houveres desempenhado bem a tua tarefa.
2 Contato de Kardec com o espírito Verdade. 
Numa noite um ruído que o incomodou e era ouvido por ele e sua esposa, mas não vinha de nenhum local físico...
No dia seguinte, como houvesse sessão em casa do Sr. Baudin, narrei o fato e pedi que mo explicassem.
Pergunta — Ouvistes, sem dúvida, o relato que acabo de fazer; poderíeis dizer-me qual a causa daquelas pancadas que se fizeram ouvir com tanta persistência?
Resposta — Era o teu Espírito familiar.
P. — Com que fim foi ele bater daquele modo?
R. — Queria comunicar-se contigo.
P. — Poderíeis dizer-me quem é ele?
R. — Podes perguntar-lhe a ele mesmo, pois que está aqui.
P. — Meu Espírito familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te o me teres vindo visitar. Consentirás em dizer-me quem és?
R. — Para ti, chamar-me-ei A Verdade e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição.
P. — Ontem, quando bateste, estando eu a trabalhar, tinhas alguma coisa de particular a dizer-me?
R. — O que eu tinha a dizer-te era sobre o trabalho a que te aplicavas; desagradava-me o que escrevias e quis fazer que o abandonasses.

P. — O nome Verdade, que adotaste, constitui uma alusão à verdade que eu procuro?
R. — Talvez; pelo menos, é um guia que te protegerá e  ajudará.
P. — Poderei evocar-te em minha casa?
R. — Sim, para te assistir pelo pensamento; mas, para respostas escritas em tua casa, só daqui a muito tempo poderás obtê-las.

P. — Poderias vir mais amiúde e não apenas de mês em mês?
R. — Sim, mas não prometo senão uma vez mensalmente, até nova ordem.
P. — Terás animado na Terra alguma personagem conhecida?
R. — Já te disse que, para ti, sou a Verdade; isto, para ti, quer dizer discrição; nada mais saberás a respeito.

P. — Disseste que serás para mim um guia, que me ajudará e protegerá. Compreendo essa proteção e o seu objetivo,
dentro de certa ordem de coisas; mas, poderias dizer-me se essa proteção também alcança as coisas materiais da vida?
R. — Nesse mundo, a vida material é muito de ter-se em conta; não te ajudar a viver seria não te amar.

3 missão de Kardec x substituto se falhar  (7 de maio de 1856)
Pergunta (a Hahnemann) — Outro dia, disseram-me os Espíritos que eu tinha uma importante missão a cumprir e me indicaram o seu objeto. Desejaria saber se confirmas isso.
Resposta — Sim e, se observares as tuas aspirações e tendências e o objeto quase constante das tuas meditações, não te surpreenderás com o que te foi dito. Tens que cumprir aquilo com que sonhas desde longo tempo. É preciso que nisso trabalhes ativamente, para estares pronto, pois mais próximo do que pensas vem o dia.
P. — Para desempenhar essa missão tal como a concebo, são-me necessários meios de execução que ainda não se acham ao meu alcance.
R. — Deixa que a Providência faça a sua obra e serás satisfeito.

12 de junho de 1856
Pergunta (à Verdade) — Bom Espírito, eu desejara saber o que pensas da missão que alguns Espíritos me assinaram. Dize-me, peço-te, se é uma prova para o meu amor-próprio. Tenho, como sabes, o maior desejo de contribuir para a propagação da verdade, mas, do papel de simples trabalhador ao de missionário em chefe, a distância é grande e não percebo o que possa justificar em mim graça tal, de preferência a tantos outros que possuem talento e qualidades de que não disponho.
Resposta — Confirmo o que te foi dito, mas recomendo-te muita discrição, se quiseres sair-te bem. Tomarás mais tarde conhecimento de coisas que te explicarão o que ora te surpreende. Não esqueças que podes triunfar, como podes falir. Neste último caso, outro te substituiria, porquanto os desígnios de Deus não assentam na cabeça de um homem. Nunca, pois, fales da tua missão; seria a maneira de a fazeres malograr-se. Ela somente pode justificar-se pela obra realizada e tu ainda nada fizeste. Se a cumprires, os homens saberão reconhecê-lo, cedo ou tarde, visto que pelos frutos é que se verifica a qualidade da árvore.

4 instruções sobre suas ações : editar revista espírita, livro dos espíritos 
17 de junho de 1856
(Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin)
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Pergunta (à Verdade) — Uma parte da obra foi revista, quererás ter a bondade de dizer o que dela pensas?
Resposta — O que foi revisto está bem; mas, quando a obra estiver acabada, deverás tornar a revê-la, a fim de ampliá-la em certos pontos e abreviá-la noutros.
P. — Entendes que deva ser publicada antes que os acontecimentos preditos se tenham realizado?
R. — Uma parte, sim; tudo não, pois, afirmo-te, vamos ter capítulos muito espinhosos. Por muito importante que seja esse primeiro trabalho, ele não é, de certo modo, mais do que uma introdução. Assumirá proporções que longe estás agora de suspeitar. Tu mesmo compreenderás que certas partes só muito mais tarde e gradualmente poderão ser dadas a lume, à medida que as novas idéias se desenvolverem e enraizarem. Dar tudo de uma vez fora imprudente. Importa dar tempo a que a opinião se forme. Toparás com alguns impacientes que procurarão empurrar-te para diante: não lhes dês ouvidos. Vê, observa, sonda o terreno, dispõe-te a esperar e faze como o general cauteloso que não ataca, senão quando chega o momento favorável.

11 de setembro de 1856
Depois de haver eu procedido à leitura de alguns capítulos de O Livro dos Espíritos, concernentes às leis morais, o médium espontaneamente escreveu:
“Compreendeste bem o objetivo do teu trabalho. O plano está bem concebido. Estamos satisfeitos contigo. Continua; mas, lembra-te, sobretudo quando a obra se achar concluída, de que te recomendamos que a mandes imprimir  e propagar. É de utilidade geral. Estamos satisfeitos e nunca te abandonaremos. Crê em Deus e avante.” Muitos Espíritos

5 futuro do espiritismo
Uma comunicação de várias páginas traz a resposta à dúvida sobre o futuro da doutrina que estava já publicada e causando comentários, dissenções, adeptos e tudo o mais já previsto e avisado à Kardec. Selecionei um trecho importante:
15 de abril de 1860 (Comunicação transmitida pelo Sr. Brion Dorgeval)
FUTURO DO ESPIRITISMO
Espíritas, o futuro é vosso e de todos os homens de coração e devotados. Não vos assustem os obstáculos, porquanto nenhum há que possa embaraçar os desígnios da Providência. Trabalhai sem descanso e agradecei a Deus o ter-vos colocado na vanguarda da nova falange. É um posto de honra que vós mesmos solicitastes e do qual é preciso vos mostreis dignos pela vossa coragem, pela vossa perseverança e pelo vosso devotamento.
Felizes dos que sucumbirem nessa luta contra a força; a vergonha, ao contrário, esperará, no mundo dos Espíritos, os que sucumbirem por fraqueza ou pusilanimidade. As lutas, aliás, são necessárias para fortalecer a alma; o contacto com o mal faz que melhor se apreciem as vantagens do bem. Sem as lutas, que estimulam as faculdades, o Espírito se entregaria a uma despreocupação funesta ao seu adiantamento. As lutas contra os elementos desenvolvem as forças físicas e a inteligência; as lutas contra o mal desenvolvem as forças morais.

Conclusão: “Jesus é a porta, Kardec e a chave”  
Espiritismo => objetivo ajudar na transformação moral e progresso espiritual
Como você acha que o espiritismo pode te ajudar a se relacionar melhor com o Planeta, a sociedade, consigo mesmo e com Deus ? 

Bibliografia
Livros: Obras Póstumas, O Livro dos Espíritos

Palestras:
160 anos de L.E. por Jorge Elarrat em áudio

A Importância da Codificação na Difusão do Espiritismo - Simão Pedro de Lima

Kardec e a doutrina dos espíritos
Kardec para todos

Podcast Ciência, filosofia e religião

A Importância da Codificação na Difusão do Espiritismo - Simão Pedro de Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário