Tema: Benevolência
Objetivos:
Informativos: Informar o que é a Benevolência, onde, quando e
como podemos aplica-la. A Bondade, solidariedade se aplica as mais diversas
situações. A Benevolência é a manifestação de carinho e preocupação com o
Outro. Faça aos outros o que você quer que o outro faça a você.
Formativos: Desenvolver o hábito de demonstrar carinho, falar
que gosta do outro, elogiar, etc....Desenvolver o desejo de ajudar ao próximo!
Incentivação Inicial: Apresentação (10’)
Colar etiquetas na testa das crianças. Eles deverão montar a palavra:
BENEVOLENCIA.
Perguntar-lhes o que é isso para eles.
Desenvolvimento (30´):
·
O que é?
·
Quando podemos
utilizar este sentimento?
·
Como?
·
Por que?
Utilizar a estória da Malala:
Biografia de Malala Yousafzai
Malala Yousafzai (1997) é uma militante dos direitos das crianças, uma
jovem paquistanesa que foi vítima de um atentado por defender o direito das
meninas de ir à escola. Com 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel
da Paz.
Infância
Malala Yousafzai nasceu no Vale do Swat, no norte do Paquistão, no dia
12 de junho de 1997. Filha de Ziauddin Yousafzai e de Tor Pekai Yousafzai, ao
nascer, nenhum vizinho foi dar parabéns aos seus pais. Em regiões do Paquistão,
como no Vale do Swat, só o nascimento de meninos é celebrado. As meninas são
obrigadas a se casar cedo, têm filhos aos 14 anos, porém “Malala”, que
significa “tomada pela tristeza”, escapou desse destino graças à sua família
que sempre apoiou sua vontade de estudar.
Sua mãe vivia na cozinha, e seu pai, um professor e dono de escola, viu
em Malala uma aluna perfeita e, contrariando os hábitos locais, depois de
colocar os dois filhos para dormir, estimulava a filha a gostar de física,
literatura, história e política e a se indignar com as injustiças do mundo.
Quando tinha 10 anos, Malala viu o Talibã fazer do Vale do Swat seu
território. Sob o governo paralelo da milícia fundamentalista, as escolas foram
obrigadas a fechar as portas – as que desobedeceram foram dinamitadas. Nessa
época, Malala estudava na escola da qual seu pai era dono e que, como as
demais, teve que ser fechada.
Em 2008, com 11 anos, Malala já defendia em seu blog o direito das
meninas de frequentar a escola. Com 12 anos, para continuar indo à escola,
escondia o uniforme dentro da mochila para não ser atacada e espancada no
caminho. Nessa época, foi registrado em um documentário feito pelo New
York Time, em que Malala afirmava que queria ser médica e, para isso iria
continuar estudando em qualquer outro lugar.
Malala e o Atentado
Em 2010, embora o governo tivesse anunciado a expulsão do Talibã da
região do Vale do Swat, no Paquistão, a milícia continuava rondando a área.
Malala que já era conhecida por defender em entrevistas e palestras o direito
das meninas à educação, passou a receber ameaças de morte.
No dia 9 de outubro de 2012, com 15 anos, Malala que estudava na
província de Khyber Pakhtunkhwa, enquanto voltava para casa, seu ônibus escolar
foi parado por membros do Talibã, que subiram a bordo e perguntaram: “Quem é
Malala?”. Ninguém respondeu, mas um dos terroristas a reconheceu e disparou
três tiros em sua cabaça.
Exílio na Inglaterra
Malala foi socorrida e levada para um hospital, onde permaneceu em
estado grave. Quando apresentou alguma melhora, foi levada para Birmingham, na
Inglaterra, para ser tratada em um hospital especializado no atendimento aos
feridos de guerra. Malala sobreviveu ao atentado, recuperou-se e não recuou de
suas convicções. Tornou-se porta voz de uma causa – o direito à educação.
Sua família mudou-se para Birmingham, onde vive exilada.
Discurso na ONU
No dia 12 de julho de 2013, quando comemorou 16 anos, Malala foi para
Nova Iorque, onde falou para uma plateia de representantes de mais de 100
países na Assembleia de Jovens das Nações Unidas. No fim do discurso, deixou
claro que a causa pela qual chegou perto de morrer permanece a mesma: “Nossos
livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um
livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”.
Livro e Prêmios
Em outubro de 2013, sua história foi pulicada na autobiografia “Eu Sou
Malala”, escrita por Christina Lamb, pela qual recebeu o equivalente a 7
milhões de reis. Malala anunciou a criação de um fundo que leva seu nome para
promover a educação para meninas no Paquistão. No dia 10 de outubro de 2013,
Malala Yousafzai recebeu o Prêmio Sakharov, dado pelo Parlamento Europeu.
No dia 10 de outubro de 2014, com 17 anos, Malala recebeu o “Prêmio
Nobel da Paz”, tornando-se a mais jovem ganhadora da premiação. A honraria foi
dividida com o hindu Kailash Satyarthi, de 60 anos, que liderou missões para
resgatar 80 000 crianças que trabalhavam em condições de escravidão na Índia.
No dia 29 de março de 2018, Malala voltou ao Paquistão, depois de seis
anos, quando se encontrou com o primeiro-ministro paquistanês na capital
Islamabad. Malala fez um breve discurso televisionado quando se emocionou e
disse que se dependesse dela, jamais teria deixado o Paquistão.
Fixação (20´): Fazer uma flor que se abre na água. Levar uma bacia de água, fazer a
flor que pedir para coloca-la na agua, Devemos desabrochar como a flor.
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