Tema do mês: Doutrina espírita Data: 06 de maio
17
Objetivo: Principios e fundamentos da doutrina
espírita.
Tema da aula: O consolador prometido: vinda do espiritismo
(planejamento no mundo espiritual)
Objetivo da aula: trazer
à tona a sabedoria Divina atuando para nos ajudar a evoluir.
“Jesus é a porta, Kardec e a chave” - Emmanuel
Evangelizador: Wilma Maria Roberto
ü Disposição
da sala: formar dois semi-círculos um de frente para o outro. A
ideia é representar a proximidade dos benfeitores espirituais das nossas vidas,
neste caso, na de Kardec.
ü Deixar
a música “Aprendiz” tocando na sala até a aula começar como música ambiente.
Prece inicial: 03´
Incentivo
Inicial: 5´ Você gosta
de História ?
Você já parou para pensar o que aconteceu no mundo até
chegar ao século XIX
?
Contar rapidamente os pontos principais somente para situar a
turma até a chegada do Espiritismo:
ð Formação da Terra
ð 1ª revelação
ð 2ª revelação
Os deserdados dos
planetas que evoluíram foram socorridos por Jesus que pediu a Deus uma
oportunidade para ajudá-los a evoluir. Tendo Jesus recebido a autorização para construir um
novo planeta, Ele se utiliza de uma equipe de espíritos do seu nível evolutivo
para tamanha missão.
Conversa com os
"deserdados" e promete uma oportunidade num lugar novo
para que eles pudessem começar uma vida nova ediferente.
Eles agradecidos e
simultaneamente assustados, questionaram como eles saberiam que
estavam protegidos e como fazer se eles se perdessem novamente; pois o
erro havia sido grande e já que estavam recebendo novas chances, queriam acertar desta vez.
Jesus promete que
enviaria vários emissários por todas as partes daquele planeta para recordar
que Deus existia e que somente através do Amor vivido e sentido
fraternalmente, eles conseguiriam evoluir.
Mesmo assim,
retrucaram "se mesmo assim a gente falhar, quem
vai nos tocar, nos mobilizar se nos iludirmos
com os deslumbres que nós é característico ? "
E Jesus prometeu que
se isto acontecesse, Ele viria em pessoa !
E assim Jesus
juntou uma equipe de espíritos evoluídos para ajudar na
formação da Terra.
Aproximadamente 1
bilhão de anos para ter a 1a célula e daí vieram
sucessivamente os primeiros seres minerais, vegetais, animais, nominais
até chegar no formato homosapiens.
1a revelação: Moises. Exemplo
de mediunidade, libertou o povo hebreu da escravidão.
Foram décadas caminhando pelo deserto.
Civilizações
avançadas que conheciam a construção, astrologia, física, matermática e tantas
outras ciências que até hoje o homem não “consegue” explicar tamanha
desenvoltura. Quem será que estava ali ? Lembra que aqueles
que aqui reencarnaram vinham de um mundo avançado tecnologicamente e
intelectualmente.
Dai vieram Krishna,
Buda, Sócrates e vários filósofos, pensadores, influenciadores
antecedendo o Cristo.
2a revelação : após mais de 400
sem nenhum profeta, num mundo triste, cheia de guerra e suas consequências
maléficas, o nosso governador planetário chega em carne e osso para nos ensinar
a amar e relembrar o que Ele havia prometido.
3a revelação : “E eu rogarei ao
Pai e Ele vos dará outro consolador para que fique convosco para sempre; o
Espírito de Verdade que omundo não pode receber porque não o vê, nem o
conhece;mas vós o conheceis porque habita convosco e estará em vós” – Jesus
ü 31/12/1799: encontro
espiritual em sonho de Napoleão Bonaparte com seus protetores para pedir que
ele preparasse a França, pois seu pupilo John Russeau retornaria para uma
missão muito importante. No dia 03/10/1804 nasceu Hyppolite Léon Denizard
Rivail em Lion, França. Muito estudioso, discípulo de Pestalozzi, escreveu
obras sobre gramática, matemática, física, aritmética, química. Trabalhava como
contador e escritor de livros didáticos.
ü Após muito ouvir sobre os
fenômenos das mesas girantes, dos copos que falavam, dos objetos que interagiam
e conversavam, em Maio de 1855 ele aceitou o convite para participar de uma
reunião na companhia do sr. Fortier para ver com seus próprios olhos...
Desenvolvimento:35´ Kardec e o Espiritismo
A dinâmica
se baseará nas perguntas e respostas de Kardec com os espíritos que fizeram
parte da equipe de o espírito Verdade sendo que a turma que está do lado do
mundo físico faz as perguntas e a do lado espiritual responde.
Vou deixar
a resposta livre para eles tentarem descobrir a verdade e daí eles leem a
resposta oficial. Abaixo os trechos que selecionei para situar o contexto; no
entanto faremos uma única pergunta para cada um.
Iniciar com
a leitura de um trecho escrito por Kardec – pág. 267 (O.P.) onde ele explica
como desenvolveu o método experimental para testar o que os espíritos falavam
eram autêntico, verdadeiro, sério.
1 Comunicação
do espírito protetor de Allan Kardec em 11/12/1855
Diálogo
retrata a dúvida sobre a existência do espírito protetor e quem seria. Como
também da revelação do espírito Verdade sobre seus trabalhos.
Pergunta (Ao Espírito
Z.) — No mundo dos Espíritos algum haverá que seja para mim um bom gênio?
Resposta — Sim.
P. — Será o
Espírito de algum parente, ou de algum amigo?
R. — Nem uma
coisa, nem outra.
P. — Quem foi
ele na Terra?
R.— Um homem
justo de muita sabedoria.
P. — Que devo
fazer, para lhe granjear a benevolência?
R.— Todo o bem
possível.
P. — Por que sinais
poderei reconhecer a sua intervenção?
R.— Pela
satisfação que experimentarás.
P. — Terei algum
meio de o invocar e qual esse meio?
R.— Ter fé viva
e chamá-lo com instância.
P. —
Reconhecê-lo-ei, depois da minha morte, no mundo dos Espíritos?
R.— Sobre isso
não pode haver dúvida; será ele quem virá receber-te e felicitar-te, se
houveres desempenhado bem a tua tarefa.
2 Contato
de Kardec com o espírito Verdade.
Numa noite
um ruído que o incomodou e era ouvido por ele e sua esposa, mas não vinha de nenhum local
físico...
No dia seguinte, como houvesse sessão em casa do Sr. Baudin, narrei o
fato e pedi que mo explicassem.
Pergunta — Ouvistes, sem dúvida, o
relato que acabo de fazer; poderíeis dizer-me qual a causa daquelas pancadas
que se fizeram ouvir com tanta persistência?
Resposta — Era o teu Espírito familiar.
P. — Com que fim foi ele bater
daquele modo?
R. — Queria comunicar-se
contigo.
P. — Poderíeis dizer-me quem é
ele?
R. — Podes perguntar-lhe a ele mesmo,
pois que está aqui.
P. — Meu Espírito familiar,
quem quer que tu sejas, agradeço-te o me teres vindo visitar. Consentirás em
dizer-me quem és?
R. — Para ti, chamar-me-ei A
Verdade e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição.
P. — Ontem, quando bateste,
estando eu a trabalhar, tinhas alguma coisa de particular a dizer-me?
R. — O que eu tinha a
dizer-te era sobre o trabalho a que te aplicavas; desagradava-me o que
escrevias e quis fazer que o abandonasses.
P. — O nome Verdade, que adotaste, constitui
uma alusão à verdade que eu procuro?
R. — Talvez; pelo menos, é um
guia que te protegerá e ajudará.
P. — Poderei evocar-te em minha
casa?
R. — Sim, para te assistir pelo
pensamento; mas, para respostas escritas em tua casa, só daqui a muito tempo
poderás obtê-las.
P. — Poderias vir mais amiúde e
não apenas de mês em mês?
R. — Sim, mas não prometo
senão uma vez mensalmente, até nova ordem.
P. — Terás animado na Terra
alguma personagem conhecida?
R. — Já te disse que, para ti, sou a Verdade; isto, para ti, quer dizer discrição; nada
mais saberás a respeito.
P. — Disseste que serás para
mim um guia, que me ajudará e protegerá. Compreendo essa proteção e o seu
objetivo,
dentro de certa ordem de coisas; mas, poderias dizer-me se essa proteção
também alcança as coisas materiais da vida?
R. — Nesse mundo, a vida
material é muito de ter-se em conta; não te ajudar a viver seria não te amar.
3
missão de Kardec x substituto se falhar (7 de maio de 1856)
Pergunta (a Hahnemann)
— Outro dia, disseram-me os Espíritos que eu tinha uma importante missão a
cumprir e me indicaram o seu objeto. Desejaria saber se confirmas isso.
Resposta — Sim e, se
observares as tuas aspirações e tendências e o objeto quase constante das tuas meditações,
não te surpreenderás com o que te foi dito. Tens que cumprir aquilo com que
sonhas desde longo tempo. É preciso que nisso trabalhes ativamente, para
estares pronto, pois mais próximo do que pensas vem o dia.
P. — Para
desempenhar essa missão tal como a concebo, são-me necessários meios de
execução que ainda não se acham ao meu alcance.
R. — Deixa que a
Providência faça a sua obra e serás satisfeito.
12 de junho
de 1856
Pergunta (à Verdade) —
Bom Espírito, eu desejara saber o que pensas da missão que alguns Espíritos me
assinaram. Dize-me, peço-te, se é uma prova para o meu amor-próprio. Tenho,
como sabes, o maior desejo de contribuir para a propagação da verdade, mas, do
papel de simples trabalhador ao de missionário em chefe, a distância é grande e
não percebo o que possa justificar em mim graça tal, de preferência a tantos
outros que possuem talento e qualidades de que não disponho.
Resposta — Confirmo o
que te foi dito, mas recomendo-te muita discrição, se quiseres sair-te bem.
Tomarás mais tarde conhecimento de coisas que te explicarão o que ora te
surpreende. Não esqueças que podes triunfar, como podes falir. Neste
último caso, outro te substituiria, porquanto os desígnios de Deus não
assentam na cabeça de um homem. Nunca, pois, fales da tua missão; seria
a maneira de a fazeres malograr-se. Ela somente pode justificar-se pela
obra realizada e tu ainda nada fizeste. Se a cumprires, os homens saberão
reconhecê-lo, cedo ou tarde, visto que pelos frutos é que se verifica a
qualidade da árvore.
4
instruções sobre suas ações : editar revista espírita, livro dos
espíritos
17 de junho de 1856
(Em casa do Sr. Baudin;
médium: Srta. Baudin)
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Pergunta (à Verdade) — Uma parte da obra foi revista, quererás ter
a bondade de dizer o que dela pensas?
Resposta — O que foi revisto está bem; mas, quando a obra
estiver acabada, deverás tornar a revê-la, a fim de ampliá-la em certos pontos
e abreviá-la noutros.
P. — Entendes que deva ser publicada antes que os
acontecimentos preditos se tenham realizado?
R. — Uma parte, sim; tudo não, pois, afirmo-te, vamos
ter capítulos muito espinhosos. Por muito importante que seja esse primeiro
trabalho, ele não é, de
certo modo, mais do que uma introdução. Assumirá proporções que longe estás agora de
suspeitar. Tu mesmo compreenderás que certas partes só muito mais tarde e
gradualmente poderão ser dadas a lume, à medida que as novas idéias se
desenvolverem e enraizarem. Dar tudo de uma vez fora imprudente. Importa dar
tempo a que a opinião se forme. Toparás com alguns impacientes que procurarão
empurrar-te para diante: não lhes dês ouvidos. Vê, observa, sonda o terreno,
dispõe-te a esperar e faze como o general cauteloso que não ataca, senão quando
chega o momento favorável.
11 de setembro de 1856
Depois de haver eu procedido à leitura de alguns
capítulos de O Livro dos
Espíritos,
concernentes às leis morais, o médium espontaneamente escreveu:
“Compreendeste bem o objetivo do teu trabalho. O
plano está bem concebido. Estamos satisfeitos contigo. Continua; mas,
lembra-te, sobretudo quando a obra se achar concluída, de que te recomendamos
que a mandes imprimir e propagar. É de
utilidade geral. Estamos satisfeitos e nunca te abandonaremos. Crê em Deus e
avante.” Muitos
Espíritos
5
futuro do espiritismo
Uma comunicação de várias páginas traz a resposta à
dúvida sobre o futuro da doutrina que estava já publicada e causando
comentários, dissenções, adeptos e tudo o mais já previsto e avisado à Kardec. Selecionei
um trecho importante:
15 de abril de 1860 (Comunicação
transmitida pelo Sr. Brion Dorgeval)
FUTURO DO ESPIRITISMO
Espíritas, o futuro é vosso e de todos os homens de
coração e devotados. Não vos assustem os obstáculos, porquanto nenhum há que
possa embaraçar os desígnios da Providência. Trabalhai sem descanso e agradecei
a Deus o ter-vos colocado na vanguarda da nova falange. É um posto de honra que
vós mesmos solicitastes e do qual é preciso vos mostreis dignos pela vossa
coragem, pela vossa perseverança e pelo vosso devotamento.
Felizes dos que sucumbirem nessa luta contra a
força; a vergonha, ao contrário, esperará, no mundo dos Espíritos, os que
sucumbirem por fraqueza ou pusilanimidade. As lutas, aliás, são necessárias para
fortalecer a alma; o contacto com o mal faz que melhor se apreciem as vantagens
do bem. Sem as lutas, que estimulam as faculdades, o Espírito se entregaria a
uma despreocupação funesta ao seu adiantamento. As lutas contra os elementos
desenvolvem as forças físicas e a inteligência; as lutas contra o mal
desenvolvem as forças morais.
Conclusão: “Jesus é a porta, Kardec e a chave”
Espiritismo =>
objetivo ajudar na transformação moral e progresso
espiritual
Como você
acha que o espiritismo pode te ajudar a se relacionar melhor com o Planeta, a
sociedade, consigo mesmo e com Deus ?
Bibliografia
Livros: Obras Póstumas, O Livro dos Espíritos
Palestras:
160 anos de L.E. por Jorge Elarrat em áudio
A Importância da Codificação na Difusão do
Espiritismo - Simão Pedro de Lima
Kardec e a doutrina dos espíritos
Kardec para todos
Podcast Ciência, filosofia e religião
A Importância da Codificação na Difusão do
Espiritismo - Simão Pedro de Lima
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