quinta-feira, 15 de março de 2018

Quem eu quero ser enquanto espírito


Tema do mês: Quem sou eu                  Data: 25 de fevereiro 2017

Tema da aula: Quem eu quero ser enquanto espírito

Objetivo da aula: Conhecer a si mesmo de forma mais ampla, considerando que somos espíritos imperfeitos, em evolução e tentar vislumbrar, dentro de nossa atual capacidade, entender aonde queremos e podemos chegar enquanto espíritos eternos

Evangelizador: Cleber Neuman

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Resumo das aulas deste mês

De acordo com os temas propostos durante este mês, pedir aos jovens que recordem o que viram nas outras aulas:
Começamos na integração e a tia Kerley trouxe uma ficha e colocamos coisas que gostávamos e que não gostávamos – Se fossemos um instrumento ou comida, qual seríamos? Qual não seríamos?

Eu e o espelho (revisar aula tia Monica)

Depois, tivemos a aula aonde entendemos mais nossas máscaras... Quais eram os detalhes ou qualidades de nossa personalidade que demonstrávamos a todos? Quais eram aquelas que escondíamos atrás das máscaras?

E então, ao longo do mês focamos muito em nós mesmos e entendendo como somos, o que gostamos e o que sentimos nesta vida atual... Mas considerando que no espiritismo, aprendemos que somos espíritos eternos, ainda imperfeitos e estamos em evolução, na aula de hoje ampliaremos um pouco mais nossa visão de nós mesmos. Se de fato já tivemos inúmeras encarnações atrás e sabemos que outras virão, o que queremos para nós (espíritos)? -> Sabemos aonde queremos chegar?

É fácil entender o que seria um espírito mais evoluído do que nós?

Desenvolvimento:30´

Partindo do ponto de vista desta vida, mostrar-lhes o vídeo:

O que é se reformar intimamente?

Mostrar algumas notícias mundiais atuais e pedir que debatam.

Estamos fazendo progresso nesta vida?
Como indivíduos?  E como grupo?

O que eles observam no mundo hoje que poderia melhorar?
     Xenofobia
     Fome
     Violência
     Desperdício
     Desgaste recursos naturais
     Distribuição desigual das riquezas

Mostrar-lhes de que as mudanças começam em cada um de nós. Cada um é responsável por disseminar um pouco de amor, caridade, compaixão, paciência, resiliência – Não resolveremos todos os problemas do mundo de uma só vez. Mas somos responsáveis pela corrente do bem.

Pedir que façam um exercício de se imaginarem daqui a algumas encarnações na Terra. O que imaginam que acontecerá?

Eles enquanto indivíduos, terão evoluído? O que se imaginam fazendo?
Como espíritos mais evoluídos, como acham que a sociedade se comportará?

O que melhorará? O que permanecerá?

Mencionar sobre o que o Livro dos espíritos menciona sobre passarmos a ser um mundo de Espiação e Provas para um mundo de regeneração.

Falar brevemente sobre a Puralidade dos Mundos -> Há mundos com espíritos mais perfeitos -> Como eles são ? O que podemos usar de exemplo para evoluirmos?

Citar o exemplo de Jesus -> O que ele veio nos ensinar há 2000 anos atrás?


Fixação: Modelando a si mesmo

OBJETIVO: Fazer a analogia de que assim como a massinha / argila que moldarão, seus espíritos estão em constante moldagem e esta moldagem depende de cada um

TEMPO DE DURAÇÃO: Aproximadamente 10 minutos

MATERIAL NECESSÁRIO: Massinha ou argila

Prece final

Bibliografia

O Livro dos Espíritos > Parte primeira - Das causas primárias > Capítulo III - Da criação > Pluralidade dos mundos

55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?

“Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”

Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos seria duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que apenas ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.

56. É a mesma a constituição física dos diferentes globos?

“Não; de modo algum se assemelham.”

57. Não sendo uma só para todos a constituição física dos mundos, seguir-se-á tenham organizações diferentes os seres que os habitam?

“Sem dúvida, do mesmo modo que no vosso os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar.”

58. Os mundos mais afastados do Sol estarão privados de luz e calor, por motivo de esse astro se lhes mostrar apenas com a aparência de uma estrela?

“Pensais então que não há outras fontes de luz e calor além do Sol e em nenhuma conta tendes a eletricidade que, em certos mundos, desempenha um papel que desconheceis e bem mais importante do que o que lhe cabe desempenhar na Terra? Ademais, não dissemos que todos os seres são feitos de igual matéria que vós outros e com órgãos de conformação idêntica à dos vossos.”

As condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver. Se jamais houvéramos visto peixes, não compreenderíamos pudesse haver seres que vivessem dentro d’água. Assim acontece com relação aos outros mundos, que sem dúvida contêm elementos que desconhecemos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que há de impossível em ser a eletricidade, nalguns mundos, mais abundante do que na Terra e desempenhar neles uma função de ordem geral, cujos efeitos não podemos compreender? Bem pode suceder, portanto, que esses mundos tragam em si mesmos as fontes de calor e de luz necessárias a seus habitantes.

Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1858 > Fevereiro > Escala Espírita > Segunda ordem - Bons espíritos

Características gerais. ─ Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. As qualidades e a capacidade de fazer o bem são proporcionais ao grau atingido: uns têm ciência; outros, sabedoria e bondade; os mais adiantados reúnem o saber às qualidades morais. Como não se acham completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme sua classe, os traços da existência corporal, tanto na forma da linguagem quanto nos hábitos, onde chegamos mesmo a descobrir certas manias, sem o que seriam Espíritos perfeitos.

Compreendem Deus e o infinito e já desfrutam da felicidade dos bons. Sentemse felizes pelo bem que praticam e pelo mal que impedem. O amor que os une lhes é uma fonte de inefável felicidade, que não é alterada nem pela inveja, nem pelos pesares, nem pelos remorsos, nem por quaisquer outras más paixões que atormentam os Espíritos imperfeitos, mas todos têm ainda que passar por provas, antes de atingirem a perfeição absoluta.

Como Espíritos, suscitam bons pensamentos; desviam os homens dos caminhos do mal; protegem em vida os que se tornam dignos dessa proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre aqueles que não se comprazem em submeter-se a ela.

Quando encarnados, são bons e benevolentes para com os seus semelhantes. Não são movidos por orgulho ou egoísmo, nem pela ambição. Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.

A esta ordem pertencem os Espíritos designados nas crenças vulgares como bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e de ignorância, foram transformados em divindades benfazejas.

Também podem ser divididos em quatro grupos principais:

Quinta classe. ESPÍRITOS BENEVOLENTES

A bondade é sua qualidade predominante. Gostam de servir aos homens e de protegê-los, mas seu saber é limitado: seu progresso foi realizado mais no sentido moral que intelectual.

Quarta classe. ESPÍRITOS DE CIÊNCIA

O que principalmente os distingue é a extensão dos conhecimentos. Preocupamse menos com as questões morais do que com as científicas, para as quais têm maior aptidão, mas só encaram a ciência do ponto de vista da utilidade, nela não misturando nenhuma das paixões características dos Espíritos imperfeitos.

Terceira classe. ESPÍRITOS DE SABEDORIA

Seu caráter distintivo são as qualidades morais da mais elevada ordem. Seus conhecimentos não são ilimitados, mas são dotados de uma capacidade intelectual que lhes dá um juízo seguro sobre os homens e as coisas.

Segunda classe. ESPÍRITOS SUPERIORES.

Reúnem ciência, sabedoria e bondade. Sua linguagem constantemente digna e elevada só respira benevolência, e por vezes é sublime. Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos para nos darem as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, nos limites do conhecimento permitido ao homem. Comunicamse de boa vontade com aqueles que de boa-fé procuram a verdade e cuja alma é bastante desprendida dos laços terrenos para compreendê-la, mas afastam-se dos que são animados pela curiosidade ou desviados da prática do bem pela influência da matéria.

Quando excepcionalmente reencarnam na Terra, é para cumprir uma missão de progresso. Oferecem-nos, então, o tipo da perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.

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