Tema
do Mês: DEUS Data:
21/03/2015
Objetivo Formativo: Desenvolver
sentimento de gratidão e reverência à Deus.
Objetivo Informativo: Reconhecer que
a essência divina está presente em todo o universo.
Tema
da aula: Reinos
Vegetal e Mineral (formação dos mundos)
Objetivo
da aula: Refletir
sobre os aspectos da nossa existência e o que sabemos sobre nossa origem, despertando
a gratidão pela vida, por Deus.
Evangelizador: Ísis Bello
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: Vivenciando os
reinos mineral e vegetal - 10’
Dinâmica
1) Dividir
os participantes em duplas
2) Vendar
uma pessoa da dupla e entregar à outra pessoa sem venda, materiais que ela
passará nas mãos, rosto e braços da pessoa vendada (materiais macios, gelados,
quentes, duros)
3) As
pessoas vendadas deverão descobrir o que foi passado nelas
4) Em
seguida, inverter a venda nas duplas, vendando aquela que estava sem venda.
5) Entregar
outros materiais à aqueles que ficaram de olhos abertos e deixar que as pessoas
vendadas descubram o que é (materiais inorgânicos)
6) As
pessoas vendadas deveram dizer o que perecebem
Desenvolvimento: De onde viemos e
para onde vamos? - 30’
Continuando a dinâmica, desenvolver os temas abaixo em modelo
de discussão, perguntas e respostas, refletindo como podemos aprender com os
minerais e os vegetais:
(CONCEITOS A SEREM TRABALHADOS)
- Fluído Universal – princípio espiritual
- Evolução deste princípio por meio dos reinos
- O que se aprende nos reinos vegetais e minerais (reino mineral
- atração, reino vegetal – sensação), fluidez da água, a influência do sal, do
açúcar sobre a água, por exemplo.
Uma das ações constantes da Divindade, certamente, é a
criação contínua de princípios espirituais (o Espírito nas suas expressões iniciais,
somente com a aquisição da razão, no reino hominal, é que passa a ser
denominado Espírito, que, conceitualmente, é o nome que se dá aos seres
inteligentes da criação), uma vez que, conforme as recentes descobertas
científicas, o Universo está em expansão.
A física quântica revela-nos que o espírito, na sua essência,
é energia pura, portanto, à medida que somos criados por Deus, inicia-se a
nossa trajetória evolutiva no rumo da plenitude.
Sabe-se que o princípio espiritual é criado simples e ignorante,
sem complexidade, de forma que estagiará milhões de anos nos reinos inferiores
da criação (mineral, vegetal e animal), onde desenvolverá funções mais
complexas e conquistará a individualidade, habilitando-se para o despertar da
inteligência e do senso moral.
Em nosso nível de evolução, ainda é para nós uma incógnita a
forma como Deus cria o princípio espiritual, e como o reino mineral
aproxima-nos desse período inicial da criação. Naturalmente notamos que os
Espíritos superiores são muito econômicos quando tratam desse assunto, porque
nos faltam palavras e conhecimento para uma compreensão mais abrangente.
Certamente, com o avanço da ciência, que se dá em um ritmo acelerado,
futuramente teremos mais orientações sobre a evolução do princípio espiritual
no reino mineral.
A benfeitora Joanna de Ângelis, na obra “Iluminação
Interior”, na primeira lição (A Divina Presença), assevera que: ”...
Manifestando-se em sono profundo nos minerais através dos milhões de milênios,
germina, mediante processo de modificação estrutural, transferindo-se para o
reino vegetal...”.
Nesse mesmo sentido, Emmanuel, na obra “O Consolador”, diz
que: “A escala do progresso é sublime e infinita. No quadro exíguo dos vossos
conhecimentos, busquemos uma figura que nos convoque ao sentimento de
solidariedade e de amor que deve imperar em todos os departamentos da natureza
visível e invisível. O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é
instinto. O homem é razão. O anjo é divindade”.
É sabido que o mineral é um corpo natural sólido e cristalino
formado pelo resultado de processos físico-químicos em ambientes geológicos e
possuem como características a cor, o brilho, a tenacidade, a dureza, a
clivagem, o traço, a densidade e a tenacidade.
O mineral está submetido às forças de atração e repulsão, que
terão um efeito evolutivo sobre o princípio espiritual recém-criado,
notadamente na sua estrutura energética inicial, conforme orientação de Joanna
de Ângelis.
Quando se utiliza a frase de que Deus jamais uniria um
Espírito a uma pedra (“A Gênese”, capítulo XI, item 10), convém assinalar que
tal assertiva é verdadeira, porque seria um retrocesso da evolução que o
Espírito, já no estágio da razão, ou que ainda estivesse como princípio
espiritual nos reinos vegetal e animal, com a sua estrutura energética inicial
elaborada, tivesse que regressar ao reino mineral.
Convém citar a obra “Evolução Anímica”, de Gabriel Delanne,
com o escopo de compreendermos um pouco mais o significado da evolução do
princípio espiritual no reino mineral.
Esse autor, numa comparação magnífica, nos diz que no reino
mineral propicia a solidez, a conquista simbólica da estrutura óssea do
princípio espiritual. (Capítulo II, item “A Evolução da Alma”.)
Dessa forma, dentro de nossa linguagem ainda empobrecida,
poderíamos dizer que Deus cria o princípio espiritual, que se expressa
inicialmente como um foco de energia dispersa, sendo que no reino mineral essa
energia se submeteria à ação da lei de atração e repulsão, que basicamente gera
a aglutinação da matéria, a fim de que possa conquistar a solidez, obtendo uma
estrutura energética mais individualizada, no rumo da complexidade.
É por esse motivo que Joanna de Ângelis fala de modificação
estrutural, não obstante nos faltem conhecimento e palavras para melhor nos
expressarmos quanto a esse período evolutivo do princípio espiritual.
Quando falamos que o princípio espiritual é um foco de
energia, obviamente não se trata de uma energia qualquer, porque no ato da
criação Deus está gerando seus filhos, que povoarão o Universo, tanto que na
questão nº 27 de O Livro dos Espíritos os benfeitores espirituais revelam que
existem três coisas que são o princípio de tudo, isto é, Deus, espírito e
matéria - a trindade universal.
Na escalada evolutiva, após estagiar no reino mineral, que
apenas servirá para questões estruturais do princípio espiritual, este irá para
o reino vegetal, onde começará a desenvolver funções mais complexas, pois já
começará a experimentar as sensações rudimentares, a respiração, a alimentação,
a sensibilidade e terá um sistema nervoso ainda embrionário, portanto, estará
submetido a uma vida mais organizada, onde estará presente a vitalidade.
Após milhões de anos, estará habilitado a ingressar no reino
animal, onde, através do instinto, começará a desenvolver as bases da
inteligência, que permitirá ao princípio espiritual converter-se em espírito,
quando adquirir a razão, permitindo-o o ingresso no reino hominal, não podendo
ser esquecido que há os elos de transição entre esses reinos, que poderão se dar
em outros mundos ou nas regiões espirituais.
Por esse motivo, mostra-se inquestionável e verídica a frase
de Léon Denis, na obra “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, a saber: “Na
planta, a inteligência dormita; no animal sonha; só no homem acorda,
conhece-se, possui-se e torna-se consciente”.
Reflitamos sobre a seguinte frase: “Deus prossegue criando
sem cessar. O Seu psiquismo dá nascimento a verdadeiros fascículos de luz, que
contêm em germe toda a grandeza da fatalidade do seu processo de evolução”.
(Joanna de Ângelis, na obra “Iluminação Interior”, no capítulo “A Divina
Presença”.)
Diante do exposto, passamos a compreender a profunda
assertiva de João, o discípulo de Jesus, quando diz que “DEUS É AMOR”, de tal
sorte que somos expressões do seu infinito amor e estamos destinados à
angelitude, cabendo-nos a tarefa de desenvolver o “deus interno” que há dentro
de nós, através da busca da verdade e do bem.
Respondendo à pergunta 585 d’O Livro dos Espíritos, acerca da
divisão da Natureza em três reinos, os Espíritos disseram que do ponto de vista
material há apenas seres orgânicos e inorgânicos, mas do ponto de vista moral
existem evidentemente quatro graus: minerais, vegetais, animais e a espécie
humana.
Os seres que formam o reino mineral só manifestam uma força
mecânica, que decorre unicamente da matéria de que são formados. Faltam-lhes
inteligência e vontade. Tais seres não revelam nem mesmo instintos, o que
mostra que, se neles existe algum princípio diferente da matéria, está ele
completamente abafado, dormente, em total estado de latência e
inatividade.
Os seres que formam o reino vegetal, igualmente até certo
ponto inertes e brutos, não têm inteligência nem vontade ativa, mas apresentam
o movimento interior da vida e realizam um completo ciclo vital: nascem,
crescem, nutrem-se, desenvolvem-se, reproduzem-se, definham e morrem. É que,
além da matéria densa, são dotados do princípio vital, de que deriva essa força
prodigiosa que lhes comunica a vida. Esses seres não revelam, porém,
consciência alguma de sua existência, não sentem prazeres ou dores, não têm
percepções e sentimentos. Só possuem vida orgânica, que lhes é comunicada por
sua união com o princípio vital.
Os seres que formam o reino animal vivem como os vegetais,
mas apresentam movimento e sensações que os vegetais não têm, observando-se, no
tocante aos animais superiores, que seus movimentos são livres e obedecem
nitidamente à vontade, o que revela que possuem certo grau de inteligência.
Prevalece, contudo, no animal o instinto – sua inteligência não lhe dá inteira
capacidade de raciocinar.
Fixação: Ideoplastia – 5´
Fechem os olhos e visualizem uma luz branca, poderosa, forte,
cristalina e brilhante. Essa luz entra no planeta Terra e vai diminuindo de
tamanho, diminuindo, diminuindo, diminuindo e se quebrando em vários pedacinhos
bem pequninos, do tamanho de vagalumes.
Cada luz pequenina vai se transformando em cristais, pequenos
cristais que vão atraindo como um imã outros pedaços do mesmo material que são
feitos e assim, vão se transformando em grandes cristais. Alguns destes
cristais se transformam em pedacinhos de ouro, prata, cobre, e ficam enterrados
lá no meio da Terra.
A luz que se transformou nesses materiais começa a brilhar
novamente e esses materiais começam então a se transformar em pequenas
sementes. A luz vai recheando as sementes com vida, com pequeninas células
cheias de necessidades, elas precisam de água e nutrientes para crescerem.
Então elas vão recebendo do solo tudo o que precisam e
crescem até se transformarem em árvores lindas, grandes e pequenas, verdes e
coloridas. E a luz delas vai crescendo cada vez mais, conforme crescem as
árvores...
Essa luz intensa vai ficando muuuito brilhante, muuuito
forte, muuuito grande e transforma as árvores em pequenos corações, corações
que batem muuuito rápido e estão dentro do peito de vários peixinhos dourados,
que nadam rápido e felizes pelas águas geladas do rio. E conforme vão nadando,
a luz vai voltando a brilhar e a ficar cada vez mais e mais forte nestes
corações. Quanto mais os peixinhos nadam, mais brilha a luz, mais cresce essa
luz e ela vai ficando tão grande e tão forte que nem dá para ver direito o
tamanho dela...
A luz de todos aqueles corações vai se juntando novamente e
ganhando muuuita força até que vai se transformando em um coração grande que
bate forte. Esse coração, agora bate dentro do peito de um pequeno bebê. Um
bebê tão pequeninho, dentro da barriga de sua mãe.
Esse bebê vai crescendo e se transformando em uma criança
feliz. Seu coração bate e ilumina todo seu corpo, e a medidade que a criança
cresce, essa luz vai ganhando mais força e mais brilho. E agora, essa luz é tão
forte e tão grande, tão cristalina, branquinha que vai se transformando em um
novo coração. Um coração leve, bonito, que agora tem várias cores e bate com
muuuuita alegria, vive com a felicidade plena, em todos os momentos. Bate com
tanta força que nada pode interromper essa força e esse brilho. Esse coração
agora está em um corpo lindo, angelical, perfeito, 100% saudável. Seu brilho e
sua força são tão grandes que ele irradia luz por todos os lados e envolve com
essa luz tudo o que está ao seu redor e tudo o que este corpo cria (seus
pensamentos iluminados, seus sentimentos cheios de amor...)
Agora, vamos olhar para essa imagem que vemos, para essa luz
e deixar que ela nos envolva completamente.
Vamos sentindo essa luz dentro do nosso coração, aquecendo
nosso peito e enchendo nossas vidas de alegria e muita gratidão ao nosso
criador que nos permite vivenciar e aprender tudo isso e muito mais...
Prece Final
Bibliografia
Criação Divina - Elementos Gerais do Universo: Espírito e
Matéria
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - FEB
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - FEB
Tudo no Universo procede de Deus, suprema potência criadora. Deus
criou o fluido universal ou matéria cósmica, que enche o espaço infinito e é,
verdadeiramente, o elemento primitivo, a partir do qual se forma tudo o que no
Universo é material: os mundos e todos os seres. Estes são a concretização das
idéias divinas, por força da Sua onipotente vontade. Deus criou também o
espírito, elemento inteligente, o qual é submetido a longa elaboração através
dos diversos reinos da Natureza.
No contato com minerais, vegetais e animais, o princípio
inteligente recebe impressões que, pela repetição, vão-se fixando, dando origem
a automatismos, reflexos, instintos, hábitos, memória, e acabam por integrar-se
em individualidades conscientes, dotadas de razão e vontade, livre-arbítrio e
responsabilidade, destinadas a progredir até que adquiram pureza e perfeição
que as aproximam da Inteligência Suprema. Então, Espíritos puros e perfeitos,
que adquiriram com a perfeição um profundo conhecimento das leis universais,
possuindo também os mais elevados sentimentos e excelsas virtudes, detentoras
de sentidos e poderes espirituais superiores, as idéias divinas tornam-se-lhes
perceptíveis, são-lhes transmitidas e, executores que podem ser da Suprema
Vontade, concretizam-nas em formas materiais, elaborando mundos e presidindo
neles ao desabrochar da vida. Tornam-se assim, colaboradores de Deus na obra da
Criação.
Portanto, a idéia criadora procede de Deus e pode surgir no
Espírito. Só o Espírito pode conceber idéias. A idéia toma forma pela ação da
vontade divina ou do Espírito sobre o fluido universal que, pela sua natureza
intermediaria entre o Espírito e a matéria, está apto a receber a influência
daquele, transmitindo-a a esta.
A Evolução Segundo o Espiritismo
Acesse o conteúdo completo em: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=7208&onde=1
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