sábado, 25 de agosto de 2018

Aula - Mediunidade

Tema do mês: Comunicabilidade dos Espíritos                                                                  Data: 18 Agosto 2018
Objetivo Formativo: Reconhecer a interdependência entre o mundo espiritual e material.
Objetivo Informativo:  Identificar as relações existentes entre os dois planos da vida tendo como referência a comunicação com os espíritos.

Tema da aulaMediunidade                                             
Objetivo da aula Trazer aos jovens informações sobre mediunidade, como ela se dá, que tipos de mediunidade existem e como ela ocorre.
EvangelizadorCleber Neumann Ribeiro


Abertura - Dinâmica 20"

Relembrar-lhes sobre o tema do mês, sobre comunicabilidade com os espíritos e propor uma dinâmica.
Usaremos 2 copos e um barbante (de 3 a 5 m), para fazermos um telefone.
Os jovens que ficarem dentro da sala, serão os encarnados.
Faremos com que se sentem em volta de uma mesa.
Um deles, segurará uma dos copos em uma das pontas de um dos barbantes. Eles serão os encarnados, que iniciarão uma sessão espírita aonde a mediunidade ocorrerá.
Pediremos um voluntário para que saia da sala, com a outra lata na outra ponta do Barbante. Este será o espírito desencarnado.
O barbante deverá ficar esticado.
Pediremos ao voluntário "desencarnado" que fale através da lata, de forma que o "encarnado", dentro da sala, ouça uma mensagem.
A mensagem que será passada terá um teor de amor e de paz.
O "médium encarnado", que receberá a mensagem, deverá escrevê-la com um lápis, em um pedaço de papel.

Desenvolvimento - 20"

Depois da mensagem ser transmitida, faremos uma análise de como se deu a comunicação.
Neste caso, a porta da sala foi a "mudança de dimensão", ou seja, a representação de que o espírito encarnado e o desencarnado possuem uma barreira entre si, ou seja, para o espírito encarnado poder captar a mensagem do desencarnado, foi preciso de um instrumento.
No caso da mediunidade, aprendemos no espiritismo que a glândua hipófise, do cérebro, é a responsável por esta comunicação entre o desencarnado e o encarnado. Uma vez entrada na sintonia e fazendo-se a preparação, o médium encarnado pôde receber a comunicação.
Faremos a comparação da mensagem que o espírito desencarnado quis transmitir com a que o médium recebeu, para confirmar o quão exata ela foi.
É esperado que tenha havido alguma divergência, portanto, explicaremos sobre a sintonia e preparação do médium e talvez mostrar que houve alguma interferência do médium.

Com esta contextualização, exploraremos o tema da mediunidade, baseado nas informações do livro dos médiuns. Vamos focar na questão de mediunidade nas crianças e jovens:


  • Como a mediunidade se manifesta?
    • Fazendo a analogia com nossa dinâmica, mostrar-lhes como a comunicação mediúnica ocorre
      • Sintonia
      • Meio de Comunicação
      • Influência do médium na comunicação
  • É possível Mediunidade na infância / adolescencia?
  • Quais preocupações em desenvolver a mediunidade nesta idade?
  • Como se preparar para a mediunidade?
    • Sintonia, prece.
    • Mesma receita que a tia Wilma passou na aula de sonhos, sobre a importancia da prece antes de dormir, sobre a prática do evangelho no lar.
    • Qual é o intuito da comunicação mediunica? É amorosa? ou é curiosa?


Livro Dos Mediuns, Capítulo XVIII, item 8:

    6. Será inconveniente desenvolver a mediunidade das crianças?
            — Certamente. E sustento que é muito perigoso. Porque esses organismos frágeis e delicados seriam muito abalados e sua imaginação infantil muito superexcitada. Assim, os pais prudentes as afastarão dessas idéias, ou pelo menos só lhes falarão a respeito no tocante às conseqüências morais.(3)
            7. Mas há crianças que são médiuns naturais, seja de efeitos físicos, de escrita ou de visões. Haveria nesses casos o mesmo inconveniente?
            — Não. Quando a faculdade se manifesta espontânea numa criança, é que pertence à sua própria natureza e que a sua constituição é adequada. Não se dá o mesmo quando a mediunidade é provocada e excitada. Observe-se que a criança que tem visões geralmente pouco se impressiona  com isso. As visões lhe parecem muito naturais, de maneira que ela lhes dá pouca atenção e quase sempre as esquece. Mais tarde a lembrança lhe volta à memória e é facilmente explicada, se ela conhecer o Espiritismo.
            8. Qual a idade em que se pode, sem inconveniente, praticar a mediunidade?
            — Não há limite preciso na idade. Depende inteiramente do desenvolvimento físico e mais particularmente do desenvolvimento psíquico.(4)Há crianças de doze anos que seriam menos impressionadas que algumas pessoas já formadas. Refiro-me à mediunidade em geral, pois a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo. Quanto à escrita há outro inconveniente, que é a falta de experiência da criança, no caso de querer praticá-la sozinha ou fazer dela um brinquedo.
            222. A prática do Espiritismo, como adiante veremos, requer muito tato para se desfazer o embuste dos Espíritos mistificadores. Se homens feitos são por eles enganados, a infância e a juventude estão ainda mais expostas a isso, por sua inexperiência. Sabe-se também que o recolhimento é condição essencial para se tratar com Espíritos sérios. As evocações feitas leviamente ou por divertimento constituem verdadeira profanação, que abre a porta aos Espíritos zombeteiros ou malfazejos. Como não se pode esperar de uma criança a gravidade necessária a um ato semelhante, seria de temer que, entregue a si mesma, ela o transformasse em brinquedo. Mesmo nas condições mais favoráveis, é de se desejar que uma criança dotada de mediunidade só a exerça sob a vigilância de pessoas experimentadas, que lhe ensinarão, por exemplo, o respeito devido às almas dos que se foram deste mundo.
            Vê-se, pois, que o problema da idade está subordinado tanto às condições do desenvolvimento físico, quanto às do caráter ou amadurecimento moral(5).Entretanto, o que ressalta claramente das respostas acima é que não se deve forçar o desenvolvimento da faculdade mediúnica nas crianças, quando ela não se desenvolver de maneira espontânea,e que em todos os casos é necessário empregá-la somente com grande circunspecção, não se devendo jamais provocá-la ou encorajar o seu exercício pelas pessoas  fracas.
            Deve-se afastar da prática mediúnica, por todos os meios possíveis, as que apresentem os menores sinais de excentricidade nas idéias ou de enfraquecimento das faculdades mentais, porque são evidentemente predispostas à loucura, que qualquer motivo de superexcitação pode desenvolver.
            As idéias espíritas não têm, a esse respeito, maior influência que as outras, mas se a loucura se declarar tomará o caráter de preocupações dominante, como tomaria o caráter religioso, se a pessoa se entregasse com excesso às práticas devocionais, e a responsabilidade seria atribuída ao Espiritismo. O que se pode fazer de melhor com qualquer pessoa que revele tendência à idéia é dirigir as suas preocupações em outra direção, a fim de proporcionar descanso aos órgãos enfraquecidos.(6)  
            Chamamos a atenção dos leitores, a esse respeito, para o parágrafo XII da introdução de O Livro dos Espíritos.

Conclusão - 10'

Verificar com os jovens se eles tem mais perguntas sobre a mediunidade

Bibliografia
O Livro dos Médiuns -> Capítulo XVIII
Vídeos : Mediunidade na infância / juventude com Marta Antunes - Vice Presidente da FEB
https://youtu.be/-yEwVWwyNEA
https://youtu.be/epVC17FUAqA

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