sábado, 25 de janeiro de 2020

Lei da Adoração


Objetivos

A criança deverá se conscientizar de que a adoração a Deus é ato íntimo, decorrente de sentimento inato no Espírito, que se manifesta em todos os povos. Deverá, também, concluir que o ato mais legítimo de adoração a Deus é a prece e que a maior oferenda é o serviço ao próximo.

Incentivo Inicial/Mobilização (15`):
Apresentar às crianças fotos ou gravuras de “ídolos”, por exemplo: artistas da televisão, jogadores de futebol, políticos, etc.
Elas deverão responder: 
·         O que é um ídolo para você?
·         O que ele faz por você?
·         Ele sabe que você existe?
·         Como ele te ajuda?
·         O que você ganha tendo ele por ídolo?
·         Se você precisar da ajuda dele, ele te ajuda?
·         Se você procurar por ele, ele te recebe?
·         Etc. (O Evangelizador deve usar sua criatividade para formular as perguntas e conduzir o assunto com os interesses das crianças).

Desenvolvimento (20´):
Explicação sobre o tema
O que é adoração a Deus?
·         Kardec inicia esse capítulo perguntando aos Espíritos em que consiste a adoração a Deus (649). E os Espíritos respondem que é simplesmente a elevação do pensamento a Deus, buscando aproximar-se dEle.
A adoração a Deus decorre de um sentimento natural do homem, ou é adquirido pela cultura?
·         (L.E.650 e 651), ensinam os Espíritos que a adoração a Deus é sentimento inato no homem e que jamais houve povos que não tivessem a ideia de que acima de tudo há um Ente Supremo, concluindo que a adoração, conquanto se apresente sob formas diferentes, decorre de uma lei natural e não de um costume adquirido pelo homem através de ensino.
A adoração deve ter manifestações exteriores, como cânticos, rituais, oferendas, etc.?
·         (L.E. 653), aquilo que chamamos de “adoração exterior”, ou manifestações exteriores são formas que o homem criou para se relacionar com Deus. Os Espíritos ensinam que “a adoração verdadeira é aquela do coração”, e que se faz também através da boa maneira de proceder em relação ao seu semelhante, ou seja, servindo a Deus através de Seus filhos, o próximo.
Têm algum mérito, perante Deus, aqueles que se afastam do convívio com as demais criaturas para se dedicarem à vida contemplativa e às orações?
·         Algumas religiões têm grupos de pessoas que se dedicam exclusivamente à oração e à contemplação, afastadas do convívio social. Mas “se é certo que não fazer o mal, também o é que não fazer o bem e são inúteis.” Não fazer o bem já é um mal. "Deus quer que o homem pense nele, mas não quer que só nele pense, pois que lhe impôs deveres a cumprir na Terra. Quem passa todo o tempo na meditação e na contemplação nada faz de meritório aos olhos de Deus, porque vive uma vida toda pessoal e inútil à Humanidade e Deus lhe pedirá contas do bem que não houver feito”.
O que é a prece?
·         (L.E. 659), É o relacionamento da criatura com o Criador. “Orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em comunicação com Ele.” Essa resposta simples, que tira toda a ideia de solenidades, rituais, oferendas, locais especiais, faz-nos lembrar da recomendação de Jesus, dada no Sermão da Montanha: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.” (Mat., 6: 6). Além desse ensinamento, os Espíritos dizem que “a três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer.”.
·         Até a época de Jesus, era muito difundida a ideia da existência de muitos deuses. O povo judeu constituía exceção, destacando-se pela crença no Deus único.
·         (L.E. 667). A ideia da unicidade de um Poder Criador foi se tornando uma crença comum entre todos os povos.
·         “A concepção de um Deus único não poderia existir no homem, senão como resultado do desenvolvimento de suas ideias. Incapaz, pela sua ignorância, de conceber um ser imaterial, sem forma determinada, atuando sobre a matéria, conferiu-lhe o homem atributos da natureza corpórea, isto é uma forma e um aspecto e, desde então, tudo o que parecia ultrapassar os limites da inteligência comum era, para ele, uma divindade. Tudo o que não compreendia devia ser obra de uma potência sobrenatural.”
·         (L.E. 668) “A palavra deus tinha, entre os antigos, acepção muito ampla. Não indicava, como presentemente, uma personificação do Senhor da Natureza. Era uma qualificação genérica, que se dava a todo ser existente fora das condições da Humanidade.”.
·         Seres incorpóreos (Espíritos desencarnados) se comunicavam através de médiuns, demonstrando atuarem como potências da Natureza, recebendo, por isso, o nome de deuses, como lhes damos hoje o nome de Espíritos.
·         Se estudarmos atentamente os diversos atributos das divindades pagãs, reconheceremos que esses Espíritos pertencem às várias classificações que hoje podemos ver na escala espírita.
·         Os sacrifícios a que as pessoas se entregam, ainda hoje, no intuito de agradar a Deus, eram mais comuns na Antiguidade. No passado, muitos grupos religiosos praticavam sacrifícios humanos em homenagem aos deuses. O Mestre e seus discípulos, entretanto, jamais ofereceram sacrifícios. Ainda hoje, há pessoas que se entregam a privações alimentares, à autoflagelação com chicotes, às peregrinações em que carregam cruzes, pedras, ou se condenam a subir, de joelhos, escadas de templos.
Remonta a mais alta antiguidade o uso dos sacrifícios humanos. Como se explica que o homem tenha sido levado a crer que tais coisas pudessem agradar a Deus?
·         “Primeiramente, porque não compreendia Deus como sendo fonte de bondade. Nos povos primitivos a matéria sobrepujava o espírito; eles se entregam ao instinto do animal selvagem.” As oferendas de vidas humanas a Deus não se originavam de um sentimento de crueldade. Apenas imaginavam que quanto mais valiosa fosse a vítima, maior seria o valor da oferenda, mais agradável a Deus.
A oferenda feita a Deus, de frutos da terra, tinha a seus olhos mais mérito que o sacrifício dos animais?
·         (L.E. 672), Deus julga segundo a intenção da criatura. Sendo, é claro, mais agradável a oferenda de frutos da terra, em vez do sangue das vítimas. Mas a prece proferida do fundo da alma é cem vezes mais agradável a Deus do que todas as oferendas.
Esse capítulo, que trata da Lei de Adoração, é encerrada com a resposta dos Espíritos a Kardec (673), que deveria servir como lição a todos aqueles que ainda não entenderam o verdadeiro modo de ser agradável a Deus, em consonância com os ensinamentos de Jesus:
·         "Deus abençoa sempre os que fazem o bem. O melhor meio de honrá-Lo consiste em minorar os sofrimentos dos pobres e dos aflitos. Não quero dizer com isto que ele desaprove as cerimônias que praticais para lhe dirigirdes as vossas preces. Muito dinheiro, porém, aí se gasta que poderia ser empregado mais utilmente do que o é. Deus ama a simplicidade em tudo. O homem que se atém às exterioridades e não ao coração é um Espírito de vistas acanhadas. Dizei, em consciência, se Deus deve atender mais à forma do que ao fundo."

Fixação/Sistematização (15´):

1
L
2
E
3
I
4
S
5
N
6
A
7
T
8
U
9
R
10
A
11
I
12
S


1.      Não fazer o bem já é um ........  
2.      Qual adoração é a mais verdadeira?
3.      A ..... contemplativa é um desperdício.
4.      A prece funciona como um ....... contra o mal.
5.      Muitos povos da antiguidade eram politeístas por sua .......
6.      A adoração a Deus se faz através do ....
7.      O melhor sacrifício aos olhos de Deus é o .......
8.      A prece torna o homem mais ........
9.      A prece é um ato de .........
10.  Jesus disse que Deus é um ..... amoroso, justo e bom.
11.  Pela prece Deus envia os bons ............  para nos ajudar.
12.  A prece ...... para louvar, pedir e agradecer.

Respostas:
1.     Mal
2.     Interior
3.     Vida
4.     Escudo
5.     Ignorância
6.     Amor
7.     Trabalho
8.     Humilde
9.     Adoração
10. Pai
11. Espíritos
12. Serve

Finalização: (5’)
Prece Final com a Oração que Jesus nos ensinou. 

Bibliografia: 
·         LE, 2ª parte, cap. 2; ESE, cap. 27;
·         50 Anos Depois (Emmanuel / F. C. Xavier), cap. 6;
·         Opinião Espírita (Emmanuel - André Luiz / F. C. Xavier - Waldo Vieira), cap. 59;
·         Entre a Terra e o Céu (André Luiz / F. C. Xavier), cap. 1.



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