Tema da aula: Quem eu quero ser enquanto espírito
Objetivo da aula: Conhecer a si mesmo de forma mais ampla, considerando que
somos espíritos imperfeitos, em evolução e tentar vislumbrar, dentro de nossa
atual capacidade, entender aonde queremos e podemos chegar enquanto espíritos
eternos
Evangelizador:
Cleber Neuman
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: Resumo das aulas deste
mês
De
acordo com os temas propostos durante este mês, pedir aos jovens que recordem o
que viram nas outras aulas:
Começamos
na integração e a tia Kerley trouxe uma ficha e colocamos coisas que gostávamos
e que não gostávamos – Se fossemos um instrumento ou comida, qual seríamos?
Qual não seríamos?
Eu
e o espelho (revisar aula tia Monica)
Depois,
tivemos a aula aonde entendemos mais nossas máscaras... Quais eram os detalhes
ou qualidades de nossa personalidade que demonstrávamos a todos? Quais eram
aquelas que escondíamos atrás das máscaras?
E
então, ao longo do mês focamos muito em nós mesmos e entendendo como somos, o
que gostamos e o que sentimos nesta vida atual... Mas considerando que no
espiritismo, aprendemos que somos espíritos eternos, ainda imperfeitos e
estamos em evolução, na aula de hoje ampliaremos um pouco mais nossa visão de
nós mesmos. Se de fato já tivemos inúmeras encarnações atrás e sabemos que
outras virão, o que queremos para nós (espíritos)? -> Sabemos aonde queremos
chegar?
É
fácil entender o que seria um espírito mais evoluído do que nós?
Desenvolvimento:30´
Partindo
do ponto de vista desta vida, mostrar-lhes o vídeo:
O
que é se reformar intimamente?
Mostrar
algumas notícias mundiais atuais e pedir que debatam.
Estamos
fazendo progresso nesta vida?
Como
indivíduos? E como grupo?
O
que eles observam no mundo hoje que poderia melhorar?
●
Xenofobia
●
Fome
●
Violência
●
Desperdício
●
Desgaste
recursos naturais
●
Distribuição
desigual das riquezas
Mostrar-lhes
de que as mudanças começam em cada um de nós. Cada um é responsável por
disseminar um pouco de amor, caridade, compaixão, paciência, resiliência – Não
resolveremos todos os problemas do mundo de uma só vez. Mas somos responsáveis
pela corrente do bem.
Pedir
que façam um exercício de se imaginarem daqui a algumas encarnações na Terra. O
que imaginam que acontecerá?
Eles
enquanto indivíduos, terão evoluído? O que se imaginam fazendo?
Como
espíritos mais evoluídos, como acham que a sociedade se comportará?
O
que melhorará? O que permanecerá?
Mencionar
sobre o que o Livro dos espíritos menciona sobre passarmos a ser um mundo de
Espiação e Provas para um mundo de regeneração.
Falar
brevemente sobre a Puralidade dos Mundos -> Há mundos com espíritos mais
perfeitos -> Como eles são ? O que podemos usar de exemplo para evoluirmos?
Citar
o exemplo de Jesus -> O que ele veio nos ensinar há 2000 anos atrás?
Fixação: — Modelando a si mesmo
OBJETIVO:
Fazer a analogia de que assim como a massinha / argila que moldarão, seus
espíritos estão em constante moldagem e esta moldagem depende de cada um
TEMPO
DE DURAÇÃO: Aproximadamente 10 minutos
MATERIAL
NECESSÁRIO: Massinha ou argila
Prece
final
Bibliografia
O Livro dos
Espíritos > Parte primeira - Das causas primárias > Capítulo III - Da
criação > Pluralidade dos mundos
55. São habitados todos os
globos que se movem no espaço?
“Sim e o homem terreno está
longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em
perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que
imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres
racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”
Deus povoou de seres vivos
os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência.
Acreditar que só os haja no planeta que habitamos seria duvidar da sabedoria de
Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado
uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há,
nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa
induzir à suposição de que apenas ela goze do privilégio de ser habitada, com
exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.
56. É a mesma a
constituição física dos diferentes globos?
“Não; de modo algum se
assemelham.”
57. Não sendo uma só para
todos a constituição física dos mundos, seguir-se-á tenham organizações
diferentes os seres que os habitam?
“Sem dúvida, do mesmo modo
que no vosso os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar.”
58. Os mundos mais
afastados do Sol estarão privados de luz e calor, por motivo de esse astro se
lhes mostrar apenas com a aparência de uma estrela?
“Pensais então que não há
outras fontes de luz e calor além do Sol e em nenhuma conta tendes a
eletricidade que, em certos mundos, desempenha um papel que desconheceis e bem
mais importante do que o que lhe cabe desempenhar na Terra? Ademais, não
dissemos que todos os seres são feitos de igual matéria que vós outros e com
órgãos de conformação idêntica à dos vossos.”
As condições de existência dos seres que habitam os diferentes
mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver. Se jamais
houvéramos visto peixes, não compreenderíamos pudesse haver seres que vivessem
dentro d’água. Assim acontece com relação aos outros mundos, que sem dúvida
contêm elementos que desconhecemos. Não vemos na Terra as longas noites polares
iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que há de impossível em ser a
eletricidade, nalguns mundos, mais abundante do que na Terra e desempenhar
neles uma função de ordem geral, cujos efeitos não podemos compreender? Bem
pode suceder, portanto, que esses mundos tragam em si mesmos as fontes de calor
e de luz necessárias a seus habitantes.
Revista
Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1858 > Fevereiro > Escala
Espírita > Segunda ordem - Bons espíritos
Características gerais. ─
Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. As qualidades e a
capacidade de fazer o bem são proporcionais ao grau atingido: uns têm ciência;
outros, sabedoria e bondade; os mais adiantados reúnem o saber às qualidades
morais. Como não se acham completamente desmaterializados, conservam mais ou
menos, conforme sua classe, os traços da existência corporal, tanto na forma da
linguagem quanto nos hábitos, onde chegamos mesmo a descobrir certas manias,
sem o que seriam Espíritos perfeitos.
Compreendem Deus e o
infinito e já desfrutam da felicidade dos bons. Sentemse felizes pelo bem que
praticam e pelo mal que impedem. O amor que os une lhes é uma fonte de inefável
felicidade, que não é alterada nem pela inveja, nem pelos pesares, nem pelos
remorsos, nem por quaisquer outras más paixões que atormentam os Espíritos
imperfeitos, mas todos têm ainda que passar por provas, antes de atingirem a
perfeição absoluta.
Como Espíritos, suscitam
bons pensamentos; desviam os homens dos caminhos do mal; protegem em vida os
que se tornam dignos dessa proteção e neutralizam a influência dos Espíritos
imperfeitos sobre aqueles que não se comprazem em submeter-se a ela.
Quando encarnados, são bons
e benevolentes para com os seus semelhantes. Não são movidos por orgulho ou
egoísmo, nem pela ambição. Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e
fazem o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os
Espíritos designados nas crenças vulgares como bons gênios, gênios protetores,
Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e de ignorância, foram
transformados em divindades benfazejas.
Também podem ser divididos
em quatro grupos principais:
Quinta classe. ESPÍRITOS
BENEVOLENTES
A bondade é sua qualidade
predominante. Gostam de servir aos homens e de protegê-los, mas seu saber é
limitado: seu progresso foi realizado mais no sentido moral que intelectual.
Quarta classe. ESPÍRITOS DE
CIÊNCIA
O que principalmente os
distingue é a extensão dos conhecimentos. Preocupamse menos com as questões
morais do que com as científicas, para as quais têm maior aptidão, mas só
encaram a ciência do ponto de vista da utilidade, nela não misturando nenhuma
das paixões características dos Espíritos imperfeitos.
Terceira classe. ESPÍRITOS
DE SABEDORIA
Seu caráter distintivo são
as qualidades morais da mais elevada ordem. Seus conhecimentos não são
ilimitados, mas são dotados de uma capacidade intelectual que lhes dá um juízo
seguro sobre os homens e as coisas.
Segunda classe. ESPÍRITOS
SUPERIORES.
Reúnem ciência, sabedoria e
bondade. Sua linguagem constantemente digna e elevada só respira benevolência,
e por vezes é sublime. Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos
para nos darem as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, nos
limites do conhecimento permitido ao homem. Comunicamse de boa vontade com
aqueles que de boa-fé procuram a verdade e cuja alma é bastante desprendida dos
laços terrenos para compreendê-la, mas afastam-se dos que são animados pela
curiosidade ou desviados da prática do bem pela influência da matéria.
Quando excepcionalmente reencarnam na Terra, é para cumprir uma
missão de progresso. Oferecem-nos, então, o tipo da perfeição a que a
Humanidade pode aspirar neste mundo.
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