Tema
do mês: Atitudes cristãs Data:
19 Setembro 15
Objetivo
Formativo: Compreender
que a convivência equilibrada entre as pessoas é base para a transformação
moral.
Objetivo
Informativo: Perceber que
a ascensão espiritual está intrinsecamente ligada a reforma íntima.
Tema
da aula: Fraternidade e Paz.
Objetivo da aula: Conscientizar a importância
de transformar as virtudes em hábitos que nos ajudarão no nosso progresso moral
e espiritual.
Evangelizador: Ísis Bello
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: Conflitos...
fugir, participar ou fingir que não viu? - 8´
Durante uma viagem de um
grupo de amigos, uma garota do grupo chega primeiro ao hotel, junto com um
amigo e enquanto aguardam as demais pessoas chegarem, o pessoal do hotel
entrega para esse menina um punhado de chocolates suíços como brindes do hotel
para todo aquele grupo de amigos que estavam chagando. O amigo que estava com
ela percebe que ela foi comendo um a um e quando todos chegaram, não havia mais
chocolates para entregar ao restante do grupo. Muito irritado com a atitude da
garota, o amigo que estava com ela chega em outro amigo e começa a reclamar
sobre essa menina:
- ela é muito folgada,
comeu todos os chocolates que ganhamos, vocês nem puderam ver a cor deles...
como pode ser tão cara de pau... nem me ofereceu o chocolate que eu tinha
direito... Você não acha que eu tenho razão de ficar bravo?
Então, o amigo responde:
- sabe, você tem razão!
Percebendo a irritação
do colega, a garota chega para esse mesmo amigo (que chegou depois, com o
restante do grupo) e diz:
- não dê ouvidos a esse
menino... ele chegou aqui comigo e nem me falou oi, ficou parado feito uma
múmia fingindo que eu nem estava aqui... fiquei tão irritada que acabei comendo
todos os chocolates... você não acha que eu estou certa de ficar brava com ele?
Então, o amigo responde:
- sabe de uma coisa,
você está certa!
Ao ver a confusão que
estava acontecendo, uma outra menina que também chegou depois, com o restante
do grupo, se aproxima deste amigo que ficou no meio da confusão e diz:
- Isso que você acabou
de fazer é um contrassenso! Onde já se viu... você diz que todos estão certos
só para não se complicar??? Vai ficar em cima do muro???
Então, o amigo responde:
- É verdade.... você
está coberta de razão!!!
Quem está certo?
Será que esse menino
fugiu da responsabilidade? Qual é a sua responsabilidade, neste caso?
Essa cena demonstra uma
dificuldade nossa em resolver os nossos conflitos? Quem teve essa dificuldade?
Desenvolvimento: De quem é a verdade? - 30´
- Cada um tem uma
percepção sobre a realidade. A verdade entre 3 pessoas que se relacionam,
revela 3 óticas/visões diferentes... Cada um tem a sua própria perspectiva de
compreensão. Caso colocássemos um arquiteto, um artista e um pedreiro em uma
sala para darem a opinião sobre a decoração dessa sala, os 3 terão opiniões
completamente diferentes, cada um olhando aquilo que lhe parece fazer mais
sentido, de acordo com suas habilidades profissionais, essas são suas verdades
pessoais.
- Quando se trata de
conflitos, se for entre duas pessoas há então, pelo menos, 4 verdades: a minha,
a sua, uma que podemos construir e a verdade absoluta que é Deus! Essa última
ultrapassa todas as nossas verdades pessoais.
- Quando olhamos dessa maneira, podemos ter mais
indulgência com o outro e podemos admitir que o outro também pode estar com a
verdade. E, as vezes, a verdade do outro pode ter um tamanho que ultrapassa a
nossa, então, saímos do estágio de arrogância querendo fazer do meu ponto de
vista a verdade absoluta e passamos para um estágio de cumplicidade onde
compartilhamos os nossos pontos de vistas, nossas verdades. Assim, construímos
em um ambiente mais fraterno essa “terceira” verdade, a qual nos guiará para a
verdade realmente absoluta... Quando conseguimos chegar a esse ponto, acaba-se
a disputa pela verdade, por saber que tem mais razão e juntos podemos olhar
para a verdade de Deus!
- A tolerância, que viram na aula passada também
precisa ser aplicada para que a terceira verdade seja construída.
- Esses são caminhos práticos para podermos
cultivar a fraternidade e paz entre nós.
- Isso é reduzir conflitos sem diminuir as
diferenças. O nosso problema é a diferença, nossa dificuldade em lidar com as
diferenças. Tratamos a diferença como sendo a parte que não está certa, que é
um obstáculo... quando de fato, trata-se apenas de um outro olhar.
Uma maneira prática de tentar resolver conflitos
(como o exemplo da cena descrita) é usar o respeito. Na origem dessa palavra,
entende-se também que significa olhar de um outro jeito. Logo, se assumo a
posição de respeito, assumo que sou capaz de compartilhar olhares diferentes.
Lembram-se da história de Paulo e Estevão? Em
certo momento Paulo (enquanto Saulo) questiona como Estevão conseguia viver em
paz com os fariseus (que naquela época eram os hipócritas) e Estevão responde
que somente convivendo com eles é que se podia entender e praticar aquilo que
Jesus ensinou... Então vemos que os virtuosos precisam daqueles que carecem de virtudes
para crescerem e vice-versa, isso porque mesmo aqueles hipócritas têm em si
virtudes que somos capazes de recolher como pérolas na convivência com eles.
Por isso, não devemos nos colocar à distância daquele que pensa diferente de
nós ou que se coloca como nossos inimigos, até porque, nos inimigos podemos
encontrar as verdades nuas e cruas (que eles apontam ao tentarem nos destruir)
enquanto que poderíamos não ter as verdades tão explícitas vindas de um amigo
que fraternalmente poderia amenizar a maneira como demonstra as verdades o que
nos dificultaria enxergar elas.
- Receber as sombras para se iluminar e oferecer a
luz àqueles que carecem dela ou àqueles que ofereceram a sombra. Nós somente
podemos doar aquilo que temos. É assim que podemos praticar a paz dentro de
nós, mesmo quando somos agredidos.
Bom, então vamos resolver aquela situação, criando
um cenário diferente, baseados nessa conversa que acabamos de ter?
- O que a menina que comeu os chocolates, o que
poderia ter feito de diferente para não ficar bravo com ela?
- E garoto que viu a menina comendo os chocolates,
o que poderia ter feito de diferente?
- E aquele amigo que ficou no meio da confusão,
qual era o papel dele uma vez que o chocolate que era de direito dele nem ao
menos chegou em suas mãos para que ele pudesse decidir se comeria ou daria para
a garota comer...?
- E aquela outra menina que ficou inconformada com
a reação do amigo que estava no meio da confusão? O que ela poderia ter feito
de diferente?
Fixação:Mentalização para Fraternidade
e Paz interior – 10´
“Se
o bem desamparasse o mau, a fraternidade não passaria de mera ilusão”. Emmanuel
Todos
podemos identificar o bem que há em nós, as nossas virtudes? Então, escolham
apenas um bem, uma virtude e digam qual é (quem quiser).
Vamos
fazer uma mentalização para distribuição desse bem/virtude para todos aqueles
que se colocam como nossos inimigos, para aqueles que nos agridem de alguma
maneira...
Visualize
essa virtude saindo do centro do seu peito em forma de luz branca cristalina,
como um feixe de luz que vai crescendo e ficando cada vez mais forte, esse
feixe de luz chega até o inimigo/agressor e penetra o seu coração. Agora, vocês
estão conectados por essa luz branca cristalina e brilhante. Quanto mais você
pensa nessa pessoa, mais luz sai de você em direção à ela.
Todas
as discórdias entre vocês aparecem como sombras que são, neste momento,
iluminadas por essa luz abundante e quanto mais sombra aprece, mais luz sai do
seu peito e ilumina tudo, até que mais nada sombrio reste, mas que tudo seja
pura luz branca cristalina e muito brilhante.
Prece Final: dos evangelizandos
Bibliografia:
Café com
Luz – FEB – Fraternidade e Paz com Alberto Almeida
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