quinta-feira, 15 de março de 2018

Jesus Cristo, que espírito é este?


Tema do mês: Cristianismo                    Data: 04 de novembro 17
Objetivo: Reconhecer a importância de alguns personagens biblícos na consolidação do cristianismo ao longo do tempo.

Tema da aula: Jesus Cristo, que espírito é este?
Objetivo da aula: aproximar Jesus das nossas vidas que muitas vezes parece estar pregado na cruz ou tão distante pela sua evolução que parece impossível atingi-lo.
Há 4,5 bilhões de anos atrás Jesus já era um espírito da esfera crística e recebeu a incumbência de formar o planeta Terra para transformar a história de espíritos que precisavam se regenerar.
Vamos conhecer a face do espírito iluminado, amoroso, missionário, amigo, irmão Jesus!

Evangelizador: Wilma Maria Roberto

Material: Folhas com desenho de 7 portas diferentes, frases em papéis separados, fita adesiva

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: 5´ Quem é você?
Se alguém perguntasse hoje que espírito é você, quem é você, o que você responderia?

Desenvolvimento:35´ Os 7 Eu sou
A proposta é trazer Jesus falando dele mesmo para nós, afinal estas definições foram ditas por Ele. No entanto, como nós a entendemos, como ela faz sentido nas nossas vidas e nos ajuda a adentrar as portas do nosso coração, do nosso eu, do nosso progresso.
Colar 7 desenhos de portas e pedir para cada um escolher uma porta. Se o número de evangelizandos for maior, não haverá problemas. Adentraremos juntos cada porta onde terá uma frase do que Jesus disse. A dinâmica será a cada porta aberta, o evangelizando lê a frase e diz o que ela significa, o que traz de lição, conselho, dica.  (Atenção com o tempo: média de 5 minutos por porta)

1.     Eu sou o bom pastor
Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido (Jo, 10: 14).
Jesus não é apenas “o pastor”, mas “o bom pastor” porque conhece verdadeiramente as suas ovelhas, guiando-as com segurança e amor ao longo do processo ascensional.
Jesus jamais deixará qualquer um dos espíritos confiados à sua responsabilidade se perder, não evoluir. Ele prometeu que estaria conosco até o último dia que um estivesse ainda em evolução.

2.    Eu sou a porta
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-­se-­á.” Jesus (JOÃO, 10: 9).
Lembram da porta larga x estreita que Jesus comentou? Eis a resposta: muitas vezes nos admiramos com pessoas que tentam seguir os passos do Mestre porque acham que é cheio de dor, tristeza e sacrifícios. No entanto, para um atleta lograr a medalha de ouro nas Olimpíadas, ele precisa se dedicar ao seu objetivo e abrir mão de muitas coisas para isto, tem que escolher. Assim somos nós, se escolhemos o caminho da luz, do amor, da fraternidade; às vezes será difícil mesmo porque amar requer exercício e dedicação; consequentemente, teremos a evolução e felicidade como certeza.

3.    Eu sou o pão da vida
“Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná do deserto e morreram. Aqui está o pão que desceu do céu, a fim de que quem dele comer não morra. (S. João, 6:22-36 e 47-50.)
Que pão é este ? Alimento para o corpo ou espírito? Jesus nos trouxe o alimento que sacia a fome de justiça, de luz, de amor, de sabedoria, de compreensão sobre a verdadeira vida. Eis o significado que o dia que comermos deste alimento espiritual, jamais precisaremos nos alimentar de outras ideias e sentimentos contrários ao nosso bem.

4.    Eu sou a luz do mundo:
“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.”
(João 8:12). Jesus trouxe a luz para nossa cegueira espiritual; ou seja, nos trouxe o conhecimento da vida eterna, de um Pai soberanamente bom e justo que nos acolhe, ampara e sempre oferece condições para melhorarmos a cada dia, a cada vida conforme as nossas possibilidades. Jesus desvendou dúvidas existenciais, algumas ainda não entendemos, mas o fato de sabermos que a vida continua nos enche de esperança e alegria. Somos livres para decidir como, quando, o que vamos fazer para evoluir. Está no nosso querer seguir agora ou depois este caminho iluminado que Ele já trilhou. Por isto Ele nos anima dizendo “brilhai a vossa luz” porque em cada um de nós está a chama do Divino, o poder do Criador, a fagulha do amor.

5.     Eu sou a ressurreição e a vida
"Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?" (João 11:25-26)
Ele mostrou através do seu “retorno” que somos imortais, que a vida continua, que a morte não existe. Este fato muda completamente a nossa maneira de encarar a vida, as vicissitudes, os desafios; compreender as diferenças materiais, das vidas, dos lugares, das outras pessoas. 

6.     Eu sou a videira verdadeira
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. ” (João 15:1)
Naquela época a videira era símbolo de alegria, sabedoria e prosperidade. Para cuidar da videira e depois fazer o vinho, levava muito tempo e empenho. E Jesus era este símbolo que veio representar o Pai que tudo sabe, tudo cria, tudo provê e nos enviou Jesus para nos auxiliar na nossa trajetória que andava escura e sofredora. Em Jesus encontramos o pão vivo das almas, através do seu amor infinito no orbe terrestre que temos as possibilidades de se melhorar e ser feliz. Note que em O livro dos espíritos a imagem enviada pelos espíritos é de uma parreira.

7.    Eu sou o caminho, a verdade e a vida
Jesus é o Amigo Generoso, o irmão mais velho que oferece conselho, consolo e o caminho de como evoluir. Mas somos irmãos teimosos, mimados e preferimos fazer tudo do nosso jeito, fingir que não entendemos e que não precisamos de dicas ou conselhos. Porém, na hora que percebemos que estamos numa situação difícil, complicada, apelamos e saímos correndo em busca de soluções rápidas, imediatas para transformar tudo num passe de mágica porque não aguentamos tanto sofrimento.
Ele é o caminho seguro, o roteiro certo. Infelizmente suas lições simples, objetivas e curtas foram transformadas em letras mortas, em altares frios, em imagens vazias, em histórias tristes.
Jesus está em todos os lugares: nos lares, escolas, hospitais, ruas, repartições, lugares, pessoas, corações e mentes. E podemos viver a sua proposta de amor e fraternidade no nosso dia a dia; seja estudando, ajudando os pais, um amigo, orando, trabalhando, se divertindo.
Sua vida foi um verdadeiro roteiro de luz, de amor e de vida verdadeira. Por isto Ele disse que enviaria outro Consolador, aquele que jamais partiria e estaria sempre conosco; que revelaria as verdades que ainda não conseguimos entender.
Ele veio novamente através dos mais diversos mensageiros do bem que estão espalhados em todos os cantos do planeta para nos ajudar a seguir este roteiro seguro de viver o amor. 

Conclusão: 10´Vamos adentrar a porta de Jesus?  
Fazer uma ideoplastia para que juntos caminhemos num espaço da natureza, verde, dia fresco, céu azul, sol brilhando, flores perfumadas, lago, pequenas montanhas.
Sentimos uma brisa suave e paramos para descansar, sentamos na relva, sentimos vontade de olhar para o céu, sentir-se parte daquele ambiente e sentimos uma energia forte, acolhedora, amorosa.
Vemos uma figura radiante que se aproxima de nós e nos chama pelo nome.... é o nosso irmão mais velho, o nosso maior e melhor amigo, o nosso exemplo de mais puro amor e bondade: Jesus!
E ele nos oferece seu abraço e nos entregamos neste momento mágico, nem precisamos falar nada e parece que Ele lê nosso pensamento, nosso coração. Ele diz “pode confiar, tudo aquilo que te angustia, te confunde, te faz entristecer vai passar; faz parte da sua caminhada. Eu estou contigo mesmo sem perceber, pode entregar todas as suas dúvidas, seus sonhos, suas inquietudes. Lembra do nosso combinado? Estarei contigo até que estejas seguro para caminhar na Luz do Amor e Perfeição.
E nos perdemos neste abraço e simplesmente agradecemos a oportunidade deste reencontro.
Decidimos confiar Nele e seguirmos Seus passos...
Aos poucos, Jesus segue pelo lago e vai na direção do horizonte e nós ficamos com o coração feliz, agradecido, esperançoso e em paz.
E vamos retornando deste lugar mágico, sentindo o ambiente da nossa sala.

Prece final: 03´
Bibliografia
Livros:
ü  O Novo testamento: tradução de Haroldo Dutra Dias
ü  O Evangelho segundo o espiritismo
ü  Sites da internet: FEB, CVDEE

Palestras:
ü  Os 7 Eu sou por Jorge Elarrat – Federação Espírita de Rondônia
ü  A pedagogia do Cristo por Luciano Máximo na Comunhão espírita de Brasília, DF
https://www.youtube.com/watch?v=KCZSoVwSTKM&list=WL&index=19

Eu sou o Bom pastor
Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido (Jo, 10: 14).
Neste sentido, Jesus não é apenas “o pastor”, mas “o bom pastor” porque conhece verdadeiramente as suas ovelhas, guiando-as com segurança e amor ao longo do processo ascensional.
Jesus jamais deixará qualquer um dos espíritos confiados à sua responsabilidade se perder, não evoluir. Ele prometeu que estaria conosco até o último dia que um estivesse ainda em evolução.

“Compadecendo-se de nossa ignorância, a Divina Providência deliberou enviar alguém que nos instruísse nos caminhos da elevação, e Jesus, o Sublime Governador do Planeta Terrestre, veio em pessoa explicar-nos que Deus não nos pede nem adulações e nem pompas, nem vítimas e nem holocaustos, e sim o coração inflamado de fraternidade, a serviço do bem, para que a Terra se abra, enfim, à glória e à felicidade do Seu Reino.
XAVIER, F. C. e VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz.

Eu sou a porta: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-­se-­á.” Jesus (JOÃO, 10: 9) 
Nos caminhos da vida, cada companheiro portador de expressão intelectual um pouco mais alta converte-­se naturalmente em voz imperiosa para os nossos ouvidos. E cada pessoa que segue à frente de nós abre portas ao nosso espírito. Os inconformados abrem estradas à rebelião e à indisciplina. Os velhacos oferecem passagem para o cativeiro em que exerçam dominação. Os escritores de futilidades fornecem passaporte para a província do tempo perdido. Os maledicentes encaminham quem os ouve a fontes envenenadas. Os viciosos quebram as barreiras benéficas do respeito fraternal, desvendando despenhadeiros onde o perigo é incessante. Os preguiçosos conduzem à guerra contra o trabalho construtivo. Os perversos escancaram os precipícios do crime. Ainda que não percebas, várias pessoas te abrem portas, cada dia, através da palavra falada ou escrita, da ação ou do exemplo. Examina onde entras com o sagrado depósito da confiança. Muita vez, perderás longo tempo para retomar o caminho que te é próprio. Não nos esqueçamos de que Jesus é a única porta de verdadeira libertação.
Através de muitas estações no campo da Humanidade, é provável
recebamos proveitosas experiências, amealhando-­as à custa de desenganos terríveis, mas só em Cristo, no clima sagrado de aplicação dos seus princípios, é possível encontrar a passagem abençoada de definitiva salvação.

Eu sou o pão da vida
Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim tem a vida eterna. — Eu sou o pão da vida. — Vossos pais comeram o maná do deserto e morreram. — Aqui está o pão que desceu do céu, a fim de que quem dele comer não morra. (S. João, 6:22-36 e 47-50.)
O pão nos ilumina, nos oportuniza se alimentar do que é sagrado, do que é eterno, do que jamais nos fará sentir fome.
50.- No dia seguinte, o povo, que permanecera do outro lado do mar, notou que lá não chegara outra barca e que Jesus não entrara na que seus discípulos tomaram, que os discípulos haviam partido sós - e como tinham chegado depois outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde o Senhor, após render graças, os alimentara com cinco pães; - e como verificassem por fim que Jesus não estava lá, tampouco seus discípulos, entraram naquelas barcas e foram para Cafarnaum, em busca de Jesus.
- E, tendo-o encontrado além do mar, disseram-lhe: Mestre, quando vieste para cá?
Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que me procurais, não por causa dos milagres que vistes, mas por que eu vos dei pão a comer e ficastes saciados.
-Trabalhai por ter, não o alimento que perece, mas o que dura para a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará, porque foi nele que Deus, o Pai, imprimiu seu selo e seu caráter.

Perguntaram-lhe eles: Que devemos fazer para produzir obras de Deus?
-Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é que creiais no que ele enviou.

Perguntaram-lhe então: Que milagre operarás que nos faça crer, vendo-o? Que farás de extraordinário? Nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele lhes deu de comer o pão do céu.
Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que Moisés não vos deu o pão do céu; meu Pai é quem dá o verdadeiro pão do céu, porquanto o pão de Deus é aquele que desceu do céu e que dá vida ao mundo.
Disseram eles então: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
Jesus lhes respondeu: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá
fome e aquele que em mim crê não terá sede. - Mas, eu já vos disse: vós me tendes
visto e não credes.

Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná do deserto e morreram. Aqui está o pão que desceu do céu, a fim de que quem dele comer não morra. (S. João, cap.VI, vv. 22-36 e 47-50.)

A Gênese: multiplicação dos pães
51.- Na primeira passagem, lembrando o fato precedentemente operado, Jesus dá claramente a entender que não se tratara de pães materiais, pois, a não ser assim, careceria de objeto a comparação por ele estabelecida com o fermento dos fariseus: «Ainda não compreendeis, diz ele, e não vos recordais de que cinco pães bastaram para cinco mil pessoas e que dois pães foram bastantes para quatro mil? Como não compreendestes que não era de pão que eu vos falava, quando vos dizia que vos preservásseis do fermento dos fariseus?» 
Esse confronto nenhuma razão de ser teria, na hipótese de uma multiplicação material. O fato fora de si mesmo muito extraordinário para ter impressionado fortemente a imaginação dos discípulos, que, entretanto, pareciam não mais lembrar-se dele.

É também o que não menos claramente ressalta, do que Jesus expendeu sobre o pão do céu, empenhado em fazer que
seus ouvintes compreendessem o verdadeiro sentido do alimento espiritual. «Trabalhai, diz ele, não por conseguir o alimento que perece, mas pelo que se conserva para a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará.» Esse alimento é a sua palavra, pão que desceu do céu e dá vida ao mundo. «Eu sou, declara ele, o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê nunca terá sede.»

Tais distinções, porém, eram por demais sutis para aquelas naturezas rudes, que somente compreendiam as coisas tangíveis. Para eles, o maná, que alimentara o corpo de seus antepassados, era o verdadeiro pão do céu; aí é que estava o milagre. Se, portanto, houvesse ocorrido materialmente o fato da multiplicação dos pães, como teria ele impressionado tão fracamente aqueles mesmos homens, a cujo benefício essa multiplicação se operara poucos dias antes, ao ponto de perguntarem a Jesus: «Que milagre farás para que, vendo-o, te creiamos? Que farás de extraordinário?» 
Eles entendiam por milagres os prodígios que os fariseus pediam, isto é, sinais que aparecessem no céu por ordem de Jesus, como pela varinha de um mágico. Ora,
o que Jesus fazia era extremamente simples e não se afastava das leis da Natureza; as próprias curas não revelavam caráter muito singular, nem muito extraordinário. Para eles, os milagres espirituais não apresentavam grande vulto.

Eu sou a luz do mundo
“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.”
(João 8:12)
Jesus foi na Terra a mais perfeita encarnação do Amor Divino.
E ainda hoje, nos dias amargurados que transcorrem, é para a Humanidade a promessa de Paz, o manto protetor que abriga os aflitos e os infelizes, o pão que sacia os esfomeados das verdades eternas, a fonte que desaltera todos os sofredores.
Apegai-vos a Ele, cheio de confiança!
Ele é misericórdia personificada, o Jardineiro Bendito que jorra, no coração dos transviados do caminho do bem, as sementes do arrependimento que hão de florir na Regeneração e frutificar na perfeita felicidade espiritual.
Ouvi a sua voz no silêncio da consciência que vos fala do cumprimento austero de todos os deveres cristãos, e um dia descansareis reunidos, ligados pelos liames inquebrantáveis da fraternidade além da morte, à sombra da árvore luminosa das boas ações que praticastes, longe das lágrimas do orbe obscuro, Dos prantos e das provações remissoras!…
Pelo Espírito Marta
XAVIER, Francisco Cândido.  Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB. Capítulo 24.

Eu sou a ressurreição e a vida
"Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. 
E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?" (João 11:25-26)
Passagem de Lázaro, ressurreição do próprio Cristo (vide E.S.E.)

Eu sou a videira verdadeira
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. ” (JOÃO, capítulo 15, versículo 1.)
Deus é o Criador Eterno cujos desígnios permanecem insondáveis a nós outros. Pelo seu amor desvelado criam-se todos os seres, por sua sabedoria movem-se os mundos no Ilimitado.
Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar a grandeza divina, O Pai, entretanto, envolve-nos a todos nas vibrações de sua bondade gloriosa.
Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.
Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é dono e supremo dispensador.
No entanto, para que lhe sintamos a presença em nossa compreensão limitada, concedeu-nos Jesus como sua personificação máxima.
Útil seria que o homem observasse no Planeta a sua imensa escola de trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal, devemos reconhecer a nossa condição de seres humildes, necessitados de aprimoramento e iluminação.
Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome espiritual, estacionados na sombra da ignorância, não fosse essa videira da verdade e do amor que o Supremo Senhor nos concedeu em Jesus-Cristo. De sua seiva divina procedem todas as nossas realizações elevadas, nos serviços da Terra.
Alimentados por essa fonte sublime, compete-nos reconhecer que sem o Cristo as organizações do mundo se perderiam por falta de base. Nele encontramos o pão vivo das almas e, desde o princípio, o seu amor infinito no orbe terrestre é o fundamento divino de todas as verdades da vida.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida
EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO POR MIM.
JESUS
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sua luz imperecível brilha sobre os milênios terrestres, como o Verbo do princípio, penetrando o mundo, há quase vinte séculos. Lutas sanguinárias, guerras de extermínio, calamidades sociais não lhe modificaram um til nas palavras que se atualizam, cada vez mais, com a evolução multiforme da Terra.
Tempestades de sangue e lágrimas nada mais fizeram que avivar-lhes a grandeza. Entretanto, sempre tardios no aproveitamento das oportunidades preciosas, muitas vezes, no curso das existências renovadas, temos desprezado o Caminho, indiferentes ante os patrimônios da Verdade e da Vida. O Senhor, contudo, nunca nos deixou desamparados. Cada dia, reforma os títulos de tolerância para com as nossas dívidas; todavia, é de nosso próprio  interesse levantar  o padrão da vontade, estabelecer disciplinas para uso pessoal e reeducar a nós mesmos, ao contacto do Mestre Divino.
Ele é o Amigo Generoso, mas tantas vezes lhe olvidamos o conselho que somos suscetíveis de atingir obscuras zonas de adiamento indefinível de nossa iluminação interior para a vida eterna. No propósito de valorizar o ensejo de serviço, organizamos este humilde trabalho interpretativo, sem qualquer  pretensão a exegese.
Concatenamos apenas modesto conjunto de páginas soltas destinadas a meditações comuns. Muitos amigos estranharão talvez a atitude, isolando versículos e conferindo-­lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem.
Em certas passagens, extraímos daí somente frases pequeninas, proporcionando-lhes fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em que se inspiram.
Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, cada qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa Nova, cada conceito do Cristo ou  de seus colaboradores diretos adapta­-se a determinada situação do Espírito, nas estradas da vida. A lição do Mestre, além disso, não Algumas destas páginas,  já  publicadas na imprensa espiritista  cristã, foram por  nós revistas e simplificadas para maior clareza de interpretação — Nota de Emmanuel. – Francisco Cândido Xavier constitui tão somente um impositivo para os misteres da adoração. O Evangelho não se reduz a breviário para o genuflexório.
É roteiro imprescindível para a legislação e administração, para o serviço  e para a obediência. O Cristo não estabelece linhas divisórias entre o templo e a oficina. Toda a Terra é seu altar de oração e seu campo de trabalho, ao mesmo tempo. Por louvá-lo nas igrejas e menoscabos nas ruas é que temos naufragado mil vezes, por nossa própria culpa. Todos os lugares, portanto, podem ser consagrados ao serviço divino. Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições teológicas, transformando  os ensinos do Senhor em relíquia morta dos altares de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converter-­lhe o evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, em livro escolar no aprendizado de cada dia, em fonte inspiradora de nossas mais humildes ações no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.
Embora esclareça nossos singelos objetivos, noto, antecipadamente, ampla perplexidade nesse ou naquele grupo de crentes. Que fazer? Temos imensas distâncias a vencer no Caminho, para adquirir a Verdade e a Vida na significação integral. Compreendemos o respeito devido ao Cristo, mas, pela própria exemplificação do  Mestre, sabemos que o  labor do  aprendiz fiel constitui-se de adoração e trabalho, de oração e esforço próprio. Quanto ao mais, consola­nos reconhecer que os Textos Sagrados são dádivas do Pai a todos os seus filhos e, por isso mesmo, aqui nos reportamos às palavras sábias de Simão Pedro: “Sabendo  primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.” 
Emmanuel por Francisco Cândido Xavier
Pedro Leopoldo, 2 de setembro de 1948

Viver o evangelho é o nosso desafio: AMOR!
Transformação moral

Conclusão: 10´Vamos adentrar a porta de Jesus?  
Fazer uma ideoplastia para que juntos caminhemos num espaço da natureza, verde, dia fresco, céu azul, sol brilhando, flores perfumadas, lago, pequenas montanhas.
Sentimos uma brisa suave e paramos para descansar, sentamos na relva, sentimos vontade de olhar para o céu, sentir-se parte daquele ambiente e sentimos uma energia forte, acolhedora, amorosa.
Vemos uma figura radiante que se aproxima de nós e nos chama pelo nome.... é o nosso irmão mais velho, o nosso maior e melhor amigo, o nosso exemplo de mais puro amor e bondade: Jesus!
E ele nos oferece seu abraço e nos entregamos neste momento mágico, nem precisamos falar nada e parece que Ele lê nosso pensamento, nosso coração. Ele diz “pode confiar, tudo aquilo que te angustia, te confunde, te faz entristecer vai passar; faz parte da sua caminhada. Eu estou contigo mesmo sem perceber, pode entregar todas as suas dúvidas, seus sonhos, suas inquietudes. Lembra do nosso combinado? Estarei contigo até que estejas seguro para caminhar na Luz do Amor e Perfeição.
E nos perdemos neste abraço e simplesmente agradecemos a oportunidade deste reencontro.
Decidimos confiar Nele e seguirmos Seus passos...
Aos poucos, Jesus segue pelo lago e vai na direção do horizonte e nós ficamos com o coração feliz, agradecido, esperançoso e em paz.
E vamos retornando deste lugar mágico, sentindo o ambiente da nossa sala.

Bibliografia
Livros:
ü  O Novo testamento: tradução de Haroldo Dutra Dias
Palestras:
Os 7 Eu sou por Jorge Elarrat – Federação Espírita de Rondônia

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